Marcel Martins Guarezi

 

O ENSINO DE HISTÓRIA E O USO DA TECNOLOGIA EM SALA DE AULA

 

 

No mundo globalizado e com informações constantemente sendo consumidos pelas mais diversas mídias: internet, televisão, celular, entre outros, desenvolve ações dentro da sala de aula que podem ser utilizados como métodos que compõem o ensino-aprendizado. A tecnologia se torna como forte aliada nesse processo, juntamente com as concepções históricas de análises do comportamento social e dos acontecimentos. Utilizada de maneira objetiva e clara, a tecnologia pode possibilitar novas visões e direcionamentos mais críticos, onde podem contribuir na inserção de novas ferramentas. É preciso considerar as transformações que ocorrem na sociedade, sendo que “outro aspecto pertinente à reflexão sobre as relações entre escola e tecnologia se refere aos alunos, em especial às crianças e aos jovens. Discussões sobre as tecnologias neste início de século precisam considerar as formas de apropriação dos meios digitais por crianças e jovens.” (KRAMER; MOREIRA, 2007, p. 1049)

 

A interação por meio das tecnologias em sala de aula, e fora dela, deve possibilitar o alcance nas mais variadas formas pedagógicas. Considerando os aspectos avançados que constituem as mudanças constantes na interação do aluno com o meio digital. O desenvolvimento cognitivo com novas ferramentas de ensino, que está presente no cotidiano social do aluno, possibilita uma maior interação didática-pedagógica em sala de aula. Porém, “não se suprimem formas antigas de diversidade cultural por meio de condições tecnológicas avançadas. A expansão uniformizada de aparatos tecnológicos não elimina a diversidade das relações sociais entre indivíduos, assim como das relações desses indivíduos com o conhecimento, com o dinheiro e com seus corpos. Tampouco propicia o desaparecimento de desigualdades econômicas. Assim, as diferenças, as desigualdades, as divergências e as discrepâncias persistem. É nesse panorama que a fetichização das novas tecnologias, na sociedade e na educação, insiste em perdurar.” (KRAMER; MOREIRA, 2007, p. 1043)

 

O ensino de História pode ter como ferramentas aliadas, mas não como forma única de ensino, a utilização desses meios que possibilitam outros aspectos além dos livros didáticos. A interatividade pode desenvolver habilidades que permeiam os objetivos dentro da sala de aula, e, “quando nos utilizamos de recursos tecnológico e/ou midiáticos devemos nos atentar sobre o que estamos propondo para o ensino do conteúdo em questão, observar se os recursos escolhidos vêm de encontro com nossa proposta, pois, de nada adianta usar toda essa tecnologia sem nenhum propósito, usar só para se dizer adepto de novos recursos. Nada adiantará se o professor não tiver um objetivo para alcançar.” (DUARTE; PINHO, 2001)

 

O conhecimento histórico deve acompanhar as mudanças que ocorrem na sociedade, com objetividade no aprendizado do aluno e com a clareza das habilidades transcorridas em sala de aula. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) destaca entre as competências específicas de História para o Ensino Fundamental, que o aluno deve “produzir, avaliar e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de modo crítico, ético e responsável, compreendendo seus significados para os diferentes grupos ou estratos sociais.” Por outro lado, sabemos que a realidade das escolas públicas possui déficits tecnológicos, na medida que cada vez a inserção dos alunos ao meio da tecnologia está mais frequente.

 

As transformações e evoluções tecnológicas no último século e no início do século XXI, permitiu dentro da interatividade social um consumo e necessidade de informação e conectividade cada vez maior. A construção de novos métodos de transmitir o conhecimento e no aprendizado, também alcançou, níveis de experiências tecnológicas mais necessárias no contexto escolar. As relações entre a educação e as variadas formas de interatividade de ensino-aprendizagem se submetem ao processo das modificações sociais e pedagógicas. “A disponibilidade de novas tecnologias, com o aumento do conhecimento sobre os processos cognitivos, sobre a comunicação humana e a comunicação homem-máquina, e a facilidade recente da manipulação da informação, estão abrindo inúmeras perspectivas para a educação.” (DINIZ, 2001, p.4)

 

