Felipe Fagundes e Luíza Cozzani

 

HISTÓRIA: A NECESSIDADE DO MARKETING

 

 

Introdução

O presente projeto divide-se em três momentos. Primeiramente, será desenvolvida a parte teórica, que tem por objetivo a produção do título do projeto, a problemática referente a pouca divulgação do curso e a consequente falta de alunos, a organização estrutural, o slogan, a imagem do curso com a finalidade de atingir o público alvo interessado. O segundo momento, pretende formular questões referentes a existência ou não do interesse ao curso. O questionário será aplicado em escolas de ensino médio da rede pública e privada na cidade de Bagé e região.

 

Tem por finalidade a procura de possíveis soluções para despertar atenção e interesse da comunidade. As escolas selecionadas, todas situadas no município de Bagé foram: Auxiliadora, Bradesco, escola estadual Carlos Kluwe, Colégio Franciscano Espírito Santo, Justino Quintana e o Instituto Federal do Rio Grande do Sul. O terceiro momento terá como objetivo o desenvolvimento de alternativas que possibilitem a propagação da imagem do curso. Através do desenvolvimento de um aplicativo pelos acadêmicos deste. Acredita-se que o uso de mídias digitais favoreça a repercussão da imagem em diversas plataformas, tornando-se assim acessível para todos os públicos.      

 

Com isso, visa-se a possibilidade de compreender e solucionar as questões que envolvem a problemática da baixa demanda de alunos, do curso de História, da URCAMP, que afeta além do mesmo, toda a sociedade bajeense, todos aqueles que são dependentes dos projetos desenvolvidos

 

Metodologia

O presente projeto divide-se em três momentos. Primeiramente, será desenvolvida a parte teórica, que tem por objetivo a produção do título do projeto, a problemática referente a pouca divulgação do curso e a consequente falta de alunos, a organização estrutural, o slogan, a imagem do curso com a finalidade de atingir o público alvo interessado.

 

O segundo momento, pretende formular questões referentes a existência ou não do interesse ao curso. O questionário será aplicado em escolas de ensino médio da rede pública e privada na cidade de Bagé e região. Tem por finalidade a procura de possíveis soluções para despertar atenção e interesse da comunidade. As escolas selecionadas, foram: Auxiliadora, Bradesco, Carlos Kluwe, Espírito Santo, Justino Quintana e o Instituto Federal (IFsul).

 

O terceiro momento, terá como objetivo o desenvolvimento de alternativas que possibilitem a propagação da imagem do curso. Através do desenvolvimento de um aplicativo pelos acadêmicos deste. Acredita-se que o uso de mídias digitais favoreça a repercussão da imagem em diversas plataformas, tornando-se assim acessível para todos os públicos.

 

Com isso, visa-se a possibilidade de compreender e solucionar as questões que envolvem a problemática da baixa demanda de alunos do curso de História que, afeta além do curso, toda a sociedade bajeense, todos aqueles que são dependentes do curso como, os frequentadores dos museus, dentre outros beneficiários de projetos referentes a temática.

 

Referencial teórico

Faz-se necessário apresentar alguns conceitos relacionados ao desenvolvimento do projeto integrador. Para que se realize o objetivo deste, é preciso que se compreenda a relação entre marketing e história. É de fundamental importância que se leve em consideração fatores que influenciam o processo natural de inovação e revolução que as sociedades vivenciam. Pode- se afirmar que o mundo está em constante transformação e readaptação nas mais diversas esferas. Para tal, é necessário que haja ações que possibilitem melhor afinidade com determinado período.

 

O projeto integrador tem o objetivo de suprir a necessidade de readaptação para novas demandas. Visa proporcionar métodos para satisfazer o mercado atual de consumidores que vivem seu tempo cada vez mais exigentes e competitivos. A questão que permeia a necessidade deste, está relacionada com a exigência de atualização e inovação decorrentes do processo de globalização. A utilização do marketing como ferramenta de apoio é indispensável para a realização do mesmo.

 

Segundo Nobre, grande parte dos cientistas diz que o marketing na forma como conhecemos o teve a sua origem no início dos anos 1900, no século XIX, mas a própria definição do conceito diz que: Marketing envolve a identificação e a satisfação das necessidades humanas e sociais. Tomando a forma que conhecemos hoje.

 

De acordo com Shimoyama, o marketing é fruto de um estudo baseado em diversas ciências (sociologia, psicologia, matemática, antropologia, estatística, filosofia, entre outras), tem como objetivo conhecer o comportamento das pessoas e, a partir disso, satisfazer às necessidades e desejos de cada uma. O marketing tornou-se uma força difundida e influente em todos os setores da economia. Em poucos anos despojou-se de sua antiga imagem de algo antiético e desnecessário e passou a ser visto como um instrumento essencial para a formação e manutenção de diversos negócios, tendo inclusive seus conceitos aplicados nos mais variados tipos de organização.

 

O marketing é um conjunto de ações, estratégias, usadas para ofertar um produto e consequentemente transmitir uma ideia sobre o mesmo, como está relatada na gramatica de língua inglesa, oxford, “The action or business of promoting and selling products or services, including market research and advertising.”a frase pode ser traduzida com, “a ação ou negócio de promover e vender produtos ou serviços, incluindo pesquisa de mercado e publicidade”. Assim assumindo diferentes perspectivas a partir de um produto, uma ideia, uma marca.

 

No decorrer da história o marketing foi muito utilizado, por grandes nações objetivando a visibilidade, um bom exemplo seriam as bandeiras e símbolos, cujos eram usados como identidade, na Alemanha nazista, como dito pelo escritor, Roberto Catelli Junior, “A propaganda e os filmes não apenas criticavam os inimigos, mas também criavam modelos de comportamento a serem seguidos pelos alemães, como serem comedidos economicamente e evitar o luxo”, pode-se perceber que o marketing foi um grande aliado no convencimento e orientação do povo alemão na época.

 

A Ética no Marketing

O marketing é uma grande ferramenta, utilizada por líderes, para reger um povo, governar, demonstrar suas convicções e manter a ordem e serenidade na sociedade, isso pode provir desde uma propaganda física como uma hereditariedade sanguínea, como dito no livro “O Príncipe” de Maquiavel, “(…) não se deve recear outra coisa senão a dinastia do príncipe; uma vez extinta esta, os demais não gozam de prestígio junto ao povo (...)”. A partir desse ponto de vista, é possível perceber que o líder, com um bom marketing, com um apresso do povo, tem um poder de convencimento e um controle maior sobre os mesmo, porem como dito pelo escritor, assim podemos perceber que a responsabilidade que acompanha o poder, muitas vezes é uma incumbência demasiadamente grande para determinados lideres, que perecem em seu posto.

 

O marketing pode ser retratado também como uma notícias, fazendo propaganda, contra ou a favor de ideais, e ou retratando fatos como por exemplo a primeira manifestação de marketing, escrita por Herodoto (apud Nobre 2017), no século V, “Os Lídios foram os primeiros a introduzir o uso de ouro e prata da moeda e os primeiros a estabelecer lojas de varejo em locais permanentes.”. Em formato de anuncio, a primeira aparição está gravada em um papiro, no museu de Londres, como descrito por SIMÕES, 1980, p. 8 está escrito:

 

“O escravo Shen fugiu de seu amo, Hapu, o tecelão. Todos os bons cidadãos de Tebas estão convidados a ajudar em seu retorno. Ele é Hitita, tem 1,60 m de altura, de constituição forte, avermelhado e de olhos castanhos. Oferece-se a metade de uma moeda de ouro por notícias de seu paradeiro. E pelo seu retorno à loja Hapu, o tecelão, onde a melhor roupa é tecida conforme você deseja, uma moeda inteira de ouro é oferecida.”

 

Além disso a propaganda, de um determinado ideal e ou produto, gera por parte de seu difusor, uma questão de obrigatoriedade para com seus consumidores, de suas propostas serem devidamente executadas, porem devemos ter um enfoque nas morais empresariais, cujas existe uma ambiguidade em relação ao certo e o errado, conforme exposto por Srour.

 

Em uma economia competitiva, os empresários não têm como deixar de considerar os interesses díspares de seus stakeholders. Porque mercados abertos, aliados a regimes políticos liberais, conferem enorme poder de fogo àqueles que se organizam[...] A mesma coisa se aplica aos acionistas minoritários, gestores, trabalhadores sindicalizados, associações de moradores, organizações não- governamentais, movimentos ambientalistas. Todos eles podem valer- se desses e de outros instrumentos de pressão... (SROUR, 2003, p. 274).

 

Assim a ética no marketing torna-se algo notoriamente ambíguo, não tendo uma determinação simples e objetiva, tendo uma interpretação diretamente atrelada ao governo e ou local onde for imposto como dito no texto de Miguel Arantes, "o marketing possui seu plano de ação atrelado ao planejamento estratégico da empresa". Por essa abstração do ato, é praticamente impossível ter uma classificação definitiva sobre a ética no marketing como dito por Laczniak em 1983, "“problema relacionado com influências éticas é a falta de padrão universal simples para julgar se uma ação em particular é ética”.

 

Muitos líderes, tanto na antiguidade, quanto em momentos mais contemporâneos, criam normas e regramentos, para manipular e controlar a população, sem que a mesma encontre-se acossada e coagida e ou oprimida, como por exemplo a etiqueta real francesa, na época de Luiz XV, descrito no livro a “sociedade da corte”, de Elias (2005), “Eis o sentido da etiqueta para o próprio Luís XIV. Não se trata de mera cerimônia, mas de um instrumento de dominação dos súditos”. Então pode-se ser compreendido que o marketing, como forma de controle, é utilizado amplamente por líderes, no mundo inteiro desde de épocas remotas.

 

Com isso, pode-se afirmar que o marketing se faz indispensável como instrumento social desde as mais remotas épocas. Está diretamente ligado com a necessidade de propagação da visibilidade do produto. O marketing propiciará alternativas para a viabilidade do projeto integrador que tem como objetivo, neste semestre, a elaboração de um Plano de Marketing que detecte as razões da baixa procura pelo curso, aponte formas de divulgação e ampliação da clientela.

 

Plano de marketing é uma ferramenta de gestão que auxilia empreendedores a se adaptarem às mudanças de mercado, identificarem tendências e criarem vantagens competitivas em relação aos concorrentes.

 

O plano de marketing é composto basicamente por três etapas que possibilitam aos empreendedores a tomada de decisão segura para o alcance dos objetivos e metas definidas.

 

Planejamento: após a análise do ambiente, na qual são revisadas todas as informações sobre o negócio, são estabelecidos o público-alvo, o posicionamento de mercado, objetivos e metas, marca e estratégias de marketing.

 

Implementação: é a etapa na qual as estratégias de marketing são executadas para assegurar a realização dos objetivos e das metas. O plano de ação é desenvolvido de acordo com os dados obtidos na etapa de planejamento.

 

Avaliação: nessa etapa verifica-se se as ações executadas estavam de acordo com o planejado.

 

Resultados e discussões

Nessa etapa serão apresentados alguns gráficos provenientes de uma pesquisa de campo. O questionário foi aplicado à 337 alunos do ensino médio, de instituições privadas, filantrópica e federal. A primeira questão tinha o objetivo de identificar a faixa etária dos entrevistados. A pergunta foi feita da seguinte maneira “Qual a sua idade? ( ) Até 20 anos, ( ) De 21 à 30 anos e ( ) Acima de 30 anos”. O gráfico 1 representa as informações coletadas, pela questão:

 



Gráfico 1

Fonte: Os autores, 2019.

 

É possível observar que a grande maioria dos entrevistados, alunos do ensino médio de algumas das principais instituições de ensino da nossa cidade, tem idade inferior a vinte e um anos.

 

Posteriormente em nossa pesquisa, havia a seguinte incógnita, “Como você define a sua formação escolar na disciplina de história? ( ) Indiferente, ( ) Ruim, ( ) boa e ( ) Ótima”, obtivemos o seguinte resultado, conforme demonstrado no gráfico 2:

 



Gráfico 2

Fonte: Os autores, 2019.

 

Podemos perceber que a grande maioria dos alunos está satisfeito com as aulas história na escola, determinando-a como boa. Porém, a porcentagem que julga como ruim, as suas aulas de história, é maior do que a porcentagem das pessoas que julgaram como ótima.

 

A Próxima questão, foi uma das mais importantes para o trabalho, para a compreensão do conhecimento do público-alvo sobre a existência do curso de História na URCAMP e para a elaboração de estratégias de marketing para corrigir possíveis distorções. A pergunta é a seguinte: “Você sabe da existência do curso de História da URCAMP? ( ) sim ( )não”, como apresenta-se no gráfico 3 a seguir:

 

Gráfico 3

Fonte: Os autores, 2019.

 

Podemos perceber que, o curso de História da URCAMP, é pouco conhecido pela sociedade, esse fenômeno pode ser ocasionado por inúmeros motivos, sendo os principais a falta de um marketing adequado para a nossa área, como também pelo curso ser muito recente. Esses empecilhos devem ser analisados com uma boa equipe em cooperação com a coordenação, a reitoria e o corpo estudantil juntos, para ter a oportunidade de superar tal barreira.

 

Posteriormente a pergunta feita tinha o objetivo de medir o interesse dos alunos em algum dia cursar história, a pergunta era a seguinte, “Você teria interesse em cursar História, na URCAMP? Em uma escala de 0 à 10”, o resultado obtido foi o seguinte:

 


Gráfico 4

Fonte: Os autores, 2019.

 

O resultado obtido foi claramente um desinteresse muito grande pelo curso, isso pode ser proveniente de um preconceito com a área, de um estereotipo da baixa remuneração dos professores ou somente pelo desconhecimento da área de atuação no formando do curso de história.

 

Gráfico 5

Fonte: Os autores, 2019.

 

Analisando o Gráfico 5, é possível identificar que os pesquisados têm conhecimento da abrangência da área de atuação do historiador.

 



Gráfico 6

Fonte: Os autores, 2019.

 

O Gráfico 6 demonstra que o dinheiro (32%) e outros motivos (47%) são os maiores fatores para não cursarem história, mas tendo também por base os gráficos apresentados anteriormente, pode-se inferir que as respostas “Outros” ( 47%) pode estar relacionada ao baixo interesse neste curso.

 


Gráfico 7

Fonte: Os autores, 2019.

 

A análise do Gráfico 7 aponta para a necessidade de maior investimento institucional em marketing para divulgação e esclarecimento da população a respeito dos diferenciais da Graduação I. Pela pesquisa, identifica-se que 63% dos estudantes não tem conhecimento de que o currículo da Graduação I é inovador, criativo e alinhado com as tendências do mercado de trabalho.

 

Como é possível verificar, a publicidade sobre o novo currículo não atingiu e esclareceu o público-alvo e apresenta uma lacuna, apenas mencionando um currículo inovador, ou graduação I, mas não apresentando nem esclarecendo o que são essas inovações do novo currículo.

 

Considerações finais

Pode-se verificar que este trabalho foi necessário diante da escassez de alunos no curso de história e revelou possibilidades de análise para essa situação.

 

A investigação ocorreu através da aplicação de questionário em algumas escolas da cidade, com isto foi possível identificar que muitos não sabiam da existência do curso e também detectamos que existe uma falta de interesse da maioria das pessoas em cursar História.

