O ENSINO DE HISTÓRIA E O USO DA TECNOLOGIA EM SALA DE AULA
No mundo globalizado e com
informações constantemente sendo consumidos pelas mais diversas mídias:
internet, televisão, celular, entre outros, desenvolve ações dentro da sala de
aula que podem ser utilizados como métodos que compõem o ensino-aprendizado. A
tecnologia se torna como forte aliada nesse processo, juntamente com as
concepções históricas de análises do comportamento social e dos acontecimentos.
Utilizada de maneira objetiva e clara, a tecnologia pode possibilitar novas
visões e direcionamentos mais críticos, onde podem contribuir na inserção de
novas ferramentas. É preciso considerar as transformações que ocorrem na
sociedade, sendo que “outro aspecto pertinente à reflexão sobre as relações
entre escola e tecnologia se refere aos alunos, em especial às crianças e aos
jovens. Discussões sobre as tecnologias neste início de século precisam
considerar as formas de apropriação dos meios digitais por crianças e jovens.”
(KRAMER; MOREIRA, 2007, p. 1049)
A interação por meio das
tecnologias em sala de aula, e fora dela, deve possibilitar o alcance nas mais
variadas formas pedagógicas. Considerando os aspectos avançados que constituem
as mudanças constantes na interação do aluno com o meio digital. O
desenvolvimento cognitivo com novas ferramentas de ensino, que está presente no
cotidiano social do aluno, possibilita uma maior interação didática-pedagógica
em sala de aula. Porém, “não se suprimem formas antigas de diversidade cultural
por meio de condições tecnológicas avançadas. A expansão uniformizada de
aparatos tecnológicos não elimina a diversidade das relações sociais entre
indivíduos, assim como das relações desses indivíduos com o conhecimento, com o
dinheiro e com seus corpos. Tampouco propicia o desaparecimento de
desigualdades econômicas. Assim, as diferenças, as desigualdades, as
divergências e as discrepâncias persistem. É nesse panorama que a fetichização
das novas tecnologias, na sociedade e na educação, insiste em perdurar.” (KRAMER;
MOREIRA, 2007, p. 1043)
O ensino de História pode
ter como ferramentas aliadas, mas não como forma única de ensino, a utilização desses
meios que possibilitam outros aspectos além dos livros didáticos. A
interatividade pode desenvolver habilidades que permeiam os objetivos dentro da
sala de aula, e, “quando nos utilizamos de recursos tecnológico e/ou midiáticos
devemos nos atentar sobre o que estamos propondo para o ensino do conteúdo em
questão, observar se os recursos escolhidos vêm de encontro com nossa proposta,
pois, de nada adianta usar toda essa tecnologia sem nenhum propósito, usar só
para se dizer adepto de novos recursos. Nada adiantará se o professor não tiver
um objetivo para alcançar.” (DUARTE; PINHO, 2001)
O conhecimento histórico
deve acompanhar as mudanças que ocorrem na sociedade, com objetividade no
aprendizado do aluno e com a clareza das habilidades transcorridas em sala de
aula. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) destaca entre as competências
específicas de História para o Ensino Fundamental, que o aluno deve “produzir,
avaliar e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de modo
crítico, ético e responsável, compreendendo seus significados para os
diferentes grupos ou estratos sociais.” Por outro lado, sabemos que a realidade
das escolas públicas possui déficits tecnológicos, na medida que cada vez a
inserção dos alunos ao meio da tecnologia está mais frequente.
As transformações e
evoluções tecnológicas no último século e no início do século XXI, permitiu
dentro da interatividade social um consumo e necessidade de informação e
conectividade cada vez maior. A construção de novos métodos de transmitir o
conhecimento e no aprendizado, também alcançou, níveis de experiências
tecnológicas mais necessárias no contexto escolar. As relações entre a educação
e as variadas formas de interatividade de ensino-aprendizagem se submetem ao
processo das modificações sociais e pedagógicas. “A disponibilidade de novas
tecnologias, com o aumento do conhecimento sobre os processos cognitivos, sobre
a comunicação humana e a comunicação homem-máquina, e a facilidade recente da
manipulação da informação, estão abrindo inúmeras perspectivas para a educação.”