Essas transformações são sentidas dentro da sociedade com a mudança do comportamento dos indivíduos que se estende às escolas. A conectividade e a interação com a tecnologia são realidades presentes no cotidiano familiar, que não se concretiza no ambiente escolar pela falta de incentivo, estrutura e formação para a utilização das ferramentas tecnológicas. O espaço escolar pode ser absorvido por essas mudanças, desde que seja de forma objetiva nas propostas pedagógicas do alcance do conhecimento científico e que haja um preparo continuado formativo na prática didática. “A acelerada mutação da sociedade exige do indivíduo uma reciclagem constante e continuada de seu estoque de conhecimento, na tentativa de corresponder ao ritmo da mudança. Embora a tecnologia permita o acesso à informação, ela por si só não operacionaliza o processo de conhecimento.” (SILVA et al, 2010, p.215)

 

São ferramentas que auxiliam no processo de ensino-aprendizagem, porém são grandes os desafios nas escolas públicas e o direito ao acesso às tecnologias em sala de aula. A falta de estrutura física, bem como, dos bens tecnológicos, compreende na desigualdade social que a educação pública atravessa ao longo da história. A limitação física em destinar espaços adequados para a realização das atividades com interatividade tecnológica, revela a precariedade em estabelecer parâmetros educacionais conforme as diretrizes curriculares. “A informação deve ser vista como um bem social e, portanto, coletivo, interligada com a universalização das tecnologias de informação e comunicação, a qualificação dos indivíduos e o processo educativo como forma de “aprender a aprender”. Compreendemos a informação como um processo que sempre acontece num contexto situacional, dependente das experiências anteriores, entre sujeitos cognitivos e sociais, gerando significações e novos conhecimentos.” (SILVA et al, 2010, p. 216)

 

O conhecimento de novas práticas educativas pode desenvolver habilidades e novas formas de se relacionar dentro das vivências escolares, e assim “estar em sintonia com essas transformações significa compreender a dinâmica das sociedades” (SILVA et al, 2010, p. 225). O processo da educação igualitária transcorre na medida que as oportunidades são de acesso a todos dentro do sistema educacional, com a garantia de qualidade e na realidade externa dos educandos. No sistema educacional, as ações mediadas pelo poder público adquirem interferências externas voltadas a massificação do mercado capitalista, com objetivos sistemáticos engessadores da educação. No entanto, “as formas assumidas pela globalização mostram-se distintas, complexas e contraditórias. Assim, parece haver espaço para que, nas práticas pedagógicas, se escolham objetivos e procedimentos, oriundos ‘de baixo’, dos grupos subalternizados, excluídos e marginalizados, que desestabilizem os processos hegemônicos. Pode também haver espaço para que se desafiem os modos usuais de prescrição de políticas e de promoção de mudanças nos sistemas educacionais.” (KRAMER; MOREIRA, 2007, p.1043)

 

Fundamentam-se nas estruturas sociais da educação brasileira as desigualdades e o difícil acesso aos recursos onde “a função da escola tem sido, dominantemente, enfraquecer as perspectivas ético-políticas que afirmam a responsabilidade social e coletiva e a solidariedade e reforçar o ideário de uma ética individualista, privatista e consumista.” (FRIGOTTO, 2005, p.234) A falta de investimentos está diretamente ligada ao projeto tecnicista educacional, voltada principalmente para mão de obra do mercado de trabalho. Desenvolvendo pouco as habilidades do pensamento crítico social. Esse direcionamento pedagógico e tradicional, expõem a falta de investimentos na educação pública. 

 

As interações correlacionadas no processo de ensino, em consequência, a utilização da tecnologia e metodologias como mediadores da aprendizagem, fomentam no interesse das práticas mediadoras do conhecimento. A contextualização dessas ferramentas promove novas visões da interação do ensinar e aprender como critério de interpretação das formas históricas. Para Diniz (2001, p. 06), “O prazer da descoberta por meio da aprendizagem é mais motivador e a tarefa mais agradável, prazerosa e eficaz. Os alunos passam a pensadores e pessoas capazes de resolverem problemas. Para exemplificar, podemos citar como a tecnologia lhes oferece um ambiente conceituai no qual eles podem coletar informações, organizá-las, visualizá-las, ligar e descobrir relações entre fatos e eventos.” O aluno desenvolve a partir dessas interações de comunicações, habilidades capazes de diluir o tradicionalismo escolar em ferramentas de conhecimento crítico.

