Aline Karine Nunes e Tamar Cristina Ludwig

 

A MÚSICA COMO CONTRIBUIÇÃO PEDAGÓGICA PARA O PROCESSO DE APRENDIZAGEM NO ENSINO DE HISTÓRIA


Desde a implementação do ensino de História no Brasil, “datada no ano de 1837, com a fundação do Colégio D. Pedro II, na corte do Rio de Janeiro, e que determinou a inserção da história no currículo” (SCHMIDT, 2012) até os dias atuais, o ensino de História passou por inúmeras transformações e uso de diferentes metodologias de ensino.

           

Para aperfeiçoar o ensino e a aprendizagem dos fatos e saberes históricos, é possível utilizar informações contidas em diferentes suportes como: jornais, livros, revistas, pesquisas em sites, visitas virtuais á feiras, museus, exposições, vídeos, músicas, trechos de filmes, entre outros.

           

Como sabemos a importância do uso das metodologias integram estratégias, técnicas e atividades voltadas a diferentes situações didáticas vividas em sala de aula para que o aluno possa se apropriar de conhecimentos. Para este texto, destaca-se a música como um método de ensino na disciplina de história. Segundo Gasparin, todo processo de ensino-aprendizagem é encaminhado para, explicitamente, confrontar os sujeitos da aprendizagem – os alunos – com o objeto sistematizado do conhecimento – o conteúdo. (Gasparin, p. 49, 2007).

 

Vygotsky (1989, p. 74), diz que “os conceitos não espontâneos não são aprendidos mecanicamente, mas evoluem com a ajuda de uma vigorosa atividade mental por parte da própria criança”. Isso quer dizer que a aprendizagem somente é significativa a partir do momento em que os educandos introjetam, incorporam ou, em outras palavras, apropriam-se do objeto do conhecimento em suas múltiplas determinações e relações, recriando-o e tornando-o “seu”, realizando ao mesmo tempo a continuidade e a ruptura entre o conhecimento e o científico. (Gasparin, p. 50, 2007).

 

As ações didático-pedagógicas e os recursos necessários para a realização do processo de ensino e aprendizagem são definidos por alguns aspectos como a experiência do professor, conteúdo, interesses e necessidades dos alunos, concepção teórico-metodológica. O autor Gasparin diz que o professor auxilia o aluno a elaborar a representação mental do objeto do conhecimento.

 

A tarefa do professor e dos alunos desenvolve-se por meio de ações didático-pedagógicas necessárias à efetiva construção conjunta do conhecimento escolar. [...] Os educandos e o professor efetivam, aos poucos, o processo dialético de construção do conhecimento escolar que vai do empírico ao concreto pela mediação do abstrato, realizando as operações mentais de analisar, comparar, criticar, levantar hipóteses, julgar, classificar, deduzir explicar, generalizar, conceituar, etc. (Gasparin, p. 51. 2007).

 

Segundo Vygotski, o processo de desenvolvimento dos conceitos científicos e dos conceitos cotidianos são diferentes, a evolução não se repete. A relação da experiência própria de cada indivíduo com os conceitos científicos é diferente da mesma relação com os conceitos espontâneos. Surgem e se formam na experiência pessoal da criança. (Gasparin, p. 59, 2007).

 

Gasparin (2007), diz que os educandos, como sujeitos aprendentes, ativos e participantes, realizam sua aprendizagem – autoaprendizagem – a partir do que já sabem e na interação com seu professor e com colegas, isto é, na interaprendizagem. A interação constitui, uma corresponsabilidade de professor e alunos no processo de aprendizagem. (Gasparin, p. 105, 2007).

 

Podem ser consideradas como metodologia de ensino de história o uso de aula expositivo dialogada, leitura de mundo, leitura orientada de textos selecionados, trabalhos em grupo, pesquisa sobre o tema, seminário, entrevistas, análise de filmes e vídeos, discussões, debates, observação da realidade, trabalhos individuais, trabalhos em laboratório, tarefas de assimilação de conteúdos com outras disciplinas, recursos audiovisuais, ensino com pesquisa. (Gasparin, p. 108, 2007). Quanto ao uso de novas tecnologias como um recurso didático usamos a informática, computados, multimídia, internet, pen-drive, hipermídia, ferramentas para educação a distância como: chats ou bate-papo, listas de discussão, webconferência, etc. Essas tecnologias auxiliam no processo de ensino e aprendizagem, tanto em forma física quanto em forma virtual.

 

Na sala de aula, a ação do professor tem como objetivo criar as condições para a atividade de análise necessárias para a realização do processo de aprendizagem.  Segundo a autora Bréscia (2003, p. 81) “ [...] o aprendizado de música, além de favorecer o desenvolvimento afetivo da criança, amplia a atividade cerebral, melhora o desempenho escolar dos alunos e contribui para integrar socialmente o indivíduo”. A mediação do professor realiza-se de fora para dentro quando o professor atua como um agente cultural externo e possibilita aos educandos o contato com o conteúdo.

