Josias José Freire Júnior e Vívian Silva de Medeiros

 

INVESTIGANDO A HISTÓRIA: CULTURA HISTÓRICA E PRODUÇÃO AUDIOVISUAL

 

 

O texto a seguir propõe discutir relações entre a produção audiovisual contemporânea e o conceito de cultura histórica. Parte-se dos campos da teoria da história para analisar as versões da história apresentadas pela série televisiva "Investigadores da História", veiculada pelo canal History a partir de 2020. As considerações que se seguem são parte dos resultados da pesquisa desenvolvida com apoio e financiamento do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília (IFB), no âmbito do Edital N. 08/2020 - RIFB/IFB, de fomento à pesquisas de Iniciação Científica (IC-EM), com bolsa de iniciação científica do IFB. Inicialmente serão apresentadas algumas reflexões sobre a relação entre produção audiovisual e conhecimento histórico, seguidas de uma discussão do conceito de cultura histórica para, por fim, discutir as possibilidades de se refletir sobre a cultura histórica contemporânea a partir da série "Investigadores da História".

 

O consumo de produtos audiovisuais se ampliou consideravelmente nos últimos anos com o avanço das chamadas novas mídias no bojo da revolução informacional das últimas décadas. Essa ampliação contribuiu significativamente com a diversificação de temas, gêneros, formatos e públicos, inserindo a linguagem audiovisual em uma teia de relações que inclui suas tecnologias, dinâmicas mercadológicas, impactos históricos e socioculturais, bem como seus significados políticos. A produção do conhecimento histórico em âmbitos acadêmico e escolar necessariamente precisa dialogar com o papel da linguagem audiovisual nos modos de compreensão da história e da circulação social do conhecimento histórico.

 

Desde o tradicional cinema de conteúdo histórico, o audiovisual de temática histórica se ampliou e diversificou do mesmo modo; hoje há uma extensa gama de produtos audiovisuais que tangenciam a história, de conteúdos e tema históricos, que constroem e influenciam as percepções sobre a história. Ficções históricas, documentários de história, materiais instrucionais para o ensino de História, programas de curiosidades históricas, muitas vezes produtos de difícil classificação estabelecem, cada um deles, complexas relações com a experiência histórica contemporânea, seja no âmbito da produção teórico-historiográfica acadêmica, do ensinar e aprender Histórias nas escolas, ou na forma com que a história é compreendida, seja em suas versões, ou nos significados de sua produção.

 

As produções audiovisuais com temática histórica, seja o cinema, a televisão ou mesmo o audiovisual associado às novas mídias, cumprem, pois, diferentes papéis em relação à compreensão que seus consumidores têm da história (ROSENSTONE, 2015, p. 18). Desde sua compreensão como documento histórico, testemunho de sua época, meio de representação de histórias (NÓVOA, 2012, p. 34-38) como representações não acadêmicas do passado humano, passando pela reformulação mesma de "como pensamos" o significado da história (ROSENSTONE, 2015, 54), a linguagem audiovisual mantém estreitas relações com a produção e disseminação do conhecimento histórico.

 

Se as produções audiovisuais, nas duas primeiras abordagens mencionadas, indicam as "maneiras mais comuns de relacionar cinema e história" e "são resultado da transformação de um dos termos em objeto do outro: história como objeto do cinema, ou o cinema como objeto da história” (HAGEMEYER, 2012, p. 09), na terceira abordagem (do filme/audiovisual como influenciador de como "pensamos" sobre a história) se amplia o debate da produção audiovisual em direção à "dimensão transdisciplinar", voltada à compreensão da "conexão do pensamento histórico científico com a vida humana prática" (RÜSEN, 2015, p. 33), ou como a vida cotidiana demanda e consome o conhecimento histórico - e, por isso, o influencia significativamente. Essa dimensão é transdisciplinar na medida em que exige, para compreensão das relações entre saber histórico e vida, a mobilização de saberes diferentes ciências e disciplinas (história, sociologia, antropologia, ciências política, ciências da comunicação, etc.). Ademais, é necessário reconhecer que as formas "como pensamos" a história contribuem de modo determinante com uma maior ou menor ênfase na compreensão de sua cientificidade, de seus procedimentos racionais e de seu papel na vida contemporânea. Um dos conceitos da teoria da história que pode contribuir com a discussão sobre compreensão cultura da história, isto é, como determinada sociedade compreende o conhecimento histórico - antes mesmo dos estudos de conteúdos históricos específicos - é o conceito de cultura histórica.

