POSSIBILIDADES NO ENSINO DE HISTÓRIA A PARTIR DO CINEMA: ESTUDOS
INICIAIS ACERCA DA PRODUÇÃO “BESOURO” (2009)
Introdução
O cinema constitui-se, há mais de
um século, como um agente produtor e produto da criação de representações
sociais, artísticas e culturais. Através das representações audiovisuais, como
o filme, é possível ao espectador perceber particularidades do presente sob
novas interpretações do passado. Além de constituir-se como documento
histórico, as produções audiovisuais são aliadas no processo de ensino e
aprendizagem a fim de destacar a historicidade e transformações do olhar que a
sociedade remete ao passado. No sentido do que indicou Abud (2003, p. 183),
sobre a utilização dos filmes em sala de aula, podemos destacar que:
“[...] o filme em sala de
aula mobiliza operações mentais que conduzem o aluno a elaborar a consciência
histórica, forma de consciência humana relacionada imediatamente com a vida
humana prática, e que se constitui, em última instância, no objetivo maior do
ensino de História”.
Ressalta-se, neste sentido,
que o cinema, como produção cultural, atrai a atenção dos estudantes, por vezes
ainda mais que as exposições orais realizadas pelo professor. Todavia, o filme,
com suas particularidades, para ser interpretado e utilizado enquanto uma fonte
histórica em sala de aula, demanda também a necessidade de orientações
metodológicas para dar suporte à análise objetivada, com o propósito de ser “um
instrumento de reflexão sobre a sociedade e seus modos de ser e não se
transforme simplesmente num complemento para preencher algumas horas do
calendário escolar” (MEIRELLES, 2004, p. 78).
Neste sentido, levamos em
conta que as representações imagéticas e audiovisuais, não têm o compromisso de
serem fiéis à realidade. A ficcionalidade reproduzida no formato da linguagem e
representações destacam o caráter de um discurso presente que visa apresentar o
passado em uma sequência intencional de cenas – linear, ou não – ao espectador.
Desta forma, acerca das possibilidades metodológicas no que corresponde às
fontes audiovisuais, Napolitano (2008, p. 240-241) elencou três encaminhamentos
que são importantes de serem delimitados:
“O cinema na História; a história no cinema e a História do cinema. [...] O cinema na História é o cinema visto como fonte
primária para a investigação historiográfica; a história no cinema é o cinema
abordado como produtor de ‘discurso histórico’ e como ‘intérprete do passado’;
e, finalmente, a História do cinema enfatiza o estudo dos ‘avanços técnicos’,
da linguagem cinematográfica e condições sociais de produção e recepção de
filmes”.
Compreendemos que a
segunda abordagem distinguida por Napolitano (2008), nos orienta a pensar esta
articulação imagética entre os discursos presentes no documento fílmico e os
conhecimentos históricos do passado, de modo a destacar mudanças,
transformações e continuidades, isto é, a historicidade dos eventos. Elencamos,
deste modo, o filme “Besouro”, dirigido por João Daniel Tikhomiroff, estreado
em 2009, com o propósito de refletir sobre a cultura e religiões na Bahia,
durante a segunda década do século XX. Salientamos o reconhecimento desta
produção, que conta com premiações nacionais e internacionais: no Grande Prêmio
do Cinema Brasileiro de 2010, conquistou as categorias de Melhores Direção de
Artes e Efeitos Visuais; bem como Melhor Filme Internacional no ReelWorld Film, do Canadá.
Considerações acerca do contexto e a narrativa Besouro, de João Tikhomiroff (2009)
Nosso objetivo consistiu em
perceber a narrativa de Tikhomiroff (2009) como uma fonte histórica para as
aulas de História do Ensino Básico. Tendo em vista o que propõem os materiais
didáticos para o nono ano, a Primeira República Brasileira é elencada enquanto
um dos conteúdos obrigatórios da referida disciplina.
A partir de diferentes
nuances interpretativas, a produção cultural “Besouro” nos permite refletir
sobre as relações sócio-históricas entre os povos e a cultura de matriz
africana na Bahia da década de 1920. Embora o contexto referido trata-se de um
momento pós-abolição, isto não implicou que os ex-escravos e seus descendentes
ocuparam um mesmo lugar social com relação aos brancos e também aos católicos,
religião oficial do Brasil até o código penal de 1890. Além disso, ressaltamos
que a violência operada pelas autoridades regionais destacadas na narrativa de
Tikhomiroff (2009) denunciam também um processo de marginalização das práticas
e cultura de matriz africana.