 

Segundo a autora Bréscia (2003), “ a música é uma linguagem universal, tendo participado da história da humanidade desde as primeiras civilizações”. Para Gainza (1988, p. 22) “A música e o som, enquanto energia estimula o movimento interno e externo no homem; impulsionam-no a ação e promovem nele uma multiplicidade de condutas de diferentes qualidade e grau”.

 

Nogueira (2003) expôs a música como um a experiência que “ [...] acompanha os seres humanos em praticamente todos os momentos de sua trajetória neste planeta. E, particularmente nos tempos atuais, deve ser vista como umas das mais importantes formas de comunicação [...]. A experiência musical não pode ser ignorada, mas sim compreendida, analisada e transformadas criticamente” (NOGUEIRA, 2003).

 

Diante do que foi exposto pelos autores citados acima, ressaltamos o uso da música em sala de aula como um recurso didático, têm ganhado destaque nas aulas de História, com o intuito de contribuir para o processo de ensino aprendizagem dos educandos. Conforme evidenciou a autora David (2012): “Privilegiar a linguagem musical no ensino de História significa construir conhecimento, por meio de um recurso didático motivador e prazeroso que envolve larga possibilidade de trato metodológico. Para tanto, faz-se necessário, principalmente, reconhecer que a música é arte e conhecimento sociocultural, portanto, uma experiência cotidiana na vida do homem” (DAVID, 2012, p. 01).

 

De acordo com ABUD (2005. p. 316) “As letras de música se constituem em evidências, registros de acontecimentos a serem compreendidos pelos alunos em sua abrangência mais ampla, ou seja, em sua compreensão cronológica, na elaboração e re-significação de conceitos próprios da disciplina. Mais ainda, a utilização de tais registros colabora na formação dos conceitos espontâneos dos alunos e na aproximação entre eles e os conceitos científicos. Permite que o aluno se aproxime das pessoas que viveram no passado, elaborando a compreensão histórica, que “vem da forma como sabemos como é que as pessoas viram as coisas, o que tentaram fazer, o que sentiram em relação a determinada situação.” (Apud DUARTE, 2005).

 

A música está presente no nosso dia-a-dia. Ela é capaz de prender a atenção das pessoas quando a linguagem musical é do agrado dos ouvintes. Nos dias atuais, com o avanço do uso da internet, a música é acessível a todos nos mais diversos estilos musicais, esse acesso pode ocorrer pelo rádio, YouTube, plataformas digitais, entre outros.

 

A música popular brasileira foi um dos instrumentos utilizados para criticar a ditadura militar no Brasil, regime político instituído no Brasil no ano de 1964 e que teve fim em 1985. Segundo Boris Fausto, “a implantação da ditadura militar, tinha como intuito de livrar o país da corrupção e do comunismo e para restaurar a democracia, porém o novo regime começou a mudar as instituições do país através de decretos (chamados de atos institucionais- AI).” (FAUSTO, 2019, p. 397).  

 

Muitos artistas brasileiros escreveram canções criticando o regime imposto no Brasil. Porém, as letras eram analisadas pelo órgão responsável pela censura e barradas de ser divulgadas por conter um conteúdo que expressava a insatisfação da população perante o regime.

 

Um exemplo de música escrita neste período é a música: Cálice, composta por Chico Buarque e Gilberto Gil em 1973. Segundo os relatos de Gilberto Gil, “ Na semana santa de 1973, Gilberto Gil e Chico Buarque se reuniram no apartamento De Chico para compor uma música. Devido ao período vivido no país na época e por se tratar de uma sexta-feira santa, surgiu a ideia do Calvário e do cálice de Cristo. No dia seguinte, Gil já havia escrito um trecho da música, e quando Chico Buarque cantou o refrão, percebeu o sentido da palavra de censura que Cálice representava, uma forma de expressar o sofrimento de um ser divino e o cale-se representando o regime de censura. No decorrer da letra da canção, foi abordado o silêncio e a censura.”. (GIL, [S.D.])

 

A música “Cálice” foi escrita pelos autores, com o intuito de posiciona-se contra ao regime implantado no Brasil durante os anos de 1964-1985. Muitos professores utilizam a música em sala de aula, justamente para mostrar aos alunos as durezas vividas pela população e o silêncio, pois o direito de liberdade de expressão havia sido retirado pelos atos institucionais.  Os versos: “ Pai, afasta de mim esse cálice”; e “ Tanta mentira, tanta força bruta”, transmite a ideia do sofrimento que a população vivia, devido à violência e a tortura, praticada pelos órgãos responsáveis.

