HISTÓRIA: A NECESSIDADE DO
MARKETING
Introdução
O presente projeto divide-se em três
momentos. Primeiramente, será desenvolvida a parte teórica, que tem por
objetivo a produção do título do projeto, a problemática referente a pouca
divulgação do curso e a consequente falta de alunos, a organização estrutural,
o slogan, a imagem do curso com a finalidade de atingir o público alvo
interessado. O segundo momento, pretende formular questões referentes a
existência ou não do interesse ao curso. O questionário será aplicado em
escolas de ensino médio da rede pública e privada na cidade de Bagé e região.
Tem por finalidade a procura de possíveis
soluções para despertar atenção e interesse da comunidade. As escolas
selecionadas, todas situadas no município de Bagé foram: Auxiliadora, Bradesco,
escola estadual Carlos Kluwe, Colégio Franciscano Espírito Santo, Justino
Quintana e o Instituto Federal do Rio Grande do Sul. O terceiro momento terá
como objetivo o desenvolvimento de alternativas que possibilitem a propagação
da imagem do curso. Através do desenvolvimento de um aplicativo pelos
acadêmicos deste. Acredita-se que o uso de mídias digitais favoreça a
repercussão da imagem em diversas plataformas, tornando-se assim acessível para
todos os públicos.
Com isso, visa-se a possibilidade de
compreender e solucionar as questões que envolvem a problemática da baixa
demanda de alunos, do curso de História, da URCAMP, que afeta além do mesmo,
toda a sociedade bajeense, todos aqueles que são dependentes dos projetos
desenvolvidos
Metodologia
O presente projeto divide-se em três momentos.
Primeiramente, será desenvolvida a parte
teórica, que tem por objetivo
a produção do título do projeto,
a problemática referente a pouca divulgação do curso e a consequente falta de
alunos, a organização estrutural, o slogan, a imagem do curso com a finalidade
de atingir o público alvo interessado.
O segundo momento, pretende formular questões referentes
a existência ou não do interesse ao curso. O questionário será aplicado em escolas de ensino
médio da rede pública e privada na cidade de Bagé e região. Tem por finalidade a procura de possíveis soluções
para despertar atenção e interesse da comunidade. As escolas selecionadas,
foram: Auxiliadora, Bradesco, Carlos Kluwe, Espírito Santo, Justino Quintana e
o Instituto Federal (IFsul).
O terceiro momento, terá como objetivo o desenvolvimento
de alternativas que possibilitem a propagação da imagem do curso. Através do
desenvolvimento de um aplicativo pelos acadêmicos deste. Acredita-se que o uso
de mídias digitais favoreça a repercussão da imagem em diversas plataformas,
tornando-se assim acessível para todos os públicos.
Com isso, visa-se a possibilidade de compreender e
solucionar as questões que envolvem a problemática da baixa demanda de alunos
do curso de História que, afeta além do curso, toda a sociedade bajeense, todos
aqueles que são dependentes do curso como, os frequentadores dos museus, dentre
outros beneficiários de projetos referentes a temática.
Referencial teórico
Faz-se necessário apresentar alguns conceitos
relacionados ao desenvolvimento do projeto integrador. Para que se realize o
objetivo deste, é preciso que se compreenda a relação entre marketing e
história. É de fundamental importância que se leve em consideração fatores que influenciam o processo natural de inovação e revolução que as sociedades
vivenciam. Pode- se afirmar que o mundo está em constante transformação e
readaptação nas mais diversas esferas. Para tal, é necessário que haja ações
que possibilitem melhor afinidade com determinado período.
O projeto integrador tem o objetivo de suprir a
necessidade de readaptação para novas demandas. Visa proporcionar métodos para
satisfazer o mercado atual de consumidores que vivem seu tempo cada vez mais exigentes
e competitivos. A questão que permeia a necessidade deste, está relacionada com
a exigência de atualização e inovação decorrentes do processo de globalização.
A utilização do marketing como ferramenta de apoio é indispensável para a
realização do mesmo.