 

Foi possível identificar também o desconhecimento sobre as características da Graduação I, o que mostra que ainda falta informação nas campanhas de marketing da instituição e que as únicas pessoas que estão vendo isto são aquelas que já estão dentro da instituição, tendo isto também afetando na divulgação do curso de História.

 

Conclui-se que é necessário existir uma mudança nas campanhas de marketing da instituição para que o público-alvo tenha informações suficientes para optar por um dos cursos disponíveis. Essa mudança além de mostrar a inovação na metodologia de ensino reforçará as ações de divulgação que serão sugeridas pelo grupo para o curso de História.

 

Referências biográficas

Felipe Lucas Fagundes, estudante do curso de história da universidade da região da campanha (URCAMP).

 

Luiza Cozzani, bacharel e licenciada em história e pós graduanda em Educação.

 

Referências bibliográficas

ARANTES, Miguel. Ética No Marketing É Uma Abordagem Restrita. Devemos Praticar Ética Nos Negócios. II Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia, 2005. Disponível e:

<https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos05/4_Artigo_SEGET_Marketing_Eti ca_2005_1_Miguel%20Arantes.pdf>. Acesso em: 13/06/2019.

 

D’ANGELO, André. A Ética No Marketing. Scielo, 2003. Disponível em:

<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415- 65552003000400004>. Acesso em: 13/06/2019.

 

ELIAS, Norbert. A Sociedade Da Corte. Editora: Jorge Zahar, Disponível em:

<http://www.cahis.ufpel.com.br/wp-content/uploads/2015/08/A-Sociedade-da- Corte-Norbert-Elias.pdf>. Acesso em: 13/06/2019.

 

KOTLER, Philip. Administração de Marketing. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1998.

 

KOTLER, Philip. Princípios de Marketing. São Paulo: Prentice Hall, 2000.

 

MALHOTRA, Naresh. Pesquisa de Marketing. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.

                                                                                                      

RIO, Puc. Evolução do conceito de marketing. Editora: Puc Rio, Disponível em: <https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/17977/17977_3.PDF>. Acesso em: 13/06/2019.

13 comentários:

  1. Jacqueline Ferreira Dias24 de maio de 2021 às 10:53

    Adorei a abordagens muito interessante!!
    Principalmente em tratar da falta de markeying que o curso de história sofre. Principalmente creio eu na escolas. Na qual, em função muitas vezes do currículos, da metodologia a matéria se torna enfadonha não despertando o interesse dos alunos.
    Mas, brinquei parabenizar pela pesquisa e perguntar, como surgiu essa pesquisa?

    Att, Jacqueline Ferreira Dias

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  2. Olá, tudo bom? Surgiu o interesse, pois o nosso curso havia muito pouca procura, e ele ja existia a mais de 5 anos, então decidimos procurar o motivo.

    Att.: Felipe Lucas Fagundes

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  3. André Ulysses De Salis26 de maio de 2021 às 19:08

    Primeiro parabéns pelo artigo e pela abordagem do tema. Apesar da pesquisa apontar uma satisfação com o ensino de história na formação escolar o estereótipo da disciplina enquanto 'decoreba" creio que ainda prevaleça. O processo de estudo e reflexão analítica realizados na graduação em história creio que passa desapercebido ao grande público. Como o marketing poderia ser empregado na superação dos estereótipos, quais caminham visualizam para conseguirem apontar uma história mais rica, complexa e diversa.

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    1. Obrigada pela pergunta, André. Notamos que a disciplina de história, presente nas instituições escolares, apresenta características do ensino tradicional. É marcada por narrativas factuais e repetitivas. Acreditamos na necessidade do uso de alternativas para romper esses elementos de manutenção e reprodução que fazem do aluno mero receptor de conteúdos e, não, agente ativo no processo. A utilização do marketing surge como estratégia para oferecer a possibilidade do aluno perceber que existem outras metodologias de ensino. O Projeto Integrador, por exemplo, oferecido como uma disciplina pela universidade da região aborda a necessidade de suprir novas demandas que envolvem o ensino de história. A Universidade possui um currículo diferenciado pautado nas grandes correntes teóricas, cujas competências e habilidades do futuro historiador são construídas sob a perspectiva de metodologias de ensino, que estimulam a problematização do conhecimento e a interdisciplinaridade. Nossa sugestão é desenvolver ações para a divulgação do curso de História e seus diferenciais. Reforçar a comunicação do curso com as escolas do município através de palestras, elaboração de vídeos que valorizam o patrimônio local, além da proposta de um aplicativo em parceria com o curso de Sistema de Informação. O aplicativo tem como objetivo possibilitar que a comunidade tenha acesso aos conteúdos que são produzidos no curso e uma visão restrita aos acadêmicos com informações relevantes à sua formação. Se tiveres interesse para maiores informações, te indico o artigo https://www.brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/view/2696/2703

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  4. Bom dia, caros Felipe Fagundes e Luíza Cozzani.

    Gostaria de parabeniza-los pelo trabalho ao qual tive a oportunidade de ler e ampliar minhas percepções sobre o tema. Minha pergunta é: Haja visto que o ensino de história nas escolas e universidades enfrentam alguns problemas didáticos que acabam causando a evasão no curso e a falta de interesse em estudantes da educação básica, quais estratégias vocês vêm refletindo, a partir da pesquisa realizada, a respeito das possibilidades de um marketing que integre a instituição universitária e as escolas, para que possibilite uma expansão na concepção do curso de história e futura atuação profissional na área de um modo que os interessados vejam na prática as vantagens de optarem pela área.

    Atenciosamente,
    Marcia Gabrielle da Silva Almeida.

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    1. Obrigada pela pergunta, Marcia. A partir da pesquisa, notamos que muitos dos entrevistados não tinham conhecimento das inovações do currículo da graduação. Quanto a esses resultados, as intervenções deverão ser a nível institucional. Sugerimos ações para a divulgação do curso de História visando reforçar a comunicação do curso com as escolas do município através de palestras, elaboração de vídeos que valorizam o patrimônio local, além da proposta de desenvolvimento de um aplicativo em parceria com o curso de Sistema de Informação. O aplicativo tem como objetivo possibilitar que a comunidade tenha acesso aos conteúdos que são produzidos no curso e uma versão restrita aos acadêmicos com informações relevantes à sua formação. Se tiveres interesse para maiores informações, indico a leitura do artigo https://www.brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/view/2696/2703

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  5. O que mais além das mudanças no marketing seria possível se fazer? Para assim aumentar o interesse no curso?

    Sou nascida em Bagé e realmente nunca tinha ouvido falar do curso na URCAMP.

    Griciéli Pinheiro Robaina

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    1. Des do momento em que esse trabalho foi feito, e a universidade resolveu investir um pouco mais no curso, os alunos dobram de numero e nosso curso esta cada vez mais forte e sempre evoluindo, então não vejo outra ação que podemos fazer, obrigado pela leitura.

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  6. Como poderíamos fazer com que os alunos que estão para se formar saibam das características da graduação?

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    1. Boa noite! Não entendi direito a tua pergunta, se formar aonde? Em um tecnico, no colégio convencional, na própria universidade? Mas acho que a resposta mais coerente seria, ações feitas pelo curso visando a sociedade e objetivando a divulgação do mesmo. Obrigado pela leitura.

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  7. Estratégia e planejamento são fundamentais para alcançar metas, fazer um bom marketing para o público é importante, pois através do marketing podemos atrair novos interessados. Podemos afirmar que o método utilizado serve como uma ferramenta de engajamento para atrair novos interessados?

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  8. Boa noite. Podemos sim, o projeto teve como objetivo além da propria pesquisa e objetivos do texto a divulgação atravéz dessa ação dentro da sociedade. Obrigado pela leitura.

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