 

A frase: “De vinho tinto de sangue”, transmite a ideia do sofrimento das pessoas e das famílias que eram vítimas das torturas. Muitas pessoas eram presas, torturadas e mortas pelo regime militar, por este motivo, os autores da música utilizaram a frase “De vinho tinto de sangue”.

 

Cálice (1973)

 

Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue

Pai, afasta de mim esse cálice, pai
Afasta de mim esse cálice, pai
Afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue

Como beber dessa bebida amarga
Tragar a dor, engolir a labuta
Mesmo calada a boca, resta o peito
Silêncio na cidade não se escuta

De que me vale ser filho da santa
Melhor seria ser filho da outra
Outra realidade menos morta
Tanta mentira, tanta força bruta

Pai (Pai)
Afasta de mim esse cálice (Pai)
Afasta de mim esse cálice (Pai)
Afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue

Como é difícil acordar calado
Se na calada da noite eu me dano
Quero lançar um grito desumano
Que é uma maneira de ser escutado

Esse silêncio todo me atordoa…

(BUARQUE, C. GIL, G.)

 

Outra música que vale ressaltar é o hino ufanista: Eu te amo, composta pela dupla Dom e Ravel, em 1970 e gravada pela banda: Os incríveis, ainda em 1970. O objetivo da gravação da música era exaltar o regime militar e animar a população para a competição da copa do mundo, o qual o Brasil participou e foi o campeão da edição disputado no México. Durante o governo de Emilio Garrastazu Médici, o governo lançou o Programa: “Milagre Brasileiro”, cujo objetivo era melhorar a economia do Brasil. Aliado ao avanço das telecomunicações no país, o governo de Médici utilizou a propaganda para melhorar a visão que o povo tinha sobre a ditadura militar. (FAUSTO, 2019, p. 413).

 

 

Eu te amo meu Brasil (1970)

 

As praias do Brasil ensolaradas (Lá lá lá lá...)
O chão onde o país se elevou (Lá lá lá lá...)
A mão de Deus abençoou
Mulher que nasce aqui
Tem muito mais amor

O Céu do meu Brasil tem mais estrelas (Lá lá lá lá...)
O Sol do meu país, mais esplendor (Lá lá lá lá...)
A mão de Deus abençoou
Em terras brasileiras vou plantar amor (Todo mundo agora)

Eu te amo, meu Brasil, eu te amo
Meu coração é verde, amarelo, branco, azul anil
Eu te amo, meu Brasil, eu te amo
Ninguém segura a juventude do Brasil

As tardes do Brasil são mais douradas (Lá lá lá lá...)
Mulatas brotam cheias de calor (Lá lá lá lá...)
A mão de Deus abençoou
Eu vou ficar aqui
Porque existe amor

No carnaval, os gringos querem vê-las (Lá lá lá lá...)
Num colossal desfile multicor (Lá lá lá lá...)
A mão de Deus abençoou
Em terras brasileiras vou plantar amor (Todo mundo agora)

Eu te amo, meu Brasil, eu te amo
Meu coração é verde, amarelo, branco, azul anil
Eu te amo, meu Brasil, eu te amo
Ninguém segura a juventude do Brasil

Adoro meu Brasil de madrugada (Lá lá lá lá...)
Nas horas que eu estou com meu amor (Lá lá lá lá...)
A mão de Deus abençoou
A minha amada vai comigo aonde eu for

As noites do Brasil tem mais beleza (Lá lá lá lá...)
A hora chora de tristeza e dor (Lá lá lá lá...)
Porque a natureza sopra
E ela vai-se embora
Enquanto eu planto amor

Eu te amo meu Brasil, eu te amo
Meu coração é verde, amarelo, branco, azul anil
Eu te amo meu Brasil, eu te amo
Ninguém segura a juventude do Brasil (Outra vez)

Eu te amo meu Brasil, eu te amo
Meu coração é verde, amarelo, branco, azul anil
Eu te amo meu Brasil, eu te amo
Ninguém segura a juventude do Brasil (Pra terminar agora)

Eu te amo meu Brasil, eu te amo
Meu coração é verde, amarelo, branco, azul anil

(INCRÍVEIS, 1970).

 

Desta forma, é fundamental que o professor utilize metodologias diferenciadas para favorecer o ensino e a aprendizagem dos seus alunos. E a música surge neste processo como um importante instrumento que auxilia a aprendizagem dos educandos e a formação do educando como um ser atuante e pensante na sociedade atual.

 

Referências

Aline Karine Nunes, Graduada em História pela Universidade Paranaense- UNIPAR.

 

Tamar Cristina Ludwig, Graduada em História pela Universidade Paranaense- UNIPAR.