Segundo Nobre, grande parte dos cientistas diz que o marketing na forma
como conhecemos o teve a sua origem no início dos anos 1900, no século XIX, mas
a própria definição do conceito diz que: Marketing envolve a identificação e a satisfação das necessidades humanas e
sociais. Tomando a forma que
conhecemos hoje.
De acordo com Shimoyama, o marketing é fruto de um estudo
baseado em diversas ciências (sociologia, psicologia, matemática, antropologia,
estatística, filosofia, entre outras), tem como objetivo
conhecer o comportamento das pessoas e, a partir disso,
satisfazer às necessidades e desejos de cada uma. O marketing tornou-se uma força
difundida e influente em todos os setores da economia. Em poucos anos despojou-se de sua antiga
imagem de algo antiético
e desnecessário e passou a ser visto como um instrumento essencial para a
formação e manutenção de diversos negócios, tendo inclusive seus conceitos
aplicados nos mais variados tipos de organização.
O marketing é um conjunto
de ações, estratégias, usadas para ofertar
um produto e consequentemente transmitir uma ideia sobre o mesmo, como
está relatada na gramatica de língua inglesa, oxford, “The action or business
of promoting
and selling products or services, including market research and advertising.”a frase pode ser traduzida
com, “a ação ou negócio de promover e vender produtos ou serviços, incluindo
pesquisa de mercado e publicidade”. Assim assumindo diferentes perspectivas a partir
de um produto, uma ideia,
uma marca.
No decorrer da história o marketing
foi muito utilizado, por grandes nações objetivando a visibilidade, um bom
exemplo seriam as bandeiras e símbolos, cujos eram usados como identidade, na
Alemanha nazista, como dito pelo escritor, Roberto Catelli Junior, “A
propaganda e os filmes não apenas criticavam os inimigos, mas também criavam
modelos de comportamento a serem seguidos pelos alemães, como serem comedidos
economicamente e evitar o luxo”, pode-se perceber que o marketing foi um grande
aliado no convencimento e orientação do povo alemão na época.
A Ética no Marketing
O marketing é uma grande ferramenta, utilizada
por líderes, para reger um povo, governar,
demonstrar suas convicções e manter a ordem e serenidade na
sociedade, isso pode provir desde uma propaganda física como uma hereditariedade sanguínea, como dito no livro “O Príncipe” de Maquiavel, “(…) não
se deve recear outra coisa
senão a dinastia do príncipe;
uma vez extinta esta, os demais não gozam de prestígio junto ao povo (...)”. A partir desse
ponto de vista, é possível perceber que o líder, com um bom marketing, com um apresso do povo, tem um poder de convencimento e um controle
maior sobre os mesmo, porem como dito pelo escritor,
assim podemos perceber que a responsabilidade que acompanha o poder, muitas vezes é uma incumbência
demasiadamente grande para determinados lideres,
que perecem em seu posto.
O marketing pode ser retratado
também como uma notícias, fazendo propaganda, contra ou a favor de ideais, e ou retratando fatos como por exemplo
a primeira manifestação de marketing, escrita por Herodoto (apud Nobre 2017), no século V, “Os Lídios foram os primeiros a
introduzir o uso de ouro e prata da moeda
e os primeiros a estabelecer lojas de varejo
em locais permanentes.”. Em formato de
anuncio, a primeira aparição está gravada em um papiro, no museu de Londres, como descrito por
SIMÕES, 1980, p. 8 está escrito:
“O escravo Shen fugiu de seu amo,
Hapu, o tecelão. Todos os bons
cidadãos de Tebas estão convidados a
ajudar em seu retorno. Ele é Hitita, tem 1,60 m de altura, de constituição
forte, avermelhado e de olhos castanhos. Oferece-se a metade de uma moeda de
ouro por notícias de seu paradeiro. E pelo seu retorno à loja Hapu, o tecelão,
onde a melhor roupa é tecida conforme
você deseja, uma moeda inteira de ouro é oferecida.”
Além disso a propaganda, de um
determinado ideal e ou produto, gera por parte de seu difusor, uma questão de
obrigatoriedade para com seus consumidores, de suas propostas serem devidamente
executadas, porem devemos ter um enfoque nas morais empresariais, cujas existe
uma ambiguidade em relação ao certo e o errado, conforme exposto por Srour.
Em uma economia competitiva, os empresários
não têm como deixar de considerar os interesses díspares de seus stakeholders.
Porque mercados abertos, aliados a regimes políticos liberais, conferem enorme poder de fogo àqueles que se organizam[...] A mesma coisa se
aplica aos acionistas minoritários, gestores, trabalhadores sindicalizados,
associações de moradores, organizações não- governamentais, movimentos
ambientalistas. Todos eles podem
valer- se desses e de outros instrumentos de pressão... (SROUR, 2003, p. 274).
Assim a ética no marketing torna-se
algo notoriamente ambíguo, não tendo uma determinação simples e objetiva, tendo
uma interpretação diretamente atrelada ao governo e ou local onde for imposto
como dito no texto de Miguel Arantes, "o marketing possui seu plano de
ação atrelado ao planejamento estratégico da empresa". Por essa abstração
do ato, é praticamente impossível ter uma classificação definitiva sobre a ética no marketing como dito por Laczniak
em 1983, "“problema relacionado com influências éticas é a falta de padrão
universal simples para julgar se uma ação em particular é ética”.
Muitos líderes, tanto na antiguidade,
quanto em momentos mais contemporâneos, criam normas e regramentos, para
manipular e controlar a população, sem que a mesma encontre-se acossada e
coagida e ou oprimida, como por exemplo a etiqueta real francesa, na época de
Luiz XV, descrito no livro a “sociedade da corte”, de Elias (2005), “Eis o
sentido da etiqueta para o próprio Luís XIV. Não se trata de mera cerimônia,
mas de um instrumento de dominação dos súditos”. Então pode-se ser compreendido
que o marketing, como forma de controle, é utilizado amplamente por líderes, no
mundo inteiro desde de épocas remotas.
Com isso, pode-se afirmar que o
marketing se faz indispensável como instrumento social desde as mais remotas
épocas. Está diretamente ligado com a necessidade de propagação da visibilidade do produto.
O marketing propiciará alternativas para a viabilidade do projeto integrador
que tem como objetivo, neste semestre,
a elaboração de um Plano de Marketing que detecte as razões da baixa procura pelo curso, aponte formas
de divulgação e ampliação da clientela.
Plano
de marketing é uma ferramenta de gestão que auxilia empreendedores a se adaptarem às mudanças
de mercado, identificarem tendências e criarem vantagens competitivas em
relação aos concorrentes.
O plano de marketing é composto
basicamente por três etapas que possibilitam aos empreendedores a tomada de
decisão segura para o alcance dos objetivos e metas definidas.
Planejamento: após a
análise do ambiente, na qual são revisadas todas as informações sobre o
negócio, são estabelecidos o público-alvo, o posicionamento de mercado, objetivos
e metas, marca e estratégias de marketing.
Implementação: é a etapa
na qual as estratégias de marketing são executadas para assegurar a realização
dos objetivos e das metas. O plano de ação é desenvolvido de acordo com os
dados obtidos na etapa de planejamento.
Avaliação: nessa etapa verifica-se se as ações
executadas estavam de acordo com o planejado.
Resultados
e discussões
Nessa etapa serão apresentados alguns
gráficos provenientes de uma pesquisa de campo. O questionário foi aplicado à
337 alunos do ensino médio, de instituições privadas, filantrópica e federal. A
primeira questão tinha o objetivo de identificar a faixa etária dos
entrevistados. A pergunta foi feita da seguinte maneira “Qual a sua idade? ( )
Até 20 anos, ( ) De 21 à 30 anos e ( ) Acima de 30 anos”.
O gráfico 1 representa
as informações coletadas, pela questão:
Gráfico
1
Fonte: Os autores, 2019.
É possível observar que a grande maioria dos
entrevistados, alunos do ensino médio de algumas das principais instituições de
ensino da nossa cidade, tem idade
inferior a vinte e um anos.
Posteriormente em nossa pesquisa, havia a seguinte
incógnita, “Como você define a sua formação escolar na disciplina de história?
( ) Indiferente, ( ) Ruim, ( ) boa e ( ) Ótima”, obtivemos o seguinte
resultado, conforme demonstrado no gráfico 2:
Gráfico 2
Fonte: Os autores, 2019.
Podemos perceber que a grande maioria dos alunos está
satisfeito com as aulas história na escola, determinando-a como boa. Porém, a
porcentagem que julga como ruim, as suas aulas de história, é maior do que a porcentagem
das pessoas que julgaram como ótima.
A Próxima questão, foi uma das mais importantes para o
trabalho, para a compreensão do conhecimento do público-alvo sobre a existência
do curso de História na URCAMP e para a elaboração de estratégias de marketing
para corrigir possíveis distorções. A pergunta é a seguinte: “Você sabe da
existência do curso de História da URCAMP? ( ) sim ( )não”, como apresenta-se
no gráfico 3 a seguir:
Gráfico 3
Fonte: Os autores, 2019.
Podemos perceber que, o curso de História da URCAMP, é
pouco conhecido pela sociedade, esse fenômeno pode ser ocasionado por inúmeros
motivos, sendo os principais a falta de um marketing adequado para a nossa
área, como também pelo curso ser muito recente. Esses empecilhos devem ser
analisados com uma boa equipe em cooperação com a coordenação, a reitoria e o
corpo estudantil juntos, para ter a oportunidade de superar tal barreira.
Posteriormente a pergunta feita tinha o objetivo de medir
o interesse dos alunos em algum dia cursar história, a pergunta era a seguinte,
“Você teria interesse em cursar História, na URCAMP? Em uma escala de 0 à 10”,
o resultado obtido foi o seguinte:
Gráfico 4
Fonte: Os autores, 2019.
O resultado obtido foi claramente um desinteresse muito
grande pelo curso, isso pode ser proveniente de um preconceito com a área, de
um estereotipo da baixa remuneração dos professores ou somente pelo
desconhecimento da área de atuação no formando do curso de história.
Gráfico 5
Fonte: Os autores, 2019.
Analisando o Gráfico 5, é possível identificar que os
pesquisados têm conhecimento da abrangência da área de atuação do historiador.
Gráfico 6
Fonte: Os autores, 2019.
O Gráfico 6 demonstra que o dinheiro
(32%) e outros motivos (47%) são os maiores fatores para não cursarem história,
mas tendo também por base os gráficos apresentados anteriormente, pode-se
inferir que as respostas “Outros” ( 47%) pode estar relacionada ao baixo
interesse neste curso.
Gráfico 7
Fonte: Os autores, 2019.
A análise do Gráfico 7 aponta para a necessidade de maior investimento institucional em marketing
para divulgação e esclarecimento da população a respeito dos diferenciais da
Graduação I. Pela pesquisa, identifica-se que 63% dos estudantes não tem
conhecimento de que o currículo da Graduação I é inovador, criativo e alinhado
com as tendências do mercado de trabalho.
Como
é possível verificar, a publicidade sobre o novo currículo não atingiu e esclareceu o público-alvo e apresenta
uma lacuna, apenas mencionando um currículo inovador, ou graduação I, mas não
apresentando nem esclarecendo o que são essas inovações do novo currículo.
Considerações
finais
Pode-se verificar que este trabalho
foi necessário diante da escassez de alunos no curso de história e revelou
possibilidades de análise para essa situação.
A investigação ocorreu através da
aplicação de questionário em algumas escolas da cidade, com isto foi possível
identificar que muitos não sabiam da existência do curso e também detectamos
que existe uma falta de interesse da maioria das pessoas em cursar História.
Foi possível identificar também o
desconhecimento sobre as características da Graduação I, o que mostra que ainda
falta informação nas campanhas de marketing da instituição e que as únicas
pessoas que estão vendo isto são aquelas que já estão dentro da instituição,
tendo isto também afetando na divulgação do curso de História.
Conclui-se que é necessário existir
uma mudança nas campanhas de marketing da instituição para que o público-alvo
tenha informações suficientes para optar por um dos cursos disponíveis. Essa
mudança além de mostrar a inovação na metodologia de ensino reforçará as ações
de divulgação que serão sugeridas pelo grupo para o curso de História.
Referências biográficas
Felipe
Lucas Fagundes, estudante do curso de história da universidade da região da
campanha (URCAMP).
Luiza
Cozzani, bacharel e licenciada em história e pós graduanda em Educação.
Referências
bibliográficas
ARANTES, Miguel. Ética No Marketing É Uma Abordagem
Restrita. Devemos Praticar Ética Nos Negócios. II Simpósio de Excelência em
Gestão e Tecnologia, 2005. Disponível e:
<https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos05/4_Artigo_SEGET_Marketing_Eti
ca_2005_1_Miguel%20Arantes.pdf>.
Acesso em: 13/06/2019.
D’ANGELO, André. A Ética No Marketing. Scielo, 2003.
Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-
65552003000400004>.
Acesso em: 13/06/2019.
ELIAS, Norbert. A Sociedade Da Corte. Editora: Jorge
Zahar, Disponível em:
<http://www.cahis.ufpel.com.br/wp-content/uploads/2015/08/A-Sociedade-da-
Corte-Norbert-Elias.pdf>.
Acesso em: 13/06/2019.
KOTLER, Philip. Administração de Marketing. 5. ed.
São Paulo: Atlas, 1998.
KOTLER, Philip. Princípios de Marketing. São Paulo:
Prentice Hall, 2000.
MALHOTRA, Naresh. Pesquisa de Marketing. 3. ed.
Porto Alegre: Bookman, 2001.
RIO, Puc. Evolução do conceito de marketing.
Editora: Puc Rio, Disponível em: <https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/17977/17977_3.PDF>.
Acesso em: 13/06/2019.
Adorei a abordagens muito interessante!!
ResponderExcluirPrincipalmente em tratar da falta de markeying que o curso de história sofre. Principalmente creio eu na escolas. Na qual, em função muitas vezes do currículos, da metodologia a matéria se torna enfadonha não despertando o interesse dos alunos.
Mas, brinquei parabenizar pela pesquisa e perguntar, como surgiu essa pesquisa?
Att, Jacqueline Ferreira Dias
Olá, tudo bom? Surgiu o interesse, pois o nosso curso havia muito pouca procura, e ele ja existia a mais de 5 anos, então decidimos procurar o motivo.
ResponderExcluirAtt.: Felipe Lucas Fagundes
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPrimeiro parabéns pelo artigo e pela abordagem do tema. Apesar da pesquisa apontar uma satisfação com o ensino de história na formação escolar o estereótipo da disciplina enquanto 'decoreba" creio que ainda prevaleça. O processo de estudo e reflexão analítica realizados na graduação em história creio que passa desapercebido ao grande público. Como o marketing poderia ser empregado na superação dos estereótipos, quais caminham visualizam para conseguirem apontar uma história mais rica, complexa e diversa.