Em “Besouro”, o
protagonista Manoel, morador do Recôncavo Baiano, ainda criança, foi
apresentado à capoeira por Mestre Alípio, que buscava ensinar-lhe não apenas a
luta, mas as virtudes da justiça e concentração. Durante a sua vida adulta,
após a morte de Mestre Alípio, Besouro assumiu a função de defender a
manutenção de sua cultura, combatendo o preconceito e a opressão existentes. O
besouro, como a narrativa nos apresenta, é negro e embora suas asas sejam finas
e seu corpo pesado, este é um animal que desafia a crença determinante de que
ele não poderia voar, e, portanto, voa. Esta relação simbólica já anuncia as
vontades e desejos do personagem principal de não ser limitado pelas amarras
dos aparatos utilizados na repressão do negro em território brasileiro, mesmo
após a abolição do sistema escravista.
Isto posto, propomos uma
análise do filme de Tikhomiroff (2009) a fim de conciliar o conteúdo da
Primeira República Brasileira, destacando as regionalidades e a configuração da
cultura de matriz africana em sala de aula. Para além disso, compreendemos que “Besouro”
também abre a possibilidade de diferentes interpretações, porque destaca a
importância da cultura na configuração da identidade do negro no início do
século XX no Brasil. A partir das representações de deuses africanos nesta
narrativa de Tikhomiroff (2009) e da capoeira como uma prática sociocultural para
a comunidade de ex-escravos na Bahia, pode-se também verificar as formas com as
quais as crenças religiosas operaram durante a Primeira República brasileira, a
fim de contextualizar a configuração das religiões afro-brasileiras.
Acerca do contexto histórico,
o contexto da Primeira República Brasileira, mais especificamente na década de
1920, que constitui o cenário que ambientou a narrativa “Besouro”. A respeito
desta conjuntura, Patto afirmou que:
“A proclamação da
República não trouxe transformações econômicas, sociais ou políticas radicais,
nem marcou o ingresso do Brasil no concerto das nações civilizadas. Ela não
foi, como freqüentemente se afirma, o desfecho das questões religiosa e militar
do fim do Império, dos excessos cometidos pela Coroa ou da insatisfação dos
fazendeiros com a abolição da escravatura; não foi também fruto de uma antiga e
irreprimível aspiração republicana nacional, que se teria manifestado desde os
movimentos revolucionários ocorridos depois da Independência; muito menos, expressão
do desejo libertário de segmentos oprimidos das classes populares [...]”
(PATTO, 1999, p. 167).
Tendo em vista que o
Brasil foi o último país da América Latina a extinguir o sistema escravista,
por meio da Lei Áurea de 13 de maio de 1888, consideramos que a produção
fílmica de Tikhomiroff (2009) levanta questões acerca deste processo em que os
negros escravizados foram libertados na esfera civil da constituição, mas
continuaram a sofrer com repressões e violências principalmente pelas autoridades
regionais ainda durante o século XX.
Neste sentido, a ruptura
com o sistema de escravidão não se deu de maneira rápida e definitiva. Podemos,
portanto, problematizar os resquícios presentes no pensamento e no imaginário
social, principalmente com relação às autoridades policiais emergentes. A
narrativa de Tikhomiroff (2009), que buscou representar a década de 1920,
apresenta cenas em que os negros eram tratados com violência e sob um regime de
trabalho desumano e forçado.
Ao fugir do Coronel
Venâncio, Besouro pulou em um rio e, pela altura ser significativa, acreditaram
que o capoeirista estava morto. O que segue, todavia, são cenas dos Orixás
cuidando de Besouro, principalmente Oxum, a mãe das águas doces, representada
como amorosa e maternal. As representações das deidades africanas se fazem
presente por toda a narrativa de Tikhomiroff (2009), bem como da mediunidade de
uma feirante, chamada de Zulmira, que além de ver e perceber a presença de Exu,
também realiza procedimentos de cura e proteção no corpo de Besouro para que
nenhum mal aconteça com este e, também lhe entrega um amuleto para ser
carregado em forma de colar. Quando a narrativa chega em seu clímax, Zulmira,
que havia cuidado de Besouro, acaba sendo levada pelos policiais por ter
ajudado o capoeirista. Mesmo sem ter cometido crime algum, a repressão e a
violência transpareceram na narrativa de forma bastante interessante e
provocativas, nos levando a refletir como os negros do Recôncavo Bahiano eram
tratados e como se deu o processo de criminalização das práticas religiosas
africanas e afro-brasileiras.