 

Referências bibliográficas

ABUD. K. Registro e representação do cotidiano: A música popular na aula de História. Campinas: Vol. 25, n. 67, p. 309-317, 2005.

 

BRÉSCIA, V. L. P. Educação musical: Bases psicológicas e ação preventiva. São Paulo: Átomo, 2003.

 

DAVID, Célia Maria. Música e ensino de História: Uma proposta, 2012. Disponível em:

https://acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/46189/1/01d21t06.pdf. Acesso em: 24 mar. de 2021.

 

DUARTE, M. J.F. Representações dos movimentos político-culturais da década de 60 nos jovens de ensino médio. 2005. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo.

 

FAUSTO, B. História do Brasil. 14° ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2019.

 

GASPARIN, J.L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 4. ed. revista e ampliada. Campinas, SP: Autores Associados, 2007.

 

GAINZA, V. H. de. Estudos de psicopedagogia musical. Tradução de Beatris A. Cannabrava. 2° ed. São Paulo: Summus,1988, vol.31.

 

GIL, G. Homepage de Gilberto Gil. Disponível em: https://gilbertogil.com.br/conteudo/musicas/pagina/2/. S. D. Acesso em: 27 mar. de 2021.

 

INCRIVEIS, O. Homepage da banda Os incríveis. Disponível em: http://oincrivelnetinho.com/. Acesso em: 01 abr. de 2021.

 

NOGUEIRA, M. A. A música e o desenvolvimento da criança. Revista da UFG, Vol. 5, No. 2, dez 2003.

 

SCHMIDT, M. A. M. S.  História do ensino de história no Brasil: Uma proposta de periodização. Revista História da Educação, vol. 16, núm. 37, maio-agosto, 2012, p. 73-91.

44 comentários:

  1. Aline e Tamar,
    Bom dia!
    Parabéns pelo trabalho!
    Achei interessante o texto contemplar letras de canções com conteúdos antagônicos refletindo aspectos de resistência e de conformismo, remetendo à perspectiva desenvolvida por Marilena Chaui acerca das culturas populares.
    Apesar de reconhecer a canção como fonte para o ensino de história, pergunto: Como despertar o interesse dos alunos na audição e no conteúdo escrito das canções que retratam episódios do passado (neste caso a Ditadura Civil-Militar), tendo em vista, as formas de fruíção e consumo das canções (música) na atualidade?
    Leandro Braz da Costa.

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    1. Bom dia Leandro,
      Acreditamos que a música é uma excelente metodologia para o ensino de História. E o primeiro passo é descobrir o interesse e a motivação dos alunos em aprender o conteúdo que está sendo explanado. Pretendemos cativar o interesse dos alunos mostrando-lhes as produções culturais do período estudado e o papel desempenhado pelos órgãos de censura frente á liberdade de expressão dos artistas na época do regime. Salientando que nos dias atuais, os artistas possuem liberdade para escrever, produzir e lançar música conforme o gosto do seu público alvo.

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    2. Boa noite, Tamar!

      Obrigado pela resposta!

      Abraços cordiais!

      Leandro Braz da Costa.

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    3. Boa noite Leandro. A disciplina de história é uma disciplina que podemos abranger metodologias diferentes para se trabalhar conteúdos da história e uma destas metodologias escolhidas foi a música. Os alunos adoram interagir na sala de aula com música e atualmente temos tecnologias que podem nos auxiliar como por exemplos gravar vídeos no TikTok, podemos levar para a sala de aula muito conteúdo e muita produção por meio das músicas. Os alunos da atualidade gostam de interagir uns com os outros com as redes sociais. Obrigada. Espero ter ajudado também!

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  2. Bom dia!
    ótimo trabalho, eu sou uma super apoiadora do ensino utilizando o método da musicalidade, acredito que além de ser mais agradável é um meio memorável, já que conseguimos sempre gravar letras de musicas mesmo depois de muitos anos. Mas em relação a questão da musica como forma de ensino, como você acha que seria aceita essa idéia dentro das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação, quais mudanças dentro do ensino de história traria, na sua opnião?

    Danielle Stefany Dafico Salvador

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    1. Olá Danielle. Obrigada pelo elogio. Os adolescentes de hoje em dia gostam muito de interagir com coisas diferentes e uma dessas coisas é a música como parte das metodologias de ensino para interagir melhor com os alunos, para fixar melhor os conteúdos na memória, pois, com paródias e a própria música eles acabam fixando os conteúdos e entendendo melhor os conteúdos de história. Esses conceitos de conteúdos está na BNCC sim e faz parte das diretrizes, mas a maneira de como o professor vai aplicar o conteúdo cada professor vai adaptar a sua aula como quiser, pois, ainda tem professores que preferem seguir com métodos tradicionais, só usando o livro didático. Eu e minha amiga Tamar somos professoras que gostamos de inovar as metodologias na sala de aula de acordo com a realidade dos alunos. Obrigada. Espero ter ajudado você!