 

O modo atuante das práticas pedagógicas e a utilização dos meios didáticos necessários para a promoção da informação em conhecimento, desenvolvem ações concretas que estimulam a interação aluno-professor. Além disso, “o conhecimento escolar apropriado é o que possibilita ao estudante tanto um bom desempenho no mundo imediato quanto a análise e a transcendência de seu universo cultural. Para isso, há que se valorizar, acolher e criticar as vozes e as experiências dos alunos.” (KRAMER; MOREIRA, 2007, p.1044) As ferramentas utilizadas devem levar em consideração toda a sua funcionalidade pedagógica na participação e interpretação dos alunos.

 

A interação mediada pelo professor de história deve contemplativa na medida que o sujeito-aluno possa realizar sua percepção do ensino de história. Assim sendo, “atualmente entende-se que se necessita renovar e revisar a prática educativa do ensino de História, tratando de uma memorização consciente, em que é proposto para o aluno buscar e construir informações tendo o professor como um mediador, estimulando-os a produzirem suas descobertas históricas.” (GOMES, 2018, p.32) O papel do professor constitui assim um promovedor das interações históricas com os alunos e facilitador das ferramentas utilizadas no ensino-aprendizagem. Resultando na compreensão e autonomia do processo crítico-histórico.

 

As abordagens desenvolvidas em sala de aula podem adquirir interesses distintos aos alunos. O professor de História adquire as metodologias e didáticas essenciais para o despertar do interesse do aluno em desenvolver as habilidades necessárias. A inserção desses alunos no meio social fomenta a importância em desenvolver práticas metodológicas, capaz de transformar o aluno de escola pública em sujeito de sua própria realidade. Tornar o ensino de História mais atrativo e com o resultado em transformar os conteúdos em ações de pensamento coletivo, é um desafio que o professor encara na sala de aula.

 

Para Rays (2015, p. 34), “[...] nossa sociedade mantém-se dividida em classes que ocupam posições antagônicas na estrutura social, resultando, consequentemente, na hierarquia e na divisão do trabalho humano. Este fato tem cercado às classes trabalhadoras, que se encontram em posições subalternas (na hierarquia social e na hierarquia da experiência da humanidade acumulada ao longo do processo histórico. Por essas razões, no processo de escolarização, é preciso desenvolver o trabalho pedagógico no sentido de propiciar condições objetivas a essas classes sociais de conhecerem criticamente os motivos históricos pelos quais se encontram nessa posição social.”

 

Além de despertar os alunos para sua realidade social, o professor deve desenvolver dentro da sala de aula, o interesse do sujeito para a compreensão da História como componente viabilizador do meio em vivem. As didáticas pedagógicas são aliadas no interesse dos alunos por compreenderem a importância do ensinamento, na objetividade de transmitir o conhecimento e o sentido que se tem na sua vida, “[...] a separação da teoria e da prática no processo formativo escolarizado subtrai ao educando a possibilidade de desenvolvimento integral de suas potencialidades.” (RAYS, 2015, p.41)

 

O sentido da teoria em sala de aula em tornar amplo o seu conhecimento na sua realidade, promove aos alunos um resultado que ultrapassa a sala de aula. Desenvolver esse interesse pela História é uma tarefa árdua, que o professor precisa mediar a partir das práticas pedagógicas. Utilizando-se de meios que também estão inseridos no cotidiano de seus alunos. Para que isso ocorra, “a preparação das crianças e jovens para a participação na vida social é o objetivo mais imediato da escola pública. Esse objetivo é atingido pela instrução e ensino, tarefas que caracterizam o trabalho do professor. A instrução proporciona o domínio dos conhecimentos sistematizados e promove o desenvolvimento das capacidades intelectuais dos alunos. O ensino corresponde às ações indispensáveis para a realização da instrução; é a atividade conjunta do professor e dos alunos na qual transcorre o processo de transmissão e assimilação ativa de conhecimentos, habilidades e hábitos, tendo em vista a instrução e a educação.” (LIBÂNEO, 2006, p.33)

 