(DINIZ, 2001, p.4)
Essas transformações são
sentidas dentro da sociedade com a mudança do comportamento dos indivíduos que
se estende às escolas. A conectividade e a interação com a tecnologia são
realidades presentes no cotidiano familiar, que não se concretiza no ambiente
escolar pela falta de incentivo, estrutura e formação para a utilização das
ferramentas tecnológicas. O espaço escolar pode ser absorvido por essas
mudanças, desde que seja de forma objetiva nas propostas pedagógicas do alcance
do conhecimento científico e que haja um preparo continuado formativo na
prática didática. “A acelerada mutação da sociedade exige do indivíduo uma
reciclagem constante e continuada de seu estoque de conhecimento, na tentativa
de corresponder ao ritmo da mudança. Embora a tecnologia permita o acesso à
informação, ela por si só não operacionaliza o processo de conhecimento.”
(SILVA et al, 2010, p.215)
São ferramentas que
auxiliam no processo de ensino-aprendizagem, porém são grandes os desafios nas
escolas públicas e o direito ao acesso às tecnologias em sala de aula. A falta
de estrutura física, bem como, dos bens tecnológicos, compreende na
desigualdade social que a educação pública atravessa ao longo da história. A
limitação física em destinar espaços adequados para a realização das atividades
com interatividade tecnológica, revela a precariedade em estabelecer parâmetros
educacionais conforme as diretrizes curriculares. “A informação deve ser vista
como um bem social e, portanto, coletivo, interligada com a universalização das
tecnologias de informação e comunicação, a qualificação dos indivíduos e o
processo educativo como forma de “aprender a aprender”. Compreendemos a
informação como um processo que sempre acontece num contexto situacional,
dependente das experiências anteriores, entre sujeitos cognitivos e sociais,
gerando significações e novos conhecimentos.” (SILVA et al, 2010, p.
216)
O conhecimento de novas
práticas educativas pode desenvolver habilidades e novas formas de se
relacionar dentro das vivências escolares, e assim “estar em sintonia com essas
transformações significa compreender a dinâmica das sociedades” (SILVA et al,
2010, p. 225). O processo da educação igualitária transcorre na medida que as
oportunidades são de acesso a todos dentro do sistema educacional, com a
garantia de qualidade e na realidade externa dos educandos. No sistema
educacional, as ações mediadas pelo poder público adquirem interferências
externas voltadas a massificação do mercado capitalista, com objetivos
sistemáticos engessadores da educação. No entanto, “as formas assumidas pela
globalização mostram-se distintas, complexas e contraditórias. Assim, parece
haver espaço para que, nas práticas pedagógicas, se escolham objetivos e procedimentos,
oriundos ‘de baixo’, dos grupos subalternizados, excluídos e marginalizados,
que desestabilizem os processos hegemônicos. Pode também haver espaço para que
se desafiem os modos usuais de prescrição de políticas e de promoção de
mudanças nos sistemas educacionais.” (KRAMER; MOREIRA, 2007, p.1043)
Fundamentam-se nas
estruturas sociais da educação brasileira as desigualdades e o difícil acesso
aos recursos onde “a função da escola tem sido, dominantemente, enfraquecer as
perspectivas ético-políticas que afirmam a responsabilidade social e coletiva e
a solidariedade e reforçar o ideário de uma ética individualista, privatista e
consumista.” (FRIGOTTO, 2005, p.234) A falta de investimentos está diretamente
ligada ao projeto tecnicista educacional, voltada principalmente para mão de
obra do mercado de trabalho. Desenvolvendo pouco as habilidades do pensamento
crítico social. Esse direcionamento pedagógico e tradicional, expõem a falta de
investimentos na educação pública.
As interações correlacionadas
no processo de ensino, em consequência, a utilização da tecnologia e
metodologias como mediadores da aprendizagem, fomentam no interesse das
práticas mediadoras do conhecimento. A contextualização dessas ferramentas promove
novas visões da interação do ensinar e aprender como critério de interpretação
das formas históricas. Para Diniz (2001, p. 06), “O prazer da descoberta por
meio da aprendizagem é mais motivador e a tarefa mais agradável, prazerosa e
eficaz. Os alunos passam a pensadores e pessoas capazes de resolverem
problemas. Para exemplificar, podemos citar como a tecnologia lhes oferece um
ambiente conceituai no qual eles podem coletar informações, organizá-las,
visualizá-las, ligar e descobrir relações entre fatos e eventos.” O aluno
desenvolve a partir dessas interações de comunicações, habilidades capazes de diluir
o tradicionalismo escolar em ferramentas de conhecimento crítico.