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    2. Bom dia Danielle,
      Ressaltando a resposta da minha colega Aline, A música está presente na vida das pessoas desde o seu nascimento, sendo assim, durante a jornada escolar dos educandos, eles entram em contato com a musicalização o tempo todo. As diretrizes curriculares nós transmitem a ideia de que precisamos contribuir na formação humana dos educandos, em seus aspectos sociocultural, no contexto histórico e na sua formação acadêmica. Acreditamos que a música vai ressaltar a aprendizagem dos alunos e contribuir para o desenvolvimento das competências e habilidades do conhecimento histórico.

      Tamar Cristina Ludwig.

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  3. Boa tarde. Q tema ótimo. Poderiam explicar mais sobre a recepção das turmas? Questões do como (plano de aula) e como avaliam. Obrigada.
    Ivaneide Barbosa Ulisses

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    1. Boa noite Ivaneide,
      A música deve ser usada para complementar os conhecimentos adquiridos pelos alunos durante a explanação dos conteúdos. Propomos iniciar a exposição do conteúdo com rodas de conversas, debates, leituras de textos e por fim, a música enquanto um recurso didático contribui para a aprendizagem dos educados. Ao realizar a análise crítica das letras das músicas propostas, estamos contribuindo para o desenvolvimento do pensamento crítico dos educandos, e colaborando para que os mesmos se tornem sujeitos pensantes e ativos na sociedade em que vivem.

      Tamar Cristina Ludwig.

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    2. Olá. A recepção das turmas em qual sentido seria? Nós usamos a música para trabalhar com diversos conteúdos em sala de aula. Mas como exemplo de que essa metodologia lúdica dá certo pegamos e citamos esses exemplos do nosso artigo. Eu já apliquei a música na sala de aula e os alunos sentem-se mais atraídos para aprender e interagir com a nossa aula. Muitas vezes os alunos sentem sono na disciplina de História se os professores trabalharem apenas com a teoria em sala de aula. Não estou criticando professores que usam a metodologia tradicional, mas apenas exemplificando novas formas de se trabalhar a história em sala de aula e mostrando que a musicalidade também é rica em conteúdos de história. Obrigada. Espero ter ajudado.

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  4. Caros, outra coisa: conhecem o livro da profa Miriam Hermeto "Canção popular brasileira e ensino de História( Autêntica)? Gosto muito dele. Abraço
    Ivaneide Barbosa Ulisses

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    1. Boa tarde Ivaneide,
      Não conheço o livro, mais vou procurar realizar a leitura do mesmo.
      Grata pela Indicação!

      Tamar Cristina Ludwig.

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    2. Olá. Não conheço ainda, mas vou procurar ler. Muito obrigada pela dica de leitura. Agradecemos sua participação!

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  5. Obrigada Tamar pela resposta. Respostas.
    Ivaneide Barbosa Ulisses

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  6. Olá, é com prazer que quero saudar as autoras pelo belíssimo trabalho, é, sem dúvidas, um inteligente e agradável texto de se ler. Assim também, aproveitar o ensejo para levantar dois pequenos questionamentos: No texto, as autoras explicitam a clara dicotomia entre duas canções, bem clássicas, comumente usadas para abordar a questão da repressão do último período ditatorial do Brasil. Tais canções são exemplos de obras que trazem um olhar voltado para a sociedade, a pergunta que me faço, e transmito agora às autoras é o que faremos enquanto professores, historiadores ou não, para trabalhar com músicas atuais cada vez mais esvaziadas de interesse social? Por exemplo o Funk que foi de obras como "Eu só quero é ser feliz" de Cidinho e Doca para o chamado "Funk ostentação" ou ainda do sertanejo que cantava as vivencias do cotidiano no século XX e hoje é "universitário". Por fim, a opinião das autoras, o próprio "esvaziamento" das canções pode ser um objeto de estudo? E seria adequado para as salas de aula do ensino básico?

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    1. Bom dia Fabiano,
      Excelente colocação referente ao esvaziamentos dos "conteúdos musicais da atualidade". Acredito que as mudanças que ocorreram na sociedade em seus mais diversos aspectos, contribuiu para essa mudança e esvaziamento de conteúdos que anteriormente eram transmitidos através de canções. Acredito sim, que este "esvaziamento" pode ser um objeto de estudo, que inclusive pode render muitas pesquisas neste âmbito. Sobre o seu questionamento em relação ao uso da música na sala de aula, o professor ao escolher uma determinada canção, precisa realizar uma analise crítica da mesma, observando a sua letra, identificar o contexto em que a música foi escrita, qual o objetivo do autor ao escrever a letra da canção, o que eu pretendo ensinar os educandos utilizando esta canção, entre outros.

      Tamar Cristina Ludwig.

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    2. Obrigado Sra. Tamar Cristina Ludwig pela educação e atenção na respostam. E novamente parabéns pelo trabalho!

      Fabiano dos Santos de Camargo

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    3. Grata pela contribuição!

      Tamar Cristina Ludwig.

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  7. Olá Fabiano. Primeiramente, quero agradecer pela sua participação. Estamos trazendo justamente esta reflexão para nossos colegas da área da educação, sendo historiadores ou não, porque a musicalidade é de fato um recurso metodológico de ensino não só para a disciplina de história, mas também para outras disciplinas. Reforço o uso da música como uma metodologia de ensino na sala de aula porque é esse pensamento que queremos transmitir a respeito do contexto do uso dos diferentes (gêneros) tipos de música, porque temos muitos alunos com realidades diferentes. Como citei já acima em um dos meus comentários, disse que já havia aplicado esse recurso em sala de aula e então meu aluno que veio de uma periferia usou o HIPHOP para reparar uma paródia no conteúdo de Getúlio Vargas. Veja quantas possibilidades a musicalidade trás para a sala de aula. Essa dica para se ensinar em sala de aula poderia ser aplicada em várias disciplinas, reforço que não é apenas na disciplina de história, como também em geografia, em física, em matemática, em português, etc. E se cada professor souber usar da forma adaptada ao seu conteúdo, com certeza os aluno vão adorar as aulas lúdicas. Obrigada pela sua participação Fabiano!

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    1. Obrigado Sra. Aline Karine Nunes pela educação e atenção na resposta. E novamente parabéns pelo trabalho!

      Fabiano dos Santos de Camargo

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  8. Oi. Primeiramente, Parabéns às autoras do artigo, assunto extraordinário, pois, a música foi uma forma de protesto, é hoje, e sempre será e também auxilia muito no aprendizado, como já citado por uma das autoras, não só na disciplina de história, mas praticamente em todas as disciplinas de ensino, e também é usada no cotidiano de todos, enfim, o que seria da vida sem a música? Quem não gosta de música? Como diz em uma música que eu conheço, que não recordo o autor "quem não gosta de música, ou é ruim da cabeça ou doente do pé!" Eu particularmente tive experiência com a música em forma de paródia, usada em sala de aula como parte de metodologia de ensino, literalmente nesse período da ditadura, em 1985,onde tudo era censurado, em que eu era aluna no ensino fundamental e até hoje, nos dias atuais me recordo a letra, a música tem papel marcante, alguém sempre está protestando ou lutando por um objetivo na sociedade através da musicalidade. A questão é como tornar a música uma forma de ensino sem que seja interpretada de forma errônea pela sociedade que a enxerga com olhos do capitalismo, somente para gerar lucros?

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  9. Oi. Sou Eliana. Primeiramente, Parabéns às autoras do artigo, assunto extraordinário, pois, a música foi uma forma de protesto, é hoje, e sempre será e também auxilia muito no aprendizado, como já citado por uma das autoras, não só na disciplina de história, mas praticamente em todas as disciplinas de ensino, e também é usada no cotidiano de todos, enfim, o que seria da vida sem a música? Quem não gosta de música? Como diz em uma música que eu conheço, que não recordo o autor "quem não gosta de música, ou é ruim da cabeça ou doente do pé!" Eu particularmente tive experiência com a música em forma de paródia, usada em sala de aula como parte de metodologia de ensino, literalmente nesse período da ditadura, em 1985,onde tudo era censurado, em que eu era aluna no ensino fundamental e até hoje, nos dias atuais me recordo a letra, a música tem papel marcante, alguém sempre está protestando ou lutando por um objetivo na sociedade através da musicalidade. A questão é como tornar a música uma forma de ensino sem que seja interpretada de forma errônea pela sociedade que a enxerga com olhos do capitalismo, somente para gerar lucros?

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    1. Bom dia Eliana,

      Agradecemos a sua participação e contribuição a respeito da sua experiência com as paródias. Como você citou, "quem não gosta de música", e como citei anteriormente em um outro comentário, "a música está presente na nossa vida desde os primeiros meses de vida", e ao longo da nossa vida, entramos em contato e ouvimos diferentes gêneros musicais. Ressalto ainda que a música ao ser trabalhada na sala de aula, precisa ser previamente analisada pelo professor, observando se a mesma vai atender aos objetivos da aprendizagem que o professor deseja alcançar com seus educandos. Acredito que a questão da música como produto de venda do capitalismo, pode e deve ser abordada como objeto de estudo pelo professor durante a aula, discutindo e debatendo com os educandos justamente essa questão de que tudo que é produzido dentro do mundo capital, têm por objetivo ser consumido pela sociedade, e com a música, isso não é diferente. Acredito que essa discussão levará a bons resultados.