Os aspectos didáticos-pedagógicos contribuem para o desenvolvimento das relações do ensino-aprendizagem e facilitam na contribuição da escola no seu papel social. A História como ciência importante na capacidade crítica do aluno, realiza dentro de uma didática interativa e analítica uma interação mais efetiva. Sendo que, “a discussão teórica sobre consciência histórica e as breves pinceladas sobre alguns resultados de projetos como o Youth and History coloca elementos importantes para pensarmos a agenda educativa e de pesquisa sobre o ensino da história, pois, ao buscar recolher empiricamente dados da consciência histórica, trouxeram uma série de dados que tanto confirmaram a viabilidade do conceito para explicar os acontecimentos, quanto impuseram novos problemas para as reflexões didáticas da história.” (CERRI, 2011, p.50)

 

A consciência histórica do sujeito diante de sua realidade social, contribui para o processo de entendimento das análises subjetivas da História. As formas de estudo e obtenção dos resultados são primordiais na construção do saber e dentro de suas práticas intersociais, no interesse em aprender e compreender as relações históricas. Os métodos de ensino e as metodologias empregadas facilitam no interesse em se relacionar com as práticas históricas. 

 

Referências biográficas

Marcel Martins Guarezi, estudante de História - Bacharel da UNISUL – Universidade do Sul de Santa Catarina.

 

Referências bibliográficas

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Base nacional comum curricular. Brasília/DF, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum. mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 25 jan. 2021.

 

DINIZ, Sirley Nogueira de Faria. O uso das tecnologias em sala de aula. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção – Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, p. 173. 2001.

 

DUARTE, Thais Silva Garcia; PINHO, Rachel Tegon de. O ensino de História e o uso da tecnologia. In. XXVII Simpósio Nacional de História, 2011, Natal. Anais eletrônicos. São Paulo: Editora ANPUH-SP, 2011. Disponível em: snh2011.anpuh. org/resources/anais/27/1364935237_ARQUIVO_Anpuhthais.pdf. Acesso em 25 jan. 2021.

 

FRIGOTTO, Gaudêncio. Escola pública brasileira na atualidade: lições da história. LOMBARDI, José Claudinei; NASCIMENTO, Maria Isabel Moura; SAVIANI, Dermeval (Org.). A escola pública no Brasil: História e Historiografia. Campinas: Editora Autores Associados, 2005. p.222-251.

 

GOMES, Giselma da Silva. Tecnologias digitais da informação e comunicação na educação básica: utilizando história em quadrinhos no ensino de história. Dissertação (Mestrado em Educação ´Programa de Pós-graduação em Educação), Universidade Federal de Alagoas. Maceió, 98 p. 2018. Disponível em: http://www.repositorio.ufal.br/bitstream/riufal/3775/1/Tecnologias%20digitais%20da%20informa%C3%A7%C3%A3o%20e%20comunica%C3%A7%C3%A3o%20na%20educa%C3%A7%C3%A3o%20b%C3%A1sica%3A%20utilizando%20hist%C3%B3ria%20em%20quadrinhos%20no%20ensino%20de%20hist%C3%B3ria.pdf. Acesso em 25 jan. 2021

 

KRAMER, Sonia; MOREIRA, Antônio Flavio Barbosa. Contemporaneidade, Educação e Tecnologia. Educ. Soc., Campinas, vol. 28, n. 100 - Especial, p. 1037-1057, out. 2007.

 

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez Editora, 2006.

 

RAYS, Oswaldo Alonso. A relação teoria-prática na didática escolar crítica. In: VEIGA, Ilma Passos Alencastro (Org.). Didática: o ensino e suas relações. 18.ed. Campinas: Papires Editora, 2015. p.33-52.

 

SILVA, Alzira Karla Araújo da; CORREIA, Anna Elizabeth Galvão Coutinho; LIMA, Izabel França de. O conhecimento e as tecnologias na sociedade da informação. Rev. Interam. Bibliot. Medellín (Colombia) Vol. 33, No. 1 enero-junio de 2010.

9 comentários:

  1. Gostaria que o autor realizasse comentário acerca da relação entre o contexto de pandemia que está em curso e a desigualdade de acesso a recursos tecnológicos.

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    2. Olá!
      Obrigado pelo seu comentário.