 

Compreende-se aqui a cultura histórica como "o modo como as pessoas ou grupos humanos se relacionam com o passado", "formas pelas quais elaboramos experiências situando-as no tempo e no espaço" (GONTIJO, 2019, p. 66). Considerando-se, pois, que   "toda forma de pensamento histórico está inserida na cultura histórica" (MARTINS, 2019, p. 57), essa deve ser entendida como fonte original das carências e funções de orientação, fatores do pensamento histórico inseridos na dimensão da vida prática, no esquema da matriz disciplina da ciência da história (RÜSEN, 2001, p. 35).

 

Os saberes históricos são fundamentais no processo de "orientação cultural" (RÜSEN, 2015, p. 143) humana diante das experiências do tempo. Além da história propriamente dita, a memória e a tradição constituem esse "acervo" de interpretações da experiência temporal, de modo a conferir o duplo sentido da orientação histórica, diante "das mudanças temporais de si e do mundo" (RÜSEN, 2001, p. 58). Por isso, Jörn Rüsen considera a cultura histórica como o "campo da interpretação do mundo e de si mesmo, pelo ser humano, no qual devem efetivar-se as operações de constituição de sentido da experiência do tempo" (RÜSEN, 2007, p. 121). O conceito de cultura histórica dialoga, pois, com as diferentes dimensões da produção de conhecimento histórico, em estreito diálogo com a ciência da história (RÜSEN, 2001, p. 45) e com a formação histórica (RÜSEN, 2015).

 

Assim, entende-se que a cultura história se refere "às formas e dinâmicas da recordação coletiva (da memória histórica) e ao seu papel na vida em sociedade", fornecendo, pois, "uma espécie de substrato para a orientação no tempo, para o fortalecimento de identidades coletivas, para a coesão de grupos e a legitimação de domínios" (GONTIJO, 2019, p. 69). Ao passo que e "articula sistematicamente o aspecto cognitivo da elaboração da memória histórica, com o aspecto político e estético dessa mesma elaboração" (RÜSEN, 2007, p. 121), as discussões sobre a cultura histórica e suas dimensões contribuem de maneira significativa com a compreensão dos processos de produção de conhecimento histórico e de como ele se relaciona com a vida cotidiana, como demanda por orientação histórica e respostas a tais demandas.

 

No que se refere aos conhecimentos históricos, sabe-se que ao lado da história acadêmica, da historiografia, e da história escolar, a instrumentalização do conhecimento histórico ressignificados por uma cultura escolar específica, a história pública cumpre um papel fundamental na composição do sentido histórico da cultura histórica, enquanto "acervo' dos sentidos constituídos pela consciência histórica humana ao longo do tempo" (MARTINS, 2019, p. 55). Tal acervo reúne informações e experiências disponíveis em diferentes produtos culturais, desde os explicitamente marcados por uma cultura histórica - como museus, monumentos, livros de história - até aqueles que contribuem com a construção da experiência histórica de maneira mais sutil. Os filmes que, representando ou não histórias, contribuem com a formatação de nossos interesses pela história, e da compreensão do papel social, da função prática da história para a vida, são importantes constituidores de cultura histórica contemporânea.

 

Acerca do reconhecimento da produção audiovisual como fonte para o conhecimento histórico em geral, entende-se que, embora a historiografia seja em sua origem predominantemente um tipo conhecimento vinculado à prática da escrita (ROSENSTONE, 2015, p. 14), há algum tempo se reconhece a importância da imagem como fonte de conhecimento, em primeiro momento na história da arte (HAGEMEYER, 2012, p. 40) e, pelo menos desde a primeira metade do século XX, como fonte para a produção da história em geral, isto é, como material a partir do qual pode-se se extrair determinadas informações sobre o passado com intuito de compreendê-lo historicamente.  A compreensão, pois, de que o século XX foi o "século da imagem", em referência à "força que alcançou o mundo icônico no século passado, o seu crescente e progressivo protagonismo na vida cotidiana" (MONTÓN, 2009, p. 32) indica que já não se pode deixar de reconhecer a importância das "mídias visuais" na composição de nossa imagem - e também de nossos conhecimentos - sobre o passado (ROSENSTONE, 2015, p. 16-17).

