Jessica Kaline Vieira Santos

 

ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS NAS AULAS DE HISTÓRIA: O USO DA METODOLOGIA DA HISTÓRIA ORAL NA SALA DE AULA.

 

 

Grandes são os desafios enfrentados por professores para  tornar as aulas mais didáticas e fazer com que a imagem da disciplina frente a alguns estereótipos seja ressignificada. A história comumente vista como uma disciplina engessada em suas práticas vem ao longo do tempo e ainda mais nos dias atuais criando mecanismos que possam fazer com que o conhecimento histórico seja produzido pelos alunos.  Nesse sentido, a propositura desse texto se dá no contexto de discutir as possibilidades de uso das metodologias ativas no Ensino de História.

 

No que se refere à educação, quando nos reportamos ao ensino de qualquer disciplina encontramos os mais diversos entraves relacionados às metodologias ativas que possam vir a ser utilizadas para tornar as aulas mais atrativas e cheias de didáticas e que possibilitem ao aluno a construção de seu conhecimento. Não diferentemente, também para a disciplina de História muitos são os desafios enfrentados por professores e pesquisadores no sentido de elaborar mecanismos didáticos e metodológicos que possam ser utilizados em sala de aula por parte dos professores que contribuam para o efetivo exercício de aprendizagem de seus alunos. “Os professores de história precisam estar cotidianamente atentos às metodologias de ensino.” (SOARES 2017, p.79) para a sua aplicação em sala de aula.

 

O professor de história, como qualquer profissional inserido no campo da educação deve estar atento e aberto a novas abordagens, como também as mudanças societárias constantes observadas ao longo do tempo. Mudanças que auxiliam o professor no exercício de recriação, readaptação e ressignificação de sua profissão. Saber do conteúdo é necessariamente essencial para o exercício da profissão, mas saber como transmiti-lo aos alunos fazendo com que esse conhecimento seja ensinável e que se conecte com os alunos e a sua realidade social é fundamental.

 

Esse processo de reatribuir significados à disciplina de história se faz necessário e está ligado à ideia de uma disciplina exercida durante muito tempo de forma decorativa, tradicionalista, pautada em mecanismos de engessamento dos saberes intimamente ligada à noção de verdade adotada pelo positivismo presente durante muitos anos no exercício do ensino, onde os documentos não podiam ser questionados e que consequentemente reverberam na construção dos materiais didáticos, principalmente do Livro didático.  

 

Só a partir da década de 1980 e com as novas concepções historiográficas e as novas proposições para o ensino de História é que o debate sobre esse caráter mais estático que por muito foi atribuído à história. Entretanto, apesar dos avanços alcançados com o debate e as novas proposituras para o ensino, observamos ainda se fazer necessária a discussão de como esses métodos e abordagens didáticas podem ser aplicadas da melhor forma a propiciar a construção de conhecimento dos indivíduos na escola.

 

Observamos pois que a utilização de novos metodologias para as aulas  de história e os novas formas de abordagem das fontes atravessam diversas características inerentes à formação inicial e continuada dos professores, à pratica profissional, o conhecimento do professor associado ao uso desses novos mecanismos, o engajamento pessoal do professor e a sua disposição em fazer a utilização desses novos métodos e o incentivo por parte da escola e das equipes pedagógicas em auxiliar o professor na aplicação didática desses métodos.

 

Apesar de considerar todos esses aspectos mencionados acima e longe de tentarmos respondê-los, mas entendendo que se faz extremamente necessário compreender o contexto vivenciado pelos professores de história, o objeto desse artigo mante o seu foco na problematização das metodologias para o ensino de história que podem ser utilizadas para o auxílio na aprendizagem dos alunos.