O modo atuante das
práticas pedagógicas e a utilização dos meios didáticos necessários para a
promoção da informação em conhecimento, desenvolvem ações concretas que
estimulam a interação aluno-professor. Além disso, “o conhecimento escolar
apropriado é o que possibilita ao estudante tanto um bom desempenho no mundo
imediato quanto a análise e a transcendência de seu universo cultural. Para
isso, há que se valorizar, acolher e criticar as vozes e as experiências dos
alunos.” (KRAMER; MOREIRA, 2007, p.1044) As ferramentas utilizadas devem levar
em consideração toda a sua funcionalidade pedagógica na participação e
interpretação dos alunos.
A interação mediada pelo
professor de história deve contemplativa na medida que o sujeito-aluno possa
realizar sua percepção do ensino de história. Assim sendo, “atualmente
entende-se que se necessita renovar e revisar a prática educativa do ensino de
História, tratando de uma memorização consciente, em que é proposto para o
aluno buscar e construir informações tendo o professor como um mediador,
estimulando-os a produzirem suas descobertas históricas.” (GOMES, 2018, p.32) O
papel do professor constitui assim um promovedor das interações históricas com
os alunos e facilitador das ferramentas utilizadas no ensino-aprendizagem.
Resultando na compreensão e autonomia do processo crítico-histórico.
As abordagens
desenvolvidas em sala de aula podem adquirir interesses distintos aos alunos. O
professor de História adquire as metodologias e didáticas essenciais para o
despertar do interesse do aluno em desenvolver as habilidades necessárias. A
inserção desses alunos no meio social fomenta a importância em desenvolver
práticas metodológicas, capaz de transformar o aluno de escola pública em
sujeito de sua própria realidade. Tornar o ensino de História mais atrativo e
com o resultado em transformar os conteúdos em ações de pensamento coletivo, é
um desafio que o professor encara na sala de aula.
Para Rays (2015, p. 34), “[...]
nossa sociedade mantém-se dividida em classes que ocupam posições antagônicas
na estrutura social, resultando, consequentemente, na hierarquia e na divisão
do trabalho humano. Este fato tem cercado às classes trabalhadoras, que se
encontram em posições subalternas (na hierarquia social e na hierarquia da
experiência da humanidade acumulada ao longo do processo histórico. Por essas
razões, no processo de escolarização, é preciso desenvolver o trabalho
pedagógico no sentido de propiciar condições objetivas a essas classes sociais
de conhecerem criticamente os motivos históricos pelos quais se encontram nessa
posição social.”
Além de despertar os
alunos para sua realidade social, o professor deve desenvolver dentro da sala
de aula, o interesse do sujeito para a compreensão da História como componente
viabilizador do meio em vivem. As didáticas pedagógicas são aliadas no
interesse dos alunos por compreenderem a importância do ensinamento, na
objetividade de transmitir o conhecimento e o sentido que se tem na sua vida,
“[...] a separação da teoria e da prática no processo formativo escolarizado
subtrai ao educando a possibilidade de desenvolvimento integral de suas
potencialidades.” (RAYS, 2015, p.41)
O sentido da teoria em
sala de aula em tornar amplo o seu conhecimento na sua realidade, promove aos
alunos um resultado que ultrapassa a sala de aula. Desenvolver esse interesse
pela História é uma tarefa árdua, que o professor precisa mediar a partir das
práticas pedagógicas. Utilizando-se de meios que também estão inseridos no
cotidiano de seus alunos. Para que isso ocorra, “a preparação das crianças e
jovens para a participação na vida social é o objetivo mais imediato da escola
pública. Esse objetivo é atingido pela instrução e ensino, tarefas que
caracterizam o trabalho do professor. A instrução proporciona o domínio dos
conhecimentos sistematizados e promove o desenvolvimento das capacidades
intelectuais dos alunos. O ensino corresponde às ações indispensáveis para a
realização da instrução; é a atividade conjunta do professor e dos alunos na
qual transcorre o processo de transmissão e assimilação ativa de conhecimentos,
habilidades e hábitos, tendo em vista a instrução e a educação.” (LIBÂNEO,
2006, p.33)
Os aspectos
didáticos-pedagógicos contribuem para o desenvolvimento das relações do
ensino-aprendizagem e facilitam na contribuição da escola no seu papel social.