ResponderExcluirObrigada pela pergunta, André. Notamos que a disciplina de história, presente nas instituições escolares, apresenta características do ensino tradicional. É marcada por narrativas factuais e repetitivas. Acreditamos na necessidade do uso de alternativas para romper esses elementos de manutenção e reprodução que fazem do aluno mero receptor de conteúdos e, não, agente ativo no processo. A utilização do marketing surge como estratégia para oferecer a possibilidade do aluno perceber que existem outras metodologias de ensino. O Projeto Integrador, por exemplo, oferecido como uma disciplina pela universidade da região aborda a necessidade de suprir novas demandas que envolvem o ensino de história. A Universidade possui um currículo diferenciado pautado nas grandes correntes teóricas, cujas competências e habilidades do futuro historiador são construídas sob a perspectiva de metodologias de ensino, que estimulam a problematização do conhecimento e a interdisciplinaridade. Nossa sugestão é desenvolver ações para a divulgação do curso de História e seus diferenciais. Reforçar a comunicação do curso com as escolas do município através de palestras, elaboração de vídeos que valorizam o patrimônio local, além da proposta de um aplicativo em parceria com o curso de Sistema de Informação. O aplicativo tem como objetivo possibilitar que a comunidade tenha acesso aos conteúdos que são produzidos no curso e uma visão restrita aos acadêmicos com informações relevantes à sua formação. Se tiveres interesse para maiores informações, te indico o artigo https://www.brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/view/2696/2703
ExcluirBom dia, caros Felipe Fagundes e Luíza Cozzani.
ResponderExcluirGostaria de parabeniza-los pelo trabalho ao qual tive a oportunidade de ler e ampliar minhas percepções sobre o tema. Minha pergunta é: Haja visto que o ensino de história nas escolas e universidades enfrentam alguns problemas didáticos que acabam causando a evasão no curso e a falta de interesse em estudantes da educação básica, quais estratégias vocês vêm refletindo, a partir da pesquisa realizada, a respeito das possibilidades de um marketing que integre a instituição universitária e as escolas, para que possibilite uma expansão na concepção do curso de história e futura atuação profissional na área de um modo que os interessados vejam na prática as vantagens de optarem pela área.
Atenciosamente,
Marcia Gabrielle da Silva Almeida.
Obrigada pela pergunta, Marcia. A partir da pesquisa, notamos que muitos dos entrevistados não tinham conhecimento das inovações do currículo da graduação. Quanto a esses resultados, as intervenções deverão ser a nível institucional. Sugerimos ações para a divulgação do curso de História visando reforçar a comunicação do curso com as escolas do município através de palestras, elaboração de vídeos que valorizam o patrimônio local, além da proposta de desenvolvimento de um aplicativo em parceria com o curso de Sistema de Informação. O aplicativo tem como objetivo possibilitar que a comunidade tenha acesso aos conteúdos que são produzidos no curso e uma versão restrita aos acadêmicos com informações relevantes à sua formação. Se tiveres interesse para maiores informações, indico a leitura do artigo https://www.brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/view/2696/2703
ExcluirO que mais além das mudanças no marketing seria possível se fazer? Para assim aumentar o interesse no curso?
ResponderExcluirSou nascida em Bagé e realmente nunca tinha ouvido falar do curso na URCAMP.
Griciéli Pinheiro Robaina
Des do momento em que esse trabalho foi feito, e a universidade resolveu investir um pouco mais no curso, os alunos dobram de numero e nosso curso esta cada vez mais forte e sempre evoluindo, então não vejo outra ação que podemos fazer, obrigado pela leitura.
ExcluirComo poderíamos fazer com que os alunos que estão para se formar saibam das características da graduação?
ResponderExcluirBoa noite! Não entendi direito a tua pergunta, se formar aonde? Em um tecnico, no colégio convencional, na própria universidade? Mas acho que a resposta mais coerente seria, ações feitas pelo curso visando a sociedade e objetivando a divulgação do mesmo. Obrigado pela leitura.
ExcluirEstratégia e planejamento são fundamentais para alcançar metas, fazer um bom marketing para o público é importante, pois através do marketing podemos atrair novos interessados. Podemos afirmar que o método utilizado serve como uma ferramenta de engajamento para atrair novos interessados?
ResponderExcluirBoa noite. Podemos sim, o projeto teve como objetivo além da propria pesquisa e objetivos do texto a divulgação atravéz dessa ação dentro da sociedade. Obrigado pela leitura.
ResponderExcluir