 

A palavra metodologia é uma derivação da palavra “methodos” que que significa META (objetivo, finalidade) e HODOS (caminho, intermediação). Logia por sua vez quer dizer estudo. Ou seja, de acordo com Manfredi, a palavra metodologia significa “Metodologia significaria o estudo dos métodos, dos caminhos a percorrer, tendo em vista o alcance de uma meta, objetivo ou finalidade.” E o que seria por assim dizer a metodologia do ensino? Ainda de acordo com Silvia Maria Manfredi metodologia do ensino: “seria, então, o estudo das diferentes trajetórias traçadas/planejadas e vivenciadas pelos educadores para orientar/direcionar o processo de ensino-aprendizagem em função de certos objetivos ou fins educativos/formativos.” (MANFREDI 1993 P.01)

 

Ou seja, a metodologia do ensino de história se caracteriza por ser uma serie de mecanismos e técnicas utilizadas pelos professores e direcionadas ao processo de ensino-aprendizagem como estratégia a reflexão crítica da realidade histórica vivenciada e percebida pelos alunos.

 

Para Silva & Figueiredo o emprego desses recursos tem ao menos duas funções primordiais, o primeiro deles é o ato de dinamizar as aulas e o segundo de estimular a participação dos alunos: “O emprego destes recursos insere na perspectiva do ensino e da pesquisa histórica contemporânea, especialmente, para dinamizar as aulas e ao mesmo tempo estimular a participação e a constituição da consciência crítica dos discentes.” (SILVA; FIGUEIREDO 2013 P.101)

 

Entendemos que o simples emprego desses recursos não são garantia de que o aprendizado venha a se tornar efetivo. É necessário que o professor utilize adequadamente esses tipos de recurso, e que esteja aberto as mudanças necessárias de sua utilização. Não há mais espaços destinados à resistência a esses tipos de metodologias e a sua utilização, mesmo que ainda se observe que professores que estão há mais tempo dentro da sala de aula no exercício de sua profissão tendem a ter um pouco mais de “trabalho” na aplicação desses novos métodos.

 

A utilização dessas e métodos para o ensino como já mencionamos, passa também pela percepção de que não apenas o professor é responsável na aplicação desse processo como também toda a comunidade escolar, e muito mais que isso, deve ser parte integrante de uma política educacional a partir das orientações dadas nos Parâmetros Curriculares Nacionais (Os PCN’S) e no caso brasileiro na Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

 

Sem o devido cuidado e o manuseio desses recursos, o aluno fica à mercê de utilizar apenas o livro didático para insumo das aulas de história o que torna a aula engessada, sem criticidade e participação por parte dos alunos. Quanto ao livro didático cabe ressaltar que ele não é o vilão que torna as aulas menos participativas, pelo contrário, consideramos que no contexto de uma educação onde na maioria das escolas principalmente no contexto de uma educação que não tem recursos e incentivos governamentais, o livro didático na grande maioria dos casos é o único instrumento pelo qual o aluno pode ter contato com a história. Porém, defendemos o seu uso associado a outros mecanismos que interajam entre si no sentido de dar mais qualidade ao ensino de história. Mas de fato, quais são essas metodologias que podem dinamizar e tornar as aulas mais atrativas?

 

Um dos métodos mais utilizados por professores é o que muitos pesquisadores sobre o ensino de história denominam de tríade do ensino: o livro didático, o pincel e o quadro. Mas podemos elencar muitos outros recursos: audiovisuais em geral (filmes, documentários, iconografia, pinturas, música, poadcasts, fotografia), literatura dos mais variados gêneros, jornais, artefatos materiais, etc.

 

Para cada tipo de metodologia escolhida, também é necessário um tipo de técnica de utilização apropriada para que o método tenha a sua aplicação de forma efetiva e que alcance os seus objetivos na produção do conhecimento.

 

Trataremos aqui da utilização da História Oral nas aulas de História como esse método pode ser aplicado para contribuir na produção do conhecimento histórico dos alunos.

 

No imaginário coletivo, a História Oral é associada ao método em que são registradas situações de diálogo. Bastaria alguém se propor a fazer determinado registro a partir de um gravador, que estaria fazendo uso da metodologia da História Oral. Entretanto, a realidade em que se propõe o método não é essa, a utilização da História Oral se faz a partir de pressupostos técnicos, teóricos e conceituais muito importantes no seu delineamento e na sua composição.

