Carlos Alexandre Souza Prado

 

REFLEXÕES SOBRE A FORMAÇÃO DOCENTE E O USO DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS NO ENSINO DE HISTÓRIA

 

A formação docente e as Tecnologias Digitais

Com o avanço tecnológico que vivenciamos fica praticamente impossível mantermos as Tecnologias Digitais fora da sala de aula e da nossa prática pedagógica. Diálogos e reflexões vêm sendo abordadas no meio docente, os professores se depararam com a seguinte questão: como inserir essas tecnologias dentro do processo de ensino? Nesse contexto fica evidente a necessidade de se promover uma mudança estrutural no sistema educacional brasileiro, o processo de inserção das tecnologias digitais no ensino não se dar apenas na entrega de laboratórios e equipamentos tecnológicos, mas principalmente, na formação inicial e continuada dos professores nessa área.

 

Desde os primeiros programas para a inserção das tecnologias digitais dentro do sistema educacional, uma das principais preocupações sempre foi a da qualificação dos professores para trabalharem com essas novas tecnologias dentro das escolas, assim com a criação do Programa Nacional de Informática na Educação (PROINFO) em 1997 o Governo definiu o papel que o professor do novo século deveria desempenhar:

 

“A capacitação de professores para o uso das novas tecnologias de informação e comunicação implica redimensionar o papel que o professor deverá desempenhar na formação do cidadão do século XXI. É, de fato, um desafio à pedagogia tradicional, porque significa introduzir mudanças no processo de ensino-aprendizagem e, ainda, nos modos de estruturação e funcionamento da escola e de suas relações com a comunidade.” (BRASIL, 1997, p. 11).

 

Assim o professor tem um papel fundamental na inserção das tecnologias dentro da educação, mesmo que o Governo instale laboratórios dentro das escolas com computadores, programas e jogos educacionais, mas cabe ao professor utilizar e preparar suas aulas com o uso desses laboratórios, senão teremos escolas aparelhadas com recursos tecnológicos, porém sem uso pedagógico.

 

Mas desde as primeiras tentativas de inserção dessas tecnologias digitais nas escolas, um dos principais problemas sempre foi à rejeição dos professores em utilizar essas tecnologias em suas aulas, a grande maioria ainda prefere utilizar aquele velho paradigma e modelo tradicional, onde apenas seu conhecimento e o livro didático são necessários para ensinar os alunos. Muitos ainda não aceitam essa mudança dentro da sua metodologia de ensino e isso tem provocado segundo Amaral (2004, p. 58) “resistência dos professores a novos modelos de ensino-aprendizagem [...] muitos professores ainda não se conscientizaram que sua função como fonte única, direta e primaria de informação desapareceu”. Essa falta de interesse dos professores acrescido do pouco investimento do Governo na qualificação dos educadores tem sido umas das principais barreiras enfrentadas pela utilização das tecnologias digitais na educação. Mas não adianta o Governo proporcionar cursos de qualificação, preparar esses educadores, investir em laboratórios, se os professores não estiverem dispostos a romper com esse paradigma e utilizar essas novas tecnologias em suas aulas, o uso dessas só tem a colaborar e enriquecer as aulas e principalmente torná-las mais didáticas e atrativas aos estudantes. Segundo Correa (2002, p. 44):

 

“As inovações tecnológicas não significam inovações pedagógicas. Por meio de recursos considerados inovadores, reproduzem as mesmas atitudes, o mesmo paradigma educacional pelo qual fomos formados. Não basta trocar de metodologia, sem antes de reformular a sua própria prática, porque senão estaremos repetindo os mesmos erros. Devemos [...] compreender a tecnologia para além do artefato, recuperando sua dimensão humana e social.”

 

O professor precisa estar preparado para saber lidar com essas tecnologias e como as utilizarem para ajudar no processo de aprendizagem, pois senão corre o risco de em vez de amiga, fazê-la se tornar uma inimiga no processo de ensino. Podemos dizer que as novas tecnologias são como uma espada de dois gumes, com a mesma intensidade com que elas ajudam no processo do conhecimento, elas também podem prejudicar esse processo. Existem muitas informações na internet e muitas delas não são verdadeiras, se o aluno não souber como e onde pesquisar corre o risco de adquirir informações equivocadas, nesse ponto que entra o professor como um orientador. Sabendo-se como utilizar, as contribuições das tecnologias digitais para a educação são inúmeras:

 

“As TIC trazem o mundo para o ambiente educativo, de forma interativa. Os alunos e os professores são agentes a interagir com estes recursos, despertando o interesse e a vontade de aprender sempre, funcionando como um agente motivador. Não há limite(s) para o que pode ser feito na área educativa e da história.” (FERREIRA, 1999, p. 148).