A História como ciência importante na capacidade crítica do aluno, realiza
dentro de uma didática interativa e analítica uma interação mais efetiva. Sendo
que, “a discussão teórica sobre consciência histórica e as breves pinceladas
sobre alguns resultados de projetos como o Youth and History coloca elementos
importantes para pensarmos a agenda educativa e de pesquisa sobre o ensino da
história, pois, ao buscar recolher empiricamente dados da consciência
histórica, trouxeram uma série de dados que tanto confirmaram a viabilidade do
conceito para explicar os acontecimentos, quanto impuseram novos problemas para
as reflexões didáticas da história.” (CERRI, 2011, p.50)
A consciência histórica do
sujeito diante de sua realidade social, contribui para o processo de
entendimento das análises subjetivas da História. As formas de estudo e
obtenção dos resultados são primordiais na construção do saber e dentro de suas
práticas intersociais, no interesse em aprender e compreender as relações
históricas. Os métodos de ensino e as metodologias empregadas facilitam no
interesse em se relacionar com as práticas históricas.
Referências biográficas
Marcel Martins Guarezi,
estudante de História - Bacharel da UNISUL – Universidade do Sul de Santa Catarina.
Referências bibliográficas
BRASIL. Ministério da
Educação. Secretaria da Educação Básica. Base nacional comum curricular.
Brasília/DF, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum. mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf.
Acesso em: 25 jan. 2021.
DINIZ, Sirley Nogueira de
Faria. O uso das tecnologias em sala de aula. Dissertação (Mestrado em
Engenharia de Produção – Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção,
Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, p. 173. 2001.
DUARTE, Thais Silva
Garcia; PINHO, Rachel Tegon de. O ensino de História e o uso da tecnologia. In.
XXVII Simpósio Nacional de História, 2011, Natal. Anais eletrônicos. São Paulo:
Editora ANPUH-SP, 2011. Disponível em: snh2011.anpuh.
org/resources/anais/27/1364935237_ARQUIVO_Anpuhthais.pdf. Acesso em 25 jan. 2021.
FRIGOTTO, Gaudêncio.
Escola pública brasileira na atualidade: lições da história. LOMBARDI, José
Claudinei; NASCIMENTO, Maria Isabel Moura; SAVIANI, Dermeval (Org.). A escola
pública no Brasil: História e Historiografia. Campinas: Editora Autores
Associados, 2005. p.222-251.
GOMES,
Giselma da Silva. Tecnologias digitais da informação e comunicação na educação
básica: utilizando história em quadrinhos no ensino de história. Dissertação
(Mestrado em Educação ´Programa de Pós-graduação em Educação), Universidade
Federal de Alagoas. Maceió, 98 p. 2018. Disponível em: http://www.repositorio.ufal.br/bitstream/riufal/3775/1/Tecnologias%20digitais%20da%20informa%C3%A7%C3%A3o%20e%20comunica%C3%A7%C3%A3o%20na%20educa%C3%A7%C3%A3o%20b%C3%A1sica%3A%20utilizando%20hist%C3%B3ria%20em%20quadrinhos%20no%20ensino%20de%20hist%C3%B3ria.pdf.
Acesso em 25 jan. 2021
KRAMER, Sonia; MOREIRA,
Antônio Flavio Barbosa. Contemporaneidade, Educação e Tecnologia. Educ. Soc.,
Campinas, vol. 28, n. 100 - Especial, p. 1037-1057, out. 2007.
LIBÂNEO, José Carlos.
Didática. São Paulo: Cortez Editora, 2006.
RAYS, Oswaldo Alonso. A
relação teoria-prática na didática escolar crítica. In: VEIGA, Ilma Passos
Alencastro (Org.). Didática: o ensino e suas relações. 18.ed. Campinas: Papires
Editora, 2015. p.33-52.
SILVA, Alzira Karla Araújo
da; CORREIA, Anna Elizabeth Galvão Coutinho; LIMA, Izabel França de. O
conhecimento e as tecnologias na sociedade da informação. Rev. Interam.
Bibliot. Medellín (Colombia) Vol. 33, No. 1 enero-junio de 2010.
Gostaria que o autor realizasse comentário acerca da relação entre o contexto de pandemia que está em curso e a desigualdade de acesso a recursos tecnológicos.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ExcluirOlá!