 

Outro fator a ser considerado na utilização da História Oral é que os diálogos produzidos a partir das entrevistas estão ligados à um elemento bastante complexo: a memória. Ela, não pode ser vista como um elemento que podemos resgatar da forma como resgatamos em um computador, por exemplo. O acesso a essa memória não é simples, os acontecimentos estão pautados também no esquecimento, nas experiências do indivíduo, nas interações que esse indivíduo mantem com o meio dentre outros mais variados fatores.

 

As lembranças são versões sobre os fatos, e não o próprio fato. E por assim dizer, a história é também composta por versões desses fatos atravessados pela memória individual e coletiva, memórias compostas pelos fatos lembrados por determinados grupos e atravessadas também pelas representações dos diferentes acontecimentos e temporalidades que atravessam esses fatos. Quando falamos de memória coletiva, estamos falando também de pertencimento, de compartilhar experiências e de criar uma identidade.

 

Possibilidade de usos da metodologia em história oral no ensino de história

A utilização da História Oral como método para o ensino de História possibilita aos alunos o aprimoramento de habilidades cognitivas das mais variadas. Em relação a História a metodologia da história oral permite aos alunos a diversidades de interpretação de um fato histórico, a contraposição dos discursos encontrados nas fontes, a análise. Segundo Lucília de Almeida Neves Delgado: “A história oral é uma metodologia primorosa voltada à produção de narrativas como fontes do conhecimento, mas principalmente do saber. (Grossi e Ferreira, 2001, p. 30).” (DELGADO 2003 P.23)

 

O uso da metodologia da História Oral também nos possibilita a inclusão dos mais variados temas, estes ligados a identidade dos grupos, as relações de pertencimento, atreladas a memória coletiva ou até mesmo individual dos entrevistados, nos possibilita explorar a História Local, a troca entre as gerações e os diferentes grupos e culturas e até mesmo pode ser utilizada como ferramenta interdisciplinar.

 

Com a metodologia da História Oral, podemos acessar diversas camadas relacionadas ao ensino, como observamos acima, acessamos as habilidades dos alunos, a curiosidade, a troca entre as gerações, a diversidade de temas e a ligação entre as disciplinas.

 

Entretanto, não é apenas lançar o exercício de realizar entrevistas para os alunos. O processo de utilização dessa metodologia em sala de aula por parte dos professores é muito mais complexo. Segundo os autores Santhiago & Magalhaes no livro “História Oral na Sala de Aula” do ano de 2017, o professor de história precisará tornar o uso da história oral em um projeto pedagógico viável, com apoio da escola, da equipe pedagógica. A propositura desse projeto deve ser definida a partir de questionamentos específicos, como o porquê de sua realização, quais os problemas que esse projeto pode ajudar a responder. (SANTHIAGO & MAGALHAES 2017)

 

Das muitas perguntas lançadas pelos autores, destacamos aqui as vantagens de se trabalhar com a História Oral como metodologia para o Ensino de História. Entendemos que mesmo que o uso dessa metodologia seja sistemático e elaborado, o uso da história oral se destaca pois se comparada a outras metodologias, não se faz necessário o uso de grandes e elaborados recursos, principalmente tecnológicos para que a sua aplicabilidade seja alcançada. Acreditamos que nesse sentido o uso dessa metodologia proporcione uma certa flexibilidade em sua aplicação.

 

Os projetos envolvem os alunos nas atividades propostas levando-os a desenvolver habilidades que estejam relacionados a sua vivencia social, esses projetos podem ser desenvolvidos a partir das diversas disciplinas, com o auxílio dos professores das mais diversas áreas, e a avaliação desses alunos se dá de forma continua, relacionada com a forma como esses interagem e desempenham as atividades que são propostas pelos professores.

 

Outro aspecto relevante na aplicação desse método é a preparação dos alunos para o trabalho com as entrevistas. Os alunos precisam ser preparados com relação aos preceitos éticos, com relação aos direitos dos entrevistados, e as responsabilidades de quem entrevista. Nas universidades, o processo é acompanhado e submetido aos comitês de ética que avaliarão a complexidade e os possíveis impactos e riscos que os entrevistados podem sofrer. Na sala de aula portanto, provavelmente a submissão não exista, entretanto não se pode haver descuido com a ética empregada na pesquisa realizada por meio de tais entrevistas. Os alunos precisam entender que as entrevistas são uma “propriedade intelectual que deve ser respeitada, e cujo uso precisa atender a uma série de cuidados dependentes de uma negociação feita com o narrador.” (SANTHIAGO & MAGALHAES 2017)

 

Dentro do processo de preparação para as entrevistas, 1.os alunos precisam esclarecer para seus entrevistados os objetivos do projeto pedagógico a que se refere o uso da história Oral; 2. Esclarecer sobre a forma como as entrevistas serão efetuadas. 3.Esclarecer que os entrevistados podem desistir ou se negar a participar a qualquer momento do processo de entrevista e do projeto pedagógico. 3.tratar o entrevistado com cordialidade; 4. Pedir autorização expressa do entrevistado para que o resultado da entrevista seja publicado em qualquer meio por meio de cartas de cessão. 5 Minimizar os possíveis riscos que a entrevista pode causar ao entrevistado. Nesse caso, que demonstramos algumas das etapas éticas do processo de feitura da pesquisa em história oral, identificamos o processo muito parecido com o que se pede nas legislações sobre o uso da História Oral em pesquisas de cunho acadêmico. Essa semelhança aproxima também a figura do aluno à figura de um pesquisador acadêmico, trazendo experiências “palpáveis” de um pesquisador acadêmico em história oral, para a experiência do aluno. O que também contribui com a noção de como as pesquisas acadêmicas são desenvolvidas, aproximando nesse sentido o ensino e a pesquisa.

 

Após o processo de entrevistas orientadas por parte dos professores de História, o aluno entra agora em contato com o mundo da transcrição. Tornando a experiência a partir da oralidade, uma fonte em suporte de papel.  Fontes que então podem ser utilizadas por outras disciplinas e que ficarão disponíveis para consulta da comunidade escolar ao qual o projeto foi efetuado. Entretanto, os alunos precisam ser orientados que a transcrição não é a cópia fiel da gravação e nem muito menos representa a verdade de determinado fato.

 

É necessário que construam o seu conhecimento a partir da noção de que a gravação, a fonte transcrita em papel, e as demais fontes que estão disponíveis são representações diversas de um passado que podem ser confrontadas, ou não. Ou seja, podem ser problematizadas e questionadas, exercício que possibilita a construção do conhecimento e da crítica do aluno.

 

Todo processo posterior a transcrição, como a análise, o debate, o questionamento, a problematização contribuem para que o aluno possa se aproximar da História. Nesse sentido após esse processo, a História deixa de ser a disciplina engessada, decorativa e distante dos alunos e passa a ser uma disciplina mais próxima, onde os alunos passam então a perceber que a História é um conjunto de versões que podem estar em consonância ou não.

 

Como resultado do projeto pedagógico envolvendo o uso da metodologia proposta, os alunos podem convidar seus entrevistados para palestras, e exposições na escola, que envolvam a participação de toda a comunidade escolar, fazendo com que esse saber possa também atingir outras camadas da sociedade.

 

Como abordamos de forma mais sucinta anteriormente, as contribuições da História Oral não se fazem apenas para a disciplina de história, ela pode ser estudada como gênero textual na disciplina de língua portuguesa, ou até mesmo para geografia, quando se refere as transformações do espaço geográfico de terminada cidade, nas ciências da natureza a história oral pode revelar as relações do homem com a natureza que o cerca, e quais as mudanças no meio ambiente ao longo do tempo. Ou seja, muitas são as possibilidades de uso dessa metodologia no contexto escolar.

 

As proposições aqui levantadas estão demasiadamente longe de sanar as dúvidas e as possibilidades de uso das metodologias em sala de aula, principalmente no que se refere ao uso da História Oral nas aulas de História. Entretanto, buscamos afirmar a importância de seu uso na sala de aula no sentido de auxiliar a produção do conhecimento histórico por parte dos alunos. E assim como toda e qualquer outra metodologia escolhida pelo professor de história, tem os seus desafios e as suas possibilidades de uso.