 

Um ponto importante e essencial dentro desse processo de inserção das tecnologias dentro da educação é a qualificação do professor e um bom conhecimento na área tecnológica associada à educativa para conseguir articular o uso das tecnologias digitais dentro de suas aulas de uma forma que enriqueça os conteúdos, sendo assim o uso das tecnologias:

 

“Só será concretizado, porém, na medida em que o professor dominar o saber relativo ás tecnologias, tanto em termos de valorização e conscientização de sua real utilização. A formação tecnológica do professor tem influência direta no processo de desenvolvimento tecnológico social. Por isso o professor deverá atuar numa ação reflexiva sobre sua prática pedagógica e a partir daí construir novos paradigmas.” (SAMPAIO; LEITE, 1999, p. 25)

 

Mas será que só cursos de capacitação dará conta de todo esse desafio? Estamos falando aqui de milhões de professores espalhados pelo Brasil, fora os que estão se formando no momento, então todos terão acesso aos cursos? Quantos cursos os professores terão que fazer para se sentirem realmente preparados para essa nova realidade digital? São questionamentos que nos levam a uma resposta que é ao mesmo tempo simples e complexa, suponhamos um professor que iniciou sua vida docente há vinte anos, naquele período os computadores eram caros e de difícil acesso, nem todo mundo tinha aparelho celular e os que tinham só utilizavam para realizar ligações. As tecnologias digitais estavam ainda distantes da realidade escolar, ou seja, esse professor não teve uma formação adequada na utilização das novas tecnologias no meio educacional. Mas hoje a realidade é totalmente diferente, as tecnologias digitais tomaram conta das nossas vidas e os jovens de hoje já nascem nesse meio, conectados com esse novo mundo. Então o ideal é que esse professor tenha formação continuada de qualidade para que consiga conciliar essa novas tecnologias com as suas práticas pedagógicas.

 

Nesse sentido os cursos de capacitação são necessários, preparam os professores para essa nova demanda que surge no meio educacional. Mas esses cursos não são o suficiente e nem a solução final para resolvermos o problema da formação dos professores em relação às novas tecnologias, a principal mudança deve ocorrer dentro das Universidades nos cursos de Licenciaturas. É nesse ambiente onde esse professor do século XXI está em formação que devemos levantar essa discussão, é ali onde o futuro docente que já está familiarizado e cresceu nesse meio tecnológico vai passar a enxergar essas tecnologias não mais como algo instrumental, mas sim como um novo material didático em potencial. Os cursos de Licenciaturas têm o objetivo de formar futuros professores, ensinam teorias, métodos, práticas educativas, buscando preparar esse profissional para o ambiente escolar. Mas a principal questão é, se o objetivo das Licenciaturas é preparar o professor para esse sistema educacional e sabemos que a nova sociedade da informação está impondo uma mudança nesse sistema, por que não qualificar os professores ainda na graduação para utilizar as tecnologias digitais na sua prática pedagógica? Por que deixar apenas para os cursos de capacitação? Temos mais indagações do que respostas e o objetivo aqui não é resolver criar uma solução definitiva para tudo, até porque isso seria impossível, faz parte dessa nova “Era Digital” levantar questionamentos ao mesmo passo que novas tecnologias surgem. Creio que o ponto de partida realmente se encontre na formação inicial dos professores nas Universidades e que não fique apenas ali, esse novo professor do século XXI precisa está sempre se atualizando, mas claro que apenas os cursos de capacitação ou atualização não são suficientes para dar conta desse desafio é preciso mais investimento na formação inicial e continuada.