ExcluirObrigado pelo seu comentário.
O período pandêmico mostrou dentro do processo educacional as desgualdades sociais, as defasagem tecnológico a partir do suporte necessário para as aulas remotas. A situação educacional não presencial demostrou que os alunos não possuem um suporte completo para desenvolver as atividades remotas de forma satisfatória. São várias as dificuldades encontradas no processo das aulas remotas. Desde a divisão de aparelhos com os outros membros da família, mesmo o aluno conseguindo manusear o aparelho tecnológico (computador ou celular), a falta de acesso à internet suficiente e de qualidade ou o suporte técnico que o aparelho permita o acesso aos aplicativos e arquivos. Essas questões desenvolveram ou desenvolvem uma defasagem educacional na qual os educandos acabam se afastando da escola e dos objetivos de aprendizagem.
Marcel Martins Guarezi
Olá!
ResponderExcluirObrigado pelo seu comentário.
A pandemia e a necessidade de isolamento social, consequentemente a suspensão das aulas presenciais, escancarou a desigualdade e o acesso aos recursos tecnológicos. A utilização dos meios digitais e tecnológicos a partir do contexto pandêmico, possibilitou tanto a utilização de recursos didáticos interativos quanto a falta de acesso a esses meios. Em áreas remotas e com pouco ou nenhuma conectividade, a educação encontrou barreiras pedagógicas e didáticas difíceis de adaptação das práticas educacionais. Além, da defasagem escolar aliada a evasão da sala de aula. A tecnologia muitas vezes não atinge o seu grau de funcionalidade dentro da perspectiva de utilização para fins didáticos, em casa, para a realização das atividades. Podendo o/a aluno/a possuir um celular ou computador, porém não conseguir atingir os objetivos pelo acesso precário a internet, ou o aparelho não comportar determinados tipos de aplicativos e arquivos. Portanto, a pandemia trouxe questões de desigualdade para o acesso democrático na educação e utilização de meios tecnológicos nas residências dos educandos.
Parabéns pelo trabalho desenvolvido! É difícil saber das potencialidades das tecnologias no meio pedagógico, entretanto, ter que lidar com as desigualdades no acesso dessas ferramentas entre os alunos. Em virtude disso, pergunto como poderíamos direcionar a atenção dos alunos, ao ter contato com a tecnologia, para que eles compreendam o potencial educativo desses instrumentos? É complicado fazê-los entender que no meio de tantas funções consideradas mais divertidas seja possível usar a tecnologia como um instrumento para a aprendizagem.
ResponderExcluirRafaela Silva dos Santos.
Olá!
ExcluirObrigado pelo seu comentário.
A utilização das mais diversas ferramentas tecnológicas possibilitam as alunos uma interatividade maior para a interação educacional. O uso dessas ferramentas e a forma como os alunos utilizam deve passar por um processo de capacitação. Primeiramente, o professor precisa ter uma capacitação profissional para poder realizar o direcionamento pedagógico necessário. Segundo, a escola deve proporcionar, a partir de políticas públicas inclusivas, uma estrutura adequada para a utilização desses recursos. Terceiro, o aluno precisa desenvolver as habilidades inerentes e o seu papel como construtor do conhecimento de forma que possibilite a utilização das ferramentas do seu dia a dia com as práticas pedagógicas.
A utilização das tecnologias podem e devem estar inseridas no meio escolar para que possam ser um instrumento a mais no ensino-aprendizagem dos alunos.
Marcel Martins Guarezi
Parabéns pelo trabalho desenvolvido!
ResponderExcluirGostaria de saber o que seria essa fetichização das tecnologias?
Andressa Isabelle
Olá!
ExcluirObrigado pelo seu comentário.
A utilização das tecnologias dentro da sala de aula possibilita uma alternativa dinâmica de aproximação com a vivência dos alunos. Televisores, som, celulares, computadores, internet e entre outros promovem uma interação com o conhecimento e as práticas educativas. Desperta a atenção dos alunos com o desenvolvimento de atividades pedagógicas dentro de uma realidade interativa. Claro, não substitui completamente a relação professor-aluno dentro das trocas de ensino-aprendizagem, mas torna-se um aliado no interesse da transformação do conhecimento.
Marcel Martins Guarezi.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir