Maria Luiza Vasconcelos Fernandes de Oliveira e Nadir Andrade Nascimento

 

O USO DE MAPAS CONCEITUAIS E PODCASTS NA EDUCAÇÃO BÁSICA REMOTA PARA UMA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA

 

 

Considerações iniciais

O campo da História deve contribuir para que o aluno seja capaz de criar um senso crítico sobre fatos passados e cotidianos, como de analisar ações humanas no tempo e seus processos, deve também contemplar diferentes linguagens, para desenvolver a capacidade de comunicação e diálogo, para o respeito à pluralidade cultural, social e política, bem como para o enfrentamento de circunstâncias conflituosas e tensas (BRASIL, 2017). Para isso a tecnologia e a internet trazem diferentes linguagens importantes para serem trabalhadas em sala de aula, pois apresentam variadas formas de expressividade que permeiam o cotidiano do aluno, e que tornam o processo de aprendizagem significativo, por essa razão o trabalho do professor e aluno é de “Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva (BRASIL, 2017, p. 9)”.

 

A aprendizagem significativa ocorre quando um novo conteúdo é incorporado às estruturas do conhecimento, o aluno adquire significado para ele a partir da relação com seu conhecimento prévio. Existem algumas vantagens que merecem destaque ao se utilizar esta metodologia, que são: 1. o conhecimento adquirido assim é retido e lembrado por mais tempo; 2. aumenta a capacidade de aprender outros materiais ou conteúdos relacionados de maneira mais fácil; 3. e se esquecida a reaprendizagem é facilitada. Assim o aluno aprende também por meio da assimilação entre significados velhos e os novos, resultando em uma estrutura diferente, ou seja, um novo aprendizado.

 

Neste sentido, os mapas conceituais são diagramas que representam ideias que se relacionam com algum conteúdo específico, ajudam aos alunos no processo de assimilação de informações, quando este é sujeitado a resumir o conteúdo em conceitos, palavras-chaves, que ganham significado no processo da execução e que obriga o estudante a revisar o conteúdo, contribuindo para um maior entendimento e fixação do assunto. “Nesse contexto, o mapa conceitual, criado na década de 1970 por Joseph Novak como técnica cognitiva para aprender de modo significativo, baseia-se na teoria ausubeliana e constitui uma estratégia pedagógica de grande relevância no ensino para a construção de conceitos científicos pelos alunos, ajudando-os a integrar e relacionar informações, atribuindo, assim, significado ao que estão estudando”. (CARABETTA JÚNIOR, 2013, p.443).

 

Do mesmo modo os podcasts, que são áudios gravados transmitidos ou distribuídos via dados/internet, presentes em plataformas de stream, onde cada áudio é denominado de episódio, se demonstram uma tecnologia de auxílio didático favorável tanto a educação à distância quanto presencial, visto que “o podcast permite ao professor disponibilizar materiais didácticos como aulas, documentários e entrevistas em formato áudio que podem ser ouvidos pelos estudantes a qualquer hora do dia e em qualquer espaço geográfico.” (CRUZ, 2009, p. 67).

 

Seguindo esta linha de raciocínio, os jogos virtuais também se mostraram como potenciais auxiliadores para o ensino de História. Pois o jogo ajuda a ativar e desenvolver estruturas cognitivas do cérebro, favorecendo o desenvolvimento de habilidades como identificar, comparar e classificar, observar, conceituar, inferir e relacionar, igualmente desenvolve a criatividade, a sociabilidade e a perseverança. (SCHERER; SILVA MIRANDA, 2013) Da mesma maneira que os jogos, os quizzes são ferramentas semelhantes, porém estruturados em questionários, mas que são dinâmicos e podem conter imagens, sons e GIFs. O quiz instiga a participação e a colaboração dos alunos no andamento do ensino e na aprendizagem. Além de contribuir para a aquisição de conhecimento, o quiz pode ser um formidável método avaliativo.

 

No entanto, como se é colocado por Silva e Figueiredo (2013), "a introdução das tecnologias no ensino perpassa obrigatoriamente a necessidade de instruir os alunos quanto ao uso destes recursos tanto nas pesquisas escolares, quanto como fonte para novas formas de aprendizado.” Por isso os profissionais de educação precisam estar preparados e devem saber lidar com estes recursos, inserindo-os de acordo com as necessidades educacionais diárias.

 

A educação brasileira, ainda hoje, possui uma instrução baseada em uma abordagem tradicionalista e produtivista. Este modelo tradicional que percebe o estudante como uma folha em branco esperando o conhecimento que será transmitido pelo professor (LEÃO, 1999, p. 191), segue uma visão produtivista que, de acordo com Singer (1996), visualiza a escola como um espaço de formação de cidadãos trabalhadores e saudáveis, restringindo o espaço educacional, portanto, a uma fábrica de operários letrados, favorecendo desigualdades, já que este sistema educacional é constituído de sucessivas seleções e somente aqueles que são considerados mais aptos são os que detém capitais culturais e linguísticos elevados (PICANÇO E MORAIS, 2016).

 

Sendo assim, considerando a necessidade de um aprimoramento da educação brasileira para adequar-se à atual conjuntura digital (imposta pela situação pandêmica causada pela Covid-19), esse projeto se justifica na urgência de inserção de novas tecnologias de informação e comunicação (NTIC’s) na educação, sendo essas, objetivamente, quizzes, mapas conceituais e podcasts, tendo em vista seus caráteres pontuais, dinâmicos e de simples confecção e difusão (GAVA, MENEZES e CURY, 2003; JESUS, 2014). Essa metodologia é de grande importância visto, ainda, que a rede pública de ensino brasileira está com grande dificuldade para garantir o direito à educação por conta do acesso limitado à internet e tecnologias, portanto, muitas escolas optaram por utilizar o aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp como sala de aula virtual, espaço este que se mostra mais acessível aos alunos e um satisfatório meio de difusão para jogos, áudios, podcasts e mapas conceituais digitais.

 

Materiais e métodos

A partir do quadro educacional visualizado no Brasil, onde mais de 50% dos alunos se sentem cada vez mais desmotivados para as atividades remotas seja pela impossibilidade de interação social ou por não conseguirem acompanhar a aula no formato digital (OLIVEIRA, G1, 2020), essa metodologia de ensino busca criar um ambiente de aprendizagem interativo remoto descontraído e dinâmico, de modo que visa introduzir temáticas diversas através do uso de mapas conceituais e podcasts.

 

É importante ressaltar que esse formato de ensino não tem como objetivo inicial a aplicação em temas completos, tendo em vista o propósito do PIBID que visa proporcionar a primeira experiência do aluno de licenciatura em sala de aula, tendo como propósito a observação, reflexão e elevação da da qualidade inicial do magistério de modo que posso contribuir na expansão de possibilidades metodológicas inovadoras na sala de aula (CAPES, 2020). Desse modo, trabalhou-se nas turmas do 9° ano da escola campo Colégio Professor Gonçalo Rollemberg Leite, uma das temáticas possíveis no eixo da Ditadura Militar de 1964. Esse método foi aplicado através do grupo do WhatsApp da turma, onde estavam sendo realizadas as aulas remotas.

 

Tendo em vista não apenas o material previamente visitado para a confecção dessa sequência didática, aspirando melhor entendimento e aplicação dos objetos escolhidos para compor esse método de ensino, adentrou-se, também, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o Documento Curricular de Sergipe, visando o aprofundamento e determinação de habilidades e competências que regeram o projeto.

 

A metodologia aqui proposta se baseia nas competências 3 e 5 da BNCC do setor específico de história para o ensino fundamental “3. Elaborar questionamentos, hipóteses, argumentos e proposições em relação a documentos, interpretações e contextos históricos específicos, recorrendo a diferentes linguagens e mídias, exercitando a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos, a cooperação e o respeito. [...] 5. Analisar e compreender o movimento de populações e mercadorias no tempo e no espaço e seus significados históricos, levando em conta o respeito e a solidariedade com as diferentes populações.” (BRASIL, 2018, p. 402).

 

Metodologia: música e censura durante a Ditadura Militar

Esse foi o primeiro momento de contato entre as bolsistas do PIBID e os estudantes da escola campo, alunos das turmas do 9º ano do ensino fundamental anos finais. Se teve como itens norteadores para o desenvolvimento da atividade as habilidades EF09HI19 e EF09HI19 do Documento Curricular de Sergipe “(EF09HI19) Identificar e compreender o processo que resultou na ditadura civil militar no