 

Cabe ao professor não apenas conhecer as tecnologias e suas potencialidades, mas junto com a escola preparar novos métodos e práticas pedagógicas que as englobem, é de fato utilizar as tecnologias digitais ao seu favor. Mas formar professores para essa tarefa não é algo simples, exige um esforço tanto dos próprios professores em querer aprender, quanto do Governo em oferecer mais oportunidades de qualificação.

 

“Formar professores, neste contexto, exige:

· mudanças na forma de conceber o trabalho docente, flexibilização dos currículos nas escolas e as responsabilidades da escola no processo de formação do cidadão;

· socialização do acesso à informação e produção de conhecimento para todos;

· mudança de concepção do ato de ensinar em relação com os novos modos de conceber o processo de aprender e de acessar e adquirir conhecimento;

· mudança nos modelos/marcos interpretativos de aprendizagem, passando do modelo educacional predominante instrucionista, isto é, que o ensino se constrói a partir da aplicação do conhecimento teórico formulado a partir das ciências humanas e sociais que dariam fundamentos para a educação;

· construção de uma nova configuração educacional que integre novos espaços de conhecimentos em uma proposta de inovação da escola, na qual o conhecimento não está centrado no professor e nem no espaço físico e no tempo escolar, mas visto como processo permanente de transição, progressivamente construído, conforme os novos paradigmas;

· desenvolvimento dos processos interativos que ocorrem no ambiente telemático, sob a perspectiva do trabalho cooperativo.” (MERCADO, 1998, p.4)

 

Quanto mais preparado e qualificado o professor estiver na área mais a vontade ele vai se sentir para utilizar as tecnologias em sua prática pedagógica. Sabemos que não é uma tarefa fácil a inserção de novas tecnologias dentro das escolas, isso gera um impacto e mudanças estruturais dentro de todo o sistema educacional, mas são mudanças necessárias para a formação de uma sociedade informatizada. Não deixa dúvida que o uso dessas tecnologias tornou-se importante dentro do processo de aprendizagem, mas é preciso ter cautela e saber como utilizá-la “é necessário que professores e alunos conheçam, interpretem, utilizem, reflitam e dominem criticamente a tecnologia para não serem por ela dominados”. (SAMPAIO; LEITE, 1999, p. 19). Enfim cabe ao professor do século XXI romper com o modelo tradicional de ensino, quebrar com esse paradigma e rejeição, entender que os usos das tecnologias digitais vão ser de grande contribuição em suas aulas e que elas não vieram tornar seu papel de professor obsoleto, mas sim de auxiliar sua prática pedagógica melhorando a relação aluno e professor e, consequentemente, melhorando todo o processo de ensino e aprendizagem.

 

O professor e o ensino de História

Umas das disciplinas que mais vem sofrendo nessa nova “Era Digital” é a disciplina de História, isso ocorre por dois motivos: o primeiro é que os alunos possuem uma visão distorcida do que realmente é a disciplina de História, chegam com o pensamento de que História é apenas contar sobre o passado, decorar datas e nomes, algo distante do seu cotidiano e, consequentemente, se torna desinteressante para eles. O segundo motivo é a perpetuação do velho modelo tradicional, onde os professores não procuram usar métodos e práticas que busquem mudar essa percepção dos alunos. O ensino de História ainda continua predominantemente com um caráter factual, narrativo e positivista e isso tem desestimulado tanto alunos, quanto professores. (FERREIRA, 1999).

 

Sendo assim, a inserção das tecnologias digitais dentro não só das escolas como da prática pedagógica se torna uma solução interessante para procurarmos reverter esse cenário caótico que vivenciamos dentro das escolas, principalmente com relação à disciplina de História. Mas o professor precisa primeiramente saber como utilizar essas tecnologias com finalidades pedagógicas, não apenas inserir a qualquer custo e esperar que tenha um resultado satisfatório, precisa conhecer, saber como utilizar e planejar com essas tecnologias. Faz-se interessante também compreender as tecnologias não apenas no campo instrumental, mas sim educacional e social. As tecnologias digitais não são apenas novos instrumentos que vieram para auxiliar o professor e animar suas aulas, deixando mais criativo, elas fazem parte de uma nova cultura, de uma nova forma de pensar e agir, assim como afirma Pretto (1996, p.114) “[...] o uso como instrumentalidade esvazia esses recursos de suas características fundamentais, transformando-os apenas num animador da velha educação, que se desfaz velozmente uma vez que o encanto da novidade também deixa de existir.”.

 

Uma das principais dificuldades que os professores de História têm enfrentado ultimamente é justamente em relação ao desinteresse que os alunos possuem em relação à disciplina. Os jovens nascidos nessa era digital estão acostumados com uma noção de tempo diferente, onde tudo tem que ser dinâmico, rápido, de fácil acesso. Eles não apenas vivem cercados pelas tecnologias, eles nasceram nelas, ou seja, possuem uma visão de mundo diferente de quem nasceu há duas décadas por exemplo. Então como fazer com que esses jovens se interessem pelo ensino de História?

 

“Constitui-se hoje, para os educadores do ensino fundamental e médio, um desafio muito grande ensinar alunos que têm contato cada vez maior com os meios de comunicação e sofrem a influência da televisão, rádio, jornal, vídeo-games, fax, computador, redes de informações e etc. Como produzir uma boa aula? Como sair do tradicional giz e “cuspe”? Como romper com as imposições de um ensino que parou no tempo?” (FERREIRA, 1999, p.144)

 

De fato é um desafio, mas não impossível, a chave para mudar esse processo se encontra em utilizar as próprias tecnologias digitais como suporte para o ensino da disciplina. O primeiro passo é desconstruir esse conceito distorcido e negativo que os jovens possuem sobre a história, apresentar aos alunos sobre o que de fato é a história e a importância para contemporaneidade nos estudos históricos.  As tecnologias digitais permitem que os professores possam trabalhar com vários tipos de métodos e fontes que “enriquecem” a compreensão do conteúdo, temos acesso hoje a filmes, músicas, jogos digitais, livros digitais, documentos digitalizados que antes nem mesmo os próprios professores tinham acesso.

 

Mudanças sempre ocasionam medo e incertezas, mas no ritmo que o mundo tem hoje, com esse avanço tecnológico, com acesso a informações quase que ilimitadas, não se pode mais querer perpetuar aquele velho modelo tradicional e positivista nas escolas, esse já não se “encaixa” mais nesse novo mundo que vivemos e os professores é a chave para mudar esse processo, promovendo mudanças em suas práticas pedagógicas e melhorando assim o ensino e aprendizagem dos alunos. 

 

Referências biográficas

Carlos Prado é graduado em Licenciatura em História pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB) e pós-graduado em Metodologias para Educação a Distância pela faculdade Mantenense dos Vales Gerais (INTERVALE)

 

Referências bibliográficas

AMARAL, Sérgio F. et al. Serviço de apoio a distância ao professor em sala de aula pela TV interativa, Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Campinas, v. 1, n. 2, p. 53-70, jan../jun. 2004. Disponível em: < http://eprints.rclis.org/6278/1/RDBCI-2004-17%5B1%5D_-_Sergio_et_al.pdf>. Acesso em: 07 de abr. de 2021.

 

BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Diretrizes – Programa Nacional de Informática na educação PROINFO. Brasília: 1997.

 

CORREA, Juliane. Novas tecnologias da informação e da comunicação: novas estratégias de ensino/aprendizagem. In: COSCARELLI, Carla Viana (Org.) Novas Tecnologias, novos textos, novas formas de pensar. Belo Horizonte: Autêntica, 2002, p.43-50.

 

FERREIRA, Carlos Augusto Lima. Ensino de história e a incorporação das novas tecnologias da informação e comunicação: uma reflexão. Revista da História Regional. v.4, n.2, 1999. Disponível em: <http://www.revistas.uepg.br/index.php/rhr/article/download/142/78> Acesso em 07 de abr. de 2021.

 

MERCADO, Luís Paulo Leopoldo. Formação docente e novas tecnologias. IV Congresso RIBIE, Brasilia 1998.

 

PRETTO, Nelson de Luca. Uma escola sem; com futuro: educação e multimídia. São Paulo: Papirus, 1996.

SAMPAIO, Marisa Narcizo; LEITE, Lígia Silva. Alfabetização tecnológica do professor. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999.

11 comentários:

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  3. Além de capacitação dos docentes, qual outra solução pode ser dada para acabar com essa resistência ao uso das tecnologias dentro de sala de aula ? Como despertar o interesse dos alunos por ultilizar as tecnologias a favor da educação?- Geovanna Bissacot

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    1. Olá gostaria de agradecer pelo questionamento! Além da capacitação dos professores que acredito ser o ponto fundamental nesse processo de inserção das Tecnologias Digitais dentro do ensino, devemos também ter o investimento por parte do Governo na compra de materiais e equipamentos tecnológicos para equiparmos as nossas escolas, permitindo assim que os professores consigam utilizar as tecnologias dentro das próprias escolas. Os alunos já utilizam as tecnologias no processo de aprendizagem, cabe agora fazer com que o professor também entre nesse processo auxiliando e orientando.
      Ass: Carlos Alexandre Souza Prado

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  4. Olá, Carlos, uma pergunta: a rejeição dos docentes em empregar novos recursos tecnológicos não está ligada, em parte, à resistência das escolas em investir nesses recursos?

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    1. Olá, obrigado pela pergunta! Sim, a falta de investimento por parte do Governo na compra de equipamentos tecnológicos faz com que o professor não tenha esse tipo de recurso dentro da própria escola, o que por consequência desestimula o próprio professor em buscar inserir essas tecnologias em suas aulas.
      Ass: Carlos Alexandre Souza Prado

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  5. Levando em consideração que estamos vivendo um período de pandemia, no qual estamos lidando com o ensino a distância, uma boa parcela dos alunos não estão tendo acesso às tecnologias, ao meio digital em decorrência a desigualdade social, que é exorbitante no país em que vivemos, que existem escolas que nem mesmo os professores estão tendo acesso a, sequer, um computador, o que nos preocupa. Aqueles que tem acesso, na maioria das vezes, usam apenas para jogos e/ou fimes e séries, não buscam o adquirir conhecimento ou instrução sobre a história. Mas, suponhamos que todos tivessem acesso, como um educador poderia provocar ânsia por conhecimento nos seus alunos?
    Gabriel Rodrigues

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    1. Olá, muito obrigado pela pergunta, seu questionamento é bem interessante. Não basta apenas ter acesso as tecnologias, é preciso saber como usá-la corretamente com o objetivo pedagógico. Nesse sentido o professor precisa em primeiro lugar saber que tipo de tecnologia ele quer usar e qual os objetivos pedagógicos ele pretende alcançar. Se o professor não tiver domínio e conhecimento adequado ele pode confundir os alunos, ou mesmo desestimular esse aluno em relação a essa tecnologia. Assim o educador precisa antes de tudo ter esse duplo domínio: da tecnologia a ser usada e do conhecimento a ser transmitido. Nesse sentido acredito que independente da tecnologia ou metodologia utilizada ele conseguirá provocar a ânsia dos alunos em querer estudar e aprender cada vez mais.
      Ass: Carlos Alexandre Souza Prado

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  6. Boa noite Carlos Alexandre Prado!

    Parabéns pelas reflexões que seu texto faz sobre formação docente e o uso das tecnologias digitais no ensino de história. De acordo com sua pesquisa, quais as medidas que devem ser adotadas para a inclusão das tecnologias digitais no ensino de história no atual contexto de pandemia ao qual estamos vivendo?

    Mayra Ferreira Barreto

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    1. Olá, muito obrigado pela pergunta! A disciplina de história é sem duvida uma das que mais tem a "ganhar" com o uso das tecnologias. Hoje temos acesso a documentos até então inimagináveis, antes precisávamos ir até museus, hoje os museus vem até nós através da internet. E isso tem um impacto imenso dentro da disciplina, enquanto professores de história não podemos mais ficar atrelado ao livro didático e achar que é o suficiente, podemos levar nossos alunos a desconstruir a visão negativa e distorcida que a sociedade tem em relação a disciplina. Nesse sentido, na atual pandemia com as aulas ocorrendo a distância, as tecnologias estão mais evidentes e agora é a hora dos professores utilizarem elas com mais frequência e objetivos pedagógicos bem estabelecidos, para que quando as aulas voltarem para a modalidade presencial, as tecnologias não sejam esquecidas. É preciso continuar e melhorar cada vez mais esse processo de inserção, e cabe aos professores, alunos e Governo buscar essas melhorias.
      Ass: Carlos Alexandre Souza Prado

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