      Tamar Cristina Ludwig.

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    2. Olá Eliana. Obrigada pelo elogio. Então a questão sobre a música é que ela faz parte da metodologia lúdica em sala de aula, a questão do capitalismo existem muitas músicas que geram lucros sim para os músicos obterem sucesso, mas os professores carregam a música como uma forma de mostrar aos alunos que vivem em uma sociedade com muita diversidade e dentro dela os alunos estão inseridos. Além disso, levam para a sala de aula essa questão do capitalismo, todos os dias tem alunos querendo cantar músicas de vários estilos e assim o professor pode trabalhar conteúdos diversificados em sala de aula com a musicalidade. Obrigada pela participação!

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  10. Este comentário foi removido pelo autor.

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  11. Fiquei encantado com a questão a qual foi levantada neste artigo. Inclusive é uma das propostas a qual defendo. Afinal música aplicada ao processo de aprendizagem, auxilia na capacidade criativa do educando. E no campo da História podemos utiliza-la como objeto de estudo, analisando-a como fonte histórica, pois retratam uma época, e ao examina-la podemos refletir acerca do período a qual pertencem. Diante disso qual seria a sua colocação acerca da utilização da música para auxiliar no desenvolvimento da racionalidade dos alunos? Por exemplo, na analisar e reflexão de uma letra e melodia, e através disto levantar uma problemática de determinado assunto ou período.

    Robson Araújo Pantaleão

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    1. Olá Robson. Podemos falar da musicalidade como uma forma reflexão dos conteúdos trabalhados em sala de aula, porque a música faz parte do cotidiano dos alunos. E querendo ou não todos os alunos tem acesso a música e gostam de cantar em sala de aula. E porque não levarmos para o lado didático como um método de ensino a musicalidade diante de um contexto relevante e partir da letra de uma música?

      ALINE KARINE NUNES

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    2. Espero ter ajudado! Obrigada pela participação!

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    3. Bom Dia Robson,
      O intuito de trabalhar a música na sala de sala de aula é justamente para aprimorar o pensamento do educando e contribuir na sua formação enquanto um cidadão pensante na sociedade, mostrando que a música não apenas um instrumento para "diversão" e sim, um instrumento que pode ser utilizado pelos artistas para demonstrar seu descontentamento frente á situações que acontecem na nossa sociedade.

      Tamar Cristina Ludwig

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  12. Gostei bastante do tema do artigo e defendo essa tese de que música é uma das melhores maneiras de se ensinar história. A música pode ser a salvação de um povo, por isso muitos compositores a usam como forma de protesto porque sabem que assim mais pessoas terão acesso há aquelas determinadas informações. A música em sala de aula é uma das melhores formas de chamar a atenção do educando, mas o que fazer com os pais e políticos que acham que é uma perda de tempo? Que querem ser um padrão de ensino


    Maria Antônia Gomes

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    1. Boa tarde Maria Antônia,

      Se nós enquanto professores conseguirmos conscientizar os nossos alunos de que muitas canções foram escritas com o intuito de conscientizar/mobilizar a população frentes á diversos problemas enfrentados pela sociedade, e que o aluno se torne um cidadão pensante, este mesmo aluno conseguirá mostrar aos seus pais e familiares, que a música não é apenas uma indústria de "diversão", e sim que a mesma possui uma cultura que é transmitida com as letras das canções.

      Tamar Cristina Ludwig.

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    2. Olá Maria. Temos a música como uma ferramenta metodológica que está dando muito certo para trabalhar em sala de aula, pois, os alunos eles já trazem de casa uma bagagem cultural. Então porque não usar essa bagagem cultural da música para trabalhar conteúdos na área da história ou de outra disciplina? Sabemos que a música em si traz a realidade da sociedade atual, percebemos nos estilos gaúcho, sertanejo, hip hop, funk e até mesmo o pagode, sempre trazendo melodias contando uma história ou a história de uma determinada época, e sem contar que ela carrega em si um estilo próprio de como está a nossa sociedade, por exemplo, as músicas dos anos 2000 já não são mais as mesmas que o ano de 2021. Obrigada pela participação. Espero ter ajudado!

      ALINE KARINE NUNES

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  13. Parabéns pelo excelente artigo, além de estudante de história trabalho com música,e consigo sentir o mesmo sobre como é necessária a observação de letras de músicas pra que possamos discutir é refletir várias aspectos da sociedade,bem como de suas regionalidades,pois a uma vastidão de aspectos possíveis de se o observar. Gostei da abordagem e antagonismo que as músicas apresentadas deixam claros, gostaria de saber se vocês consideram válido também usar a música pra mostrar o quanto o machismo e a discriminação estão até hoje enraizados inclusive em canções populares e até da "modinha" em nosso dia a dia.
    Lilian Daiane Both.