      O período pandêmico mostrou dentro do processo educacional as desgualdades sociais, as defasagem tecnológico a partir do suporte necessário para as aulas remotas. A situação educacional não presencial demostrou que os alunos não possuem um suporte completo para desenvolver as atividades remotas de forma satisfatória. São várias as dificuldades encontradas no processo das aulas remotas. Desde a divisão de aparelhos com os outros membros da família, mesmo o aluno conseguindo manusear o aparelho tecnológico (computador ou celular), a falta de acesso à internet suficiente e de qualidade ou o suporte técnico que o aparelho permita o acesso aos aplicativos e arquivos. Essas questões desenvolveram ou desenvolvem uma defasagem educacional na qual os educandos acabam se afastando da escola e dos objetivos de aprendizagem.

      Marcel Martins Guarezi

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  2. Marcel Martins Guarezi24 de maio de 2021 às 13:05

    Olá!
    Obrigado pelo seu comentário.

    A pandemia e a necessidade de isolamento social, consequentemente a suspensão das aulas presenciais, escancarou a desigualdade e o acesso aos recursos tecnológicos. A utilização dos meios digitais e tecnológicos a partir do contexto pandêmico, possibilitou tanto a utilização de recursos didáticos interativos quanto a falta de acesso a esses meios. Em áreas remotas e com pouco ou nenhuma conectividade, a educação encontrou barreiras pedagógicas e didáticas difíceis de adaptação das práticas educacionais. Além, da defasagem escolar aliada a evasão da sala de aula. A tecnologia muitas vezes não atinge o seu grau de funcionalidade dentro da perspectiva de utilização para fins didáticos, em casa, para a realização das atividades. Podendo o/a aluno/a possuir um celular ou computador, porém não conseguir atingir os objetivos pelo acesso precário a internet, ou o aparelho não comportar determinados tipos de aplicativos e arquivos. Portanto, a pandemia trouxe questões de desigualdade para o acesso democrático na educação e utilização de meios tecnológicos nas residências dos educandos.

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  3. Rafaela Silva dos Santos27 de maio de 2021 às 00:03

    Parabéns pelo trabalho desenvolvido! É difícil saber das potencialidades das tecnologias no meio pedagógico, entretanto, ter que lidar com as desigualdades no acesso dessas ferramentas entre os alunos. Em virtude disso, pergunto como poderíamos direcionar a atenção dos alunos, ao ter contato com a tecnologia, para que eles compreendam o potencial educativo desses instrumentos? É complicado fazê-los entender que no meio de tantas funções consideradas mais divertidas seja possível usar a tecnologia como um instrumento para a aprendizagem.

    Rafaela Silva dos Santos.

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    1. Olá!
      Obrigado pelo seu comentário.

      A utilização das mais diversas ferramentas tecnológicas possibilitam as alunos uma interatividade maior para a interação educacional. O uso dessas ferramentas e a forma como os alunos utilizam deve passar por um processo de capacitação. Primeiramente, o professor precisa ter uma capacitação profissional para poder realizar o direcionamento pedagógico necessário. Segundo, a escola deve proporcionar, a partir de políticas públicas inclusivas, uma estrutura adequada para a utilização desses recursos. Terceiro, o aluno precisa desenvolver as habilidades inerentes e o seu papel como construtor do conhecimento de forma que possibilite a utilização das ferramentas do seu dia a dia com as práticas pedagógicas.
      A utilização das tecnologias podem e devem estar inseridas no meio escolar para que possam ser um instrumento a mais no ensino-aprendizagem dos alunos.

      Marcel Martins Guarezi

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  4. Parabéns pelo trabalho desenvolvido!
    Gostaria de saber o que seria essa fetichização das tecnologias?

    Andressa Isabelle

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    1. Olá!
      Obrigado pelo seu comentário.

      A utilização das tecnologias dentro da sala de aula possibilita uma alternativa dinâmica de aproximação com a vivência dos alunos. Televisores, som, celulares, computadores, internet e entre outros promovem uma interação com o conhecimento e as práticas educativas. Desperta a atenção dos alunos com o desenvolvimento de atividades pedagógicas dentro de uma realidade interativa. Claro, não substitui completamente a relação professor-aluno dentro das trocas de ensino-aprendizagem, mas torna-se um aliado no interesse da transformação do conhecimento.

      Marcel Martins Guarezi.

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