 

O diálogo com outras formas de se produzir conhecimento não é, do mesmo modo, uma questão recente para a educação em geral e para o ensino de História em específico. Há algumas décadas se reconhece as imagens, os sons e especialmente sua conjugação nos produtos audiovisuais, como fontes importantes para a produção de conhecimento histórico e como recursos profícuos para o ensino de História. A presença do audiovisual na produção historiográfica coincide certamente com a difusão desse meio de comunicação. No século XX o cinema passou a despertar o interesse de teóricos e historiadores preocupados com esta forma particular de representação da sociedade (ROSENSTONE, 2015, p. 13-25.). A televisão, por sua vez, embora não tenha recebido a mesma atenção que o cinema, pode ser considerada como "devoradora de histórias" (SORLIN, 2009, p. 46), na medida em que cumpre um papel ainda hegemônico na disseminação de conteúdos.

 

No contexto brasileiro, abordagem da produção audiovisual como fonte para o conhecimento histórico se tornou mais presente com as discussões da relação entre cinema e história promovidas diferentes trabalhos, como as obras de Marc Ferro (1992), Robert Rosenstone (2015) e Marcos Napolitano (2009), para ficar apenas em alguns exemplos. Tais autores, a partir de tradições historiográficas distintas, reconhecem o cinema não apenas como objetos de estudos da história, mas como capazes de promover e rever compreensões específicas da história. Assim, o cinema e, em geral, o audiovisual, pode ser compreendido “não é apenas uma prática social, mas um gerador de práticas sociais”, isto é, “além de ser um testemunho das formas de agir, pensar e sentir uma sociedade, é também um agente que suscita certas transformações, veicula representações ou propõe modelos” (LAGNY apud VALIM, 2012, p. 285). Naturalmente, além de compreendido, como mencionado, como produtor, reprodutor e transformador de práticas sociais, o audiovisual também deve ser reconhecido como constituidor de determinadas visões do passado, como produtor de determinados aspectos da cultura histórica.

 

Acerca da abordagem das relações entre produção audiovisual para a televisão e o conhecimento histórico, ressalta-se, pois, a função política dessa mídia, já em suas origens, por conta de suas características técnicas, como aponta Friedrich Kittler, principalmente devido ao seu caráter doméstico/nacional e seu alcance (KITTLER, 2016, p. 307), e consequentemente sua importância para compreensão da história. Se a televisão assume outro papel no contexto atual, diante das outras mídias digitais, certamente ela não abandona seu impacto político de formação de opinião e difusão privilegiada de informações.

 

Embora de relevância inquestionável no mundo contemporâneo, as relações entre a televisão e a produção do conhecimento histórico parecem interessar menos do que o papel do cinema na história (SORLIN, 2009, p. 41). Essa atenção menor à "instituição televisional", ainda para Pierre Sorlin (2009, p. 41), se relacionaria à natureza da narrativa televisiva (ora "abrupta", ora indefinida) e dificuldade de acesso aos arquivos televisuais - dificuldade também relatada por Eugênio Bucci (2004, p. 191). Embora talvez não tenha despertado atenção suficiente, de acordo com Faye Sayer, os conteúdos históricos na televisão passaram nas últimas décadas por um processo de mistura de gêneros e formatos, consolidando atualmente a TV como uma dos principais e mais bem sucedidos meios de divulgação de histórias públicas (SAYER, 2015, p. 1120-1123), e talvez mesmo de protagonista na formação da ideia de história de um grande número de pessoas.