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    1. Olá Lilian. Temos um aspecto muito contagiante que é a questão da musicalidade na sala de aula e é bem isso que você falou, os alunos gostam de vários estilos de música e temos que trabalhar diante da realidade dos nossos alunos, tenho como exemplo a cultura gaúcha, a música "velho casarão", essa resgata a história das revoltas que teve no ano de 1932. Muito legal trabalhar a música em sala de aula. Obrigada pela sua participação!

      ALINE KARINE NUNES

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    2. Bom dia Lilian,

      Defendemos que a música deve ser trabalhada na sala de aula justamente por sua diversidade e, e não necessariamente, que a mesma deve ser trabalhada somente nas aula de História, e sim em outras disciplinas. Acredito que a questão que você indagou sobre trabalhar as músicas que retratam o machismo e a discriminação, pode ser trabalhada na sala de aula, e acredito que está proposta renderá bons argumentos e reflexões construídos pelos educandos.

      Tamar Cristina Ludwig.

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  14. Olá! adorei o artigo, pois é super importante para a exposição de novos assuntos e uma maneira interessante de trabalhar em sala de aula. Mas, como visto recorrentemente, as musicas mais atuais, aquelas que chamam a atenção dos jovens, não tem conteúdo hitórico por trás, são vazias em conhecimento, e as músicas que nos trazem conteúdo são antigas e a grande maioria dos jovens não conhecem. Qual seria um método efetivo para que fosse despertado o interesse dos educandos de buscar mais informações e interpretações através das músicas?
    Gabriel Rodrigues

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    1. Olá Gabriel. Olha uma das ferramentas que tenho usado muito em sala de aula é o TIKTOK, os alunos estão amando os vídeos criados pelo aplicativo que está no auge dos adolescentes e jovens, eles estão aprendendo muito com isso. Então, é sempre bom resgatar historicamente músicas antigas, porque elas trazem história e cultura, mas as mais atuais refletem a sociedade atual. Não podemos cometer anacronismo na história, o mesmo estilo de música que tocava em 2000 já não é mais o mesmo que toca em 2021. E muitos jovens não usam mais o rádio para ouvir música como antigamente, os jovens atuais ouvem música pelo SpotiFi ou YouTube e entre outras redes sociais. Então é diferente dos anos 2000 com o qual a nossa internet ainda estava em processo de construção e implantação na sociedade em que vivemos atualmente. Obrigada pela sua participação.

      ALINE KARINE NUNES

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    2. Bom Dia Gabriel,

      Concordo com você no sentido que de a maioria das músicas atuais sofreram um esvaziamento de conteúdo. Ao trabalhar na sala de aula uma música que foi escrita e lançada nas décadas anteriores, as mesmas ajudaram á realizar uma análise crítica das letras e contribuíram no resgate da História e cultura do período retratado. Despertando assim o interesse dos educandos pelas culturas de nossos antepassados.

      Tamar Cristina Ludwig.

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  15. Olá Aline e Tamar, trabalho ficou incrível. Sem dúvidas a canção é rica em conhecimento. Platão dizia “à música é um instrumento educacional mais potente do que qualquer outro” diante de todo esse material, queria saber os desafios existentes para música não se tornar efetivamente uma matéria de estudos nas escolas?

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    1. Olá. A musicalidade já está presente nos eixos metodológicos do ensino fundamental, no caso na grade curricular de ensino. Cabe a cada professor saber adaptar o seu método de ensino. Eu mesma gosto de trabalhar com paródia em sala de aula, trago música com a opção de ser livre a escolha do aluno mas o conteúdo a ser estudado sou eu quem determino. E por ai vai, depender da criatividade do professor de criar suas aulas lúdicas por meio da musicalidade. Obrigada pela participação.

      ALINE KARINE NUNES

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  16. Olá Aline e Tamar, trabalho ficou incrível. Sem dúvidas a canção é rica em conhecimento. Platão dizia “à música é um instrumento educacional mais potente do que qualquer outro” diante de todo esse material, queria saber os desafios existentes para música não se tornar efetivamente uma matéria de estudos nas escolas?


    Lucas Marcelo

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    1. Bom dia Lucas,
      A música faz parte da nossa vida. Acredito que os desafios com o uso da música na sala de aula, está relacionado com os objetivos que pretendo (enquanto professor) alcançar abordando determinada música, e quais serão os resultados finais proporcionados por essa análise. Também é de suma importância que os professores transmitam aos seus alunos o motivo e os objetivos que o mesmo está pretende alcançar ao trabalhar a canção. Mostrando aos mesmo que a "canção" será trabalhado com o intuito de alcançar um resultados.
      Obrigada pela participação!

      Tamar Cristina Ludwig

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