 

Entendemos que a utilização desse tipo de metodologia pode ser bastante atrativa para os alunos, por ser mais acessível a eles de alguma forma, e pode despertar a curiosidade e criar nos mesmos noções de como os documento foram e podem ser produzidos a partir das mais variadas representações de um passado que não existe mas que está sendo analisado a partir do presente.

 

Entendemos também que aproximar os alunos a noção de como funciona a ciência histórica pode tornar a disciplina mais acessível e revisitada. Muitos desses alunos têm a concepção de que a História não é ciência, pois em sua formação não tiveram contato com os métodos que os historiadores utilizam no exercício da sua ciência. Nesse sentido, o laboratório do Historiador é o manuseio das fontes, dos arquivos, a contraposição das narrativas, o questionamento dos documentos. E nesse sentido, os alunos ao procederem do uso da metodologia da história oral também o fazem em uma escala menor.

 

Referências

Jessica Kaline Vieira Santos – Doutoranda em História pela Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE.

kalinejessica@hotmail.com

 

CERRI, Luís Fernando. Os objetivos do ensino de história. História & Ensino, 2012, 5: 137-146.

 

DELGADO, Lucília de Almeida Neves. História oral e narrativa: tempo, memória e identidades. História oral, v. 6, n. 1, p. 9-25, 2003.

 

FONSECA, Selva Guimarães. História local e fontes orais: uma reflexão sobre saberes e práticas de ensino de História. História Oral, v. 9, n. 1, p. 125-141, 2006.

 

MANFREDI, Sílvia Maria. Metodologia do ensino: diferentes concepções. Campinas, UNICAMP, 1993.

 

MORAN, José. Metodologias ativas para uma aprendizagem mais profunda. Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018, 02-25.

 

SANTHIAGO, Ricardo; DE MAGALHÃES, Valéria Barbosa. História Oral na sala de aula. Autêntica, 2017.

 

SILVA, Camila Gonçalves; FIGUEIREDO, Vítor Fonseca. Os desafios da educação contemporânea: o ensino de História e o emprego das novas tecnologias. OPSIS, 2013, 13.1: 99-119.

 

SOARES, Olavo Pereira. A música nas aulas de história: o debate teórico sobre as metodologias de ensino. Revista História Hoje, 2017, 6.11: 78-99.

3 comentários:

  1. Olá, Jéssica, gostaria que você falasse um pouco sobre a crescente exigência acadêmica e ética de que todos os projetos que empregam entrevistas devam ser submetidos a um comitê de ética. Como fica, então, o trabalho dos professores que desejem produzir história oral com seus alunos?

    ResponderExcluir
  2. Olá Jéssica!
    Gostei de seu texto e de como você reforça a importância da história oral, sobretudo no ensino de história. Já desenvolvi alguns trabalhos com essa metodologia e o resultado foi gratificante. Percebi que não colocou no texto exemplos de temas que podem ser discutidos ou experiências que teve. Gostaria de saber se você desenvolveu algum projeto usando a metodologia da história oral com seus alunos e se sim, qual a temática com a qual trabalhou a partir da história oral. Poderia compartilhar conosco?
    Obrigada!
    Maristela Sant'Ana de Oliveira

    ResponderExcluir
  3. É correto que a metodologia de ensino deve ser baseada em uma série de mecanismos e técnicas utilizadas pelos professores a fim de direcionar o processo de ensino-aprendizagem dos alunos. Com a História, esses métodos devem ter como estratégia a reflexão crítica da realidade histórica. Um dos métodos utilizados é o da História Oral, onde são registradas situações de diálogo a fim de desenvolver o senso crítico do aluno. Partindo deste pressuposto, como a estratégia da História Oral pode ser melhor aproveitada associando ela, aos métodos tecnológicos? Aponte os benefícios que essa associação pode levar.

    Gricieli Pinheiro Robaina

    ResponderExcluir

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.