 

No que se refere especificamente aos produtos audiovisuais televisivos e suas relações com a história, destacam-se também as reflexões de Eugênio Bucci sobre o papel da televisão na memória coletiva. Esse papel da televisão na formatação da compreensão da história que a sociedade brasileira tem, naturalmente se transformou com a emergência das "novas mídias", especialmente com a relativa descentralização da produção e reprodução do audiovisual - especialmente com a ampliação da oferta e consumo dos canais de TV "por assinatura", como é caso do History. Trata-se, portanto, de uma ampliação e mesmo potencialização da capacidade da televisão de "reciclar o legado histórico, transformando-o" (BUCCI, 2004, p. 206), o que torna também bastante relevante o debate sobre não apenas quais histórias, mas qual concepção de história é construída pela televisão. A televisão se especializou em, além de reproduzir histórias, selecionar e adaptar essas histórias a partir das demandas das audiências, ressignificando de maneira relevante também o que se entende por história.

 

Com intuito refletir sobre de que modo a produção audiovisual contemporânea veicula ideias sobre a produção do conhecimento histórico a partir do tema da cultura histórica, esse texto propõe, pois, discutir a série brasileira "Investigadores da História" (2020). Trata-se assim de se discutir como a série representa a "descoberta" de determinadas histórias - antes de discutir se essa representação da história está coerente com a historiografia científica sobre a temática. Por isso, mobiliza-se o conceito de cultura histórica e busca-se compreender como determinada série pode contribuir para compreensão do como o conhecimento histórico é produzido.

 

A série intitulada "Investigadores da História", não apresentaria, nesse sentido, apenas uma determinada releitura, portanto, uma versão sobre acontecimentos históricos específicos. Dirigida por Tony Rangel e assinada pela produtora Bioma Produções, "Investigadores da História" estreou em 09 de fevereiro de 2020, embora tenha sido produzida entre 2016 e 2018. A série é apresentada por dois "criminalistas", Mauro Yared e Celso Nenevê, que colocam "à prova toda a experiência e técnicas de investigação dos especialistas" em treze episódios de 52 minutos de duração cada, segundo as informações de divulgação da série (BIOMA, 2021).

 

Em "Investigadores da História" os seus dois protagonistas "reconstroem", baseados em depoimentos, análise de documentos (relatórios, animações, fotografias, etc.) e por meio de experimentos em laboratório, tais como testes balísticos, simulações com bonecos e objetos, construção modelos em computação gráfica, etc, crimes investigados pela Comissão Nacional da Verdade (CNV), dentre eles, os acontecimentos associados aos assassinatos de Gastone Lucia, Stuart Angel, Carlos Marighella, Vladimir Herzog, dentre vários outros. Embora se classifique como "investigação policial" e "série factual" (BIOMA, 2021) e tenha como foco de seus episódios acontecimentos violentos do período da ditadura civil-militar, a abordagem da série vai além da reconstrução dos referidos crimes, fornecendo uma leitura específica sobre os contextos nos quais os eventos estão inseridos. Trata-se pois, explicitamente, de uma versão sobre determinados acontecimentos e, implicitamente - e aqui, principalmente - de uma versão de como a verdade da história pode ser descoberta.

 

Desse modo, embora se utilize do mesmo pano de fundo da "polêmica" e da "descoberta", característico de outros produtos audiovisuais veiculados pelo History (FREIRE, 2020; 2019), percebe-se de imediato que "Investigadores da História" propõe não apenas uma versão sobre determinados acontecimentos históricos, mas se dedica explicitamente à comprová-los, através dos "vestígios que faltavam" "para finalmente sabermos a verdade", por meio de experiências que representam uma investigação criminal (INVESTIGADORES DA HISTÓRIA, 2020). "Investigadores da História" aproveita, assim, o conhecido apelo do entretenimento audiovisual de temática policial e/ou investigativa e o associa à curiosidade histórica aguçada pela possibilidade do telespectador visitar acontecimentos do passado ainda não suficientemente "explicados". Entrementes, "Investigadores da História" tangencia temas caros à produção do conhecimento histórico, tais como as ideias de evidências, fontes e documentos históricos, testemunho, investigação e explicação históricas.

 

Percebe-se, pois, que a série "Investigadores da História", ao buscar o entretenimento, na esteira dos populares programas de investigação policial, no qual uma equipe forense desvenda um crime, contribui com a construção de uma versão da história como resultado de procedimentos técnicos e interpretativos, baseados em evidências, documentos, análises e experimentos, a partir de um conjunto de procedimentos que levam a um determinado resultado - a descoberta da verdade sobre o caso, apresentado ao final de cada episódio. Como qualquer pessoa que conheça a história recente do Brasil pode perceber ao assistir seus episódios, "Investigadores da História" não descobrem nada de novo sobre os casos investigados pela CNV, apenas representam ficcionalmente, para fins de entretenimento comercial, essa descoberta. Trata-se, assim, de uma série televisiva que, ficcionalmente, e visando exclusivamente o entretenimento comercial, não adiciona dados novos aos conhecimentos históricos sobre esses terríveis episódios da história recente do Brasil, mas os coloca, em sua narrativa audiovisual, como resultado de procedimentos técnicos-científicos que os alçaram ao patamar de verdade científica.

 

A série "Investigadores da História" pode oferecer, nesse sentido, uma oportunidade para pensar questões relacionadas às dimensões teórico-metodológicas da história, apresentadas por um produto audiovisual, especialmente no que concerne às versões da história produzidas para além da academia e da sala de aula, bem como de suas relações. Desse modo, um dos grandes potenciais das reflexões apresentadas é a possibilidade de se problematizar o papel de um produto audiovisual contemporâneo na formação das concepções de história que estão nas motivações e nos resultados tanto da história acadêmica quanto da história escolar. No que se refere à história acadêmica, sabe-se a importância da cultura histórica na formação de carências de orientação e funções de orientação, enquanto origem e retorno do conhecimento histórico à vida prática (RÜSEN, 2001, p. 35); já no que tange à história escolar, tanto as concepções prévias - levadas pelos estudantes à sala de aula como parte de seu repertório cultural - quanto à formação histórica (RÜSEN, 2001, p. 48) na função didática de orientação histórica (RÜSEN, 2001, p. 50) e suas relações com os contextos da vida prática - naquilo que Jörn Rüsen apresenta como "pragmática" dos saber histórico (RÜSEN, 2001, p. 53).

 

A problemática da discussão ora apresentada perpassa, pois, questões sobre quais seriam os significados e características da ideia de história presente na série pesquisada, bem como suas particularidades enquanto história não acadêmica, além do papel da linguagem audiovisual e de suas estratégias características e relações com uma concepção de ciência representada pela série. Em suma, como as encenações presentes na série dialogam com os fundamentos teórico-metodológicos da produção do conhecimento histórico e, principalmente, como tais encenações podem contribuir com a construção de determinada perspectiva sobre do que se trata ao se produzir conhecimento histórico.

 

Referências biográficas

Dr. Josias José Freire Júnior, professor do Instituto Federal de Brasília (IFB), campus Recanto das Emas.

 

Vívian Silva de Medeiros, estudante do Instituto Federal de Brasília, campus Recanto das Emas. Bolsista de Iniciação Científica de Ensino Médio (IC-EM), Edital 18/2020 RIFB/IFB.

 

Referências bibliográficas

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4 comentários:

  1. Prezados autores, bom dia.
    Em seu trabalho vocês usaram o termo neutro(e abrangente) "produção audiovisual", que em seu limite pode incluir filmes, tv, ficção, documentários, gravações e fotografias. Ao final, vocês focaram em séries de tv. Não seria necessário reelaborar a proposta, focando num campo específico do audiovisual?

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    2. Prezado José. Boa tarde!

      Obrigado pela pergunta.

      Não, não acredito ser necessário reelaborar a proposta em razão de nossa opção por utilizar o termo produção audiovisual.
      Ao longo do desenvolvimento da pesquisa que esse texto divulga resultados parciais, preferimos manter o termo produção audiovisual por entender que ele é mais adequado, considerando as características do objeto pesquisado, e a forma de sua abordagem nesse trabalho. Em relação aos referenciais utilizados, buscamos acolher trabalhos sobre o audiovisual em geral, sobre o cinema e sobre a televisão, conforme a pertinência para a discussão proposta.
      Espero ter contemplado seu questionamento.

      Cordialmente.

      Josias José Freire Júnior

      ps: Corrigi um erro de digitação e inseri o comentário corretamente como resposta.

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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