Desta maneira, a narrativa
fílmica demonstrou algumas nuances acerca das relações entre brancos e negros,
entre trabalhadores, feirantes, capoeiristas e membros do corpo policial. Há,
também, representações dos Orixás, sendo Exu o que mais aparece nas cenas
decorrentes, por ser o Orixá de Mestre Alípio, quem ensinou Besouro a capoeira
e quem o instruiu a quebrar as correntes impostas aos negros neste período de
pós-abolição. A capoeira, portanto, é um elemento cultural de extrema
importância social na vida dos negros vindos da África e seus descendentes.
Percebe-se, a partir de “Besouro”, que além de um momento de socialização, as
rodas de capoeira era o momento no qual os negros podiam vivenciar e
experienciar as tradições e cultura de seus ancestrais, que são de suma
importância para o Candomblé, como destacou Reginaldo Prandi (2001).
A problemática central que
transcorreu o filme trata-se da proibição das rodas de capoeira e da religião
de matriz africana pelo Artigo 157, do Código Penal Brasileiro de 1890, vigente
até 1940, quando foi promulgado um novo Código Penal sob o regime de Getúlio
Vargas (GOMES; SERAFIM, 2019). O Artigo 157 do Código Penal de 1890 determinava
que as práticas do Espiritismo, magia, cartomancia e talismãs que poderiam
despertar sentimento de ódio e amor, bem como subjugar a credulidade pública,
seriam ilegais, porque colocavam em risco a segurança pública e perturbavam a
ordem social. Neste sentido, as religiões afro-brasileiras foram amplamente
repreendidas com base nas leis federais, que retificaram o preconceito e o
olhar racista para as práticas religiosas espíritas e afro-brasileiras.
A articulação do Artigo
157 durante a Primeira República gerou uma série de processos, julgamentos e
apreensões de praticantes de diferentes crenças que não se vinculavam à Igreja
Católica. Embora o catolicismo tenha sido a religião oficial do Brasil até
1890, percebemos que mesmo os debates anticlericais que cresciam nos grandes
centros, como na cidade de São Paulo e Rio de Janeiro, esta religião ainda
continuava sendo privilegiada pelas autoridades policiais e legais do Brasil.
Além disso, não poderíamos de deixar de mencionar o trabalho do médico Raimundo
Nina Rodrigues, estudado pela historiadora Vanda Fortuna Serafim (2010; 2013) e
a visão que este médico apresenta sobre os candomblés bahianos. A partir da
perspectiva de Serafim, compreendemos que houve, inclusive, um esforço da
ciência brasileira para olhar as práticas religiosas dos negros e também para
classifica-las de acordo com os moldes médico-científicos.
Ao levarmos em
consideração estes apontamentos acerca da narrativa e do contexto,
compreendemos também a importância, para a prática do Ensino de História,
operar a partir de metodologias apropriadas para as fontes históricas que se
busca trabalhar em sala de aula. Com relação às fontes audiovisuais, destacamos
que a partir da década de 1970 o historiador Marc Ferro foi um dos principais
expoentes que tratou de desenvolver metodologias específicas ao tratamento de
fontes fílmicas (DAVSON, 2017). O cinema, neste sentido, passou a ser incluído
como fonte histórica aos historiadores, uma vez que constitui representações do
imaginário social acerca de assuntos e temáticas das quais podemos trabalhar em
sala de aula e na produção e pesquisa historiográfica.
Segundo Davson (2017),
para Ferro, o cinema se transformou em “uma imagem-objeto” dotada de
significados para o momento de produção e também sobre as narrativas do passado
que busca-se representar na narrativa fílmica. Neste sentido, os apontamentos
de Napolitano (2008) e Katia Abud (2003) contribuem para pensarmos como pode
ser executado este exercício prático de levar as fontes fílmicas para a sala de
aula e emprega-las no Ensino de História.
De acordo com Abud (2003),
a produção fílmica é reconhecida por desempenhar um importante papel na
construção do conhecimento histórico e do saber escolar através de seu poder de
representação que traz vida às épocas existentes apenas nos livros. Esta
linguagem específica da imagem auxilia na construção do conhecimento histórico,
que passa pela elaboração de operações mentais e resulta em efeitos sociais,
sendo estes:
“• Transmitir uma memória
coletiva, revista e corrigida a cada geração, que coloca o aluno diante de uma
consciência coletiva;
• Formar a capacidade de
julgar — comparando sociedades em épocas diferentes, e a existência delas ao
mesmo tempo em locais diferentes — que tem como efeito social o desenvolvimento
do espírito crítico e da tolerância;
• Analisar uma situação —
aprendendo a isolar os componentes e as relações de força de um acontecimento
ou de uma situação — que leva ao refinamento do espírito, antídoto ao simplismo
de pensamento;
• Formar a consciência
política como instrumento de coesão social, memória de um grupo que toma
consciência de um destino comum” (ABUD, 2003, p. 190).
Com base nos apontamentos
dos autores elencados acima, percebemos que a utilização de fontes fílmicas
estimula a reflexão crítica dos alunos. A partir da visualização das produções
audiovisuais, como o filme, pode-se interpretar as imagens, os sons, a
composição do ambiente que é enquadrado na câmera, as cenas e fala dos
personagens. No entanto, o filme enquanto fonte histórica no Ensino de História
deve passar por uma estreita análise prévia do professor, a fim de delimitar
que a narrativa fílmica não tem como objetivo a realidade, tendo liberdade para
desenvolver enredos ficcionais, por isto, devemos nos atentar a estas
particularidades.
Também consideramos, com
base em Abud (2003), que os filmes auxiliam na construção de uma consciência
política e histórica que proporciona reflexões acerca do mundo e da sociedade. Neste
sentido, o trabalho com fontes históricas no Ensino de História possibilita o
processo de ensino-aprendizagem com base no desenvolvimento desta consciência
histórica que os filmes nos proporcionam, quando analisados historicamente.
Deve-se ter em mente que
as produções culturais falam tanto do momento em que são produzidas, mas também
representam vivências e experiências vividas em um tempo passado – ou futuro –,
e a partir disto, pode-se enfocar a historicidade da produção e os olhares que
podem ser destacados acerca destas narrativas. Como pontuou Sandra Pesavento
(2005), o trabalho com o passado exige a sensibilidade de perceber como era a
sociedade e a cultura em outros tempos e compreendê-los a medida que é
estabelecido o contato com diferentes visões e concepções sobre o momento do
qual se busca analisar.
Assim, consideramos de
suma importância situar que o trabalho com a narrativa construída por
Tikhomiroff (2009) auxilia a promover o debate acerca das diversas culturas que
compõem a identidade brasileira. Destacamos, ademais, que a diversidade
cultural e religiosa trabalhada no Ensino de História auxilia na construção de
indivíduos mais tolerantes e com mais respeito pelas práticas e crenças do
outro. Vale destacar, ainda, que este trabalho contribui para a aplicação das
Leis 10.639/2003 e 11.645/2008 acerca da necessidade de se trabalhar com a cultura
afro-brasileira e africana nos conteúdos e disciplinas referentes ao Ensino
Básico, que complementam a Lei 9.934/1996 que estabeleceu as diretrizes da Base
Nacional Curricular Comum.
Considerações finais
O notável desenvolvimento
tecnológico dos últimos anos trouxe consigo inúmeras possibilidades a serem
utilizadas por professores como verdadeiros aliados no processo de
ensino-aprendizagem histórico. Além disso, ressalta-se que a utilização de
fontes históricas no Ensino de História privilegia a construção de uma
consciência histórica e plural acerca da sociedade do presente e também sobre
as sociedades do passado. A fim de destacar a historicidade das produções
culturais, os filmes tornaram-se meios privilegiados de análise pela sua
constituição audiovisual e imagética.
Nesta perspectiva,
compreendemos que através das produções fílmicas pode-se observar nos
personagens a distribuição dos papéis sociais e os esquemas culturais, bem como
as lutas, desafios e organização das relações sociais reivindicações presentes
no enredo (MEIRELLES, 2004). De modo a demonstrar que os processos históricos
se desenvolvem a partir de transformações, mudanças, ressignificações e também
das continuidades, concentramo-nos em perceber na narrativa de Tikhomiroff
(2009) os olhares possíveis sobre as práticas religiosas e culturais na Bahia
dos anos 1920.
Isto posto, pretendemos
com este estudo inicial apreender a produção cinematográfica de Tikhomiroff,
“Besouro”, enquanto fonte histórica para as aulas de História do Ensino Básico,
do nono ano, mantendo em vista a proposta da BNCC de estudo da Primeira
República Brasileira. Por fim, consideramos que esta perspectiva suscita
reflexões necessárias para uma sociedade plural e tolerante acerca das
diferentes culturas, religiões, práticas e pensamentos que compõem a história
de nosso país.
Referências biográficas
Gabriela Harumi Araki é
graduada em Licenciatura em História, pela Universidade Estadual de Maringá
(2020) e mestranda no Programa de Pós-Graduação em História na linha de
História, Cultura e Narrativas, pela mesma Universidade. Currículo Lattes:
http://lattes.cnpq.br/5860416005664175.
Maria Rita Chaves Ayala Brenha é graduanda em Licenciatura plena em
História, pela Universidade Estadual de Maringá. Currículo Lattes:
http://lattes.cnpq.br/0232864016772545.
Fonte
BESOURO. Direção de João
Daniel Tikhomiroff. Rio de Janeiro, Globo Filmes/Mixer/Teleimage, 2009, 90 min.
Referências bibliográficas
ABUD, Kátia Maria. A
construção de uma Didática da História: algumas ideias sobre a utilização de
filmes no ensino. História, São Paulo, v. 22, n. 1, p. 183-193, 2003.
DAVSON, Felipe Pereira da Silva. O cinema como fonte
histórica e como representação social. História Unicap, Recife, v. 4, n. 8, p.
263-271, jul./dez. 2017.
GOMES, Adriana; SERAFIM,
Vanda Fortuna. O Artigo Penal 157 sob o olhar da Antropologia Crminal: As
aproximações entre o juiz Francisco José Viveiros de Castro e o médico Raimundo
Nina Rodrigues. In: GOMES, Adriana; CUNHA, André Victor Cavalcanti Seal da;
PIMENTEL, Marcelo Gulão. Espiritismo em Perspectivas. Salvador, BA: Sagga,
2019.
MEIRELLES, William Reis. O
cinema na história. O uso do filme como recurso didático no ensino de história.
História & Ensino, Londrina, v. 10, p. 77-88, out. 2004.
NAPOLITANO, Marcos.
História depois do papel. In: PINSKY, Carla Bassanezi (Org.). Fontes históricas.
São Paulo: Contexto, 2008, p. 235-289.
PATTO, Maria Helena Souza.
Estado, ciência e política na Primeira República: a desqualificação dos pobres.
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PESAVENTO, Sandra. Sensibilidades no tempo, tempo das sensibilidades. Nuevo
Mundo Mundos Nuevos, 2005, p. 1-7. Disponível em: <http://nuevomundo.revues.org/229>. Acesso em:
03/05/2021.
Parabéns às autoras! Acho que Besouro é uma obra que oferece muitas possibilidades para o ensino e não é valorizada o suficiente, e aqui vocês fazem um bom enquadramento da mesma no contexto histórico. Texto que deve ser usado como apoio por qualquer professor que deseje empregar esse filme em sua sala de aula!
ResponderExcluirParabéns as realizadoras pelo texto. Besouro é um filme excelente e todas as questões que aparecem no filme são um prato cheio para análises em sala de aula. Me questiono uma coisa: há um período certo para o professor propor assistir um filme com os alunos na sala de aula? Por exemplo, o professor passar as reflexões por meio do filme em um determinado período, pode tirar o foco dos alunos caso o professor não aborde de maneira reflexiva?
ResponderExcluirOlá, Gabriel.
ExcluirAgradecemos a leitura do texto e seu questionamento. Acreditamos que seja mais proveitoso o professor reservar um período no contraturno para realizar a exibição do filme e, ao menos, iniciar uma discussão com os estudantes,a ser melhor desenvolvida com o passar dad aulas.
Att.
Gabriela Harumi e Maria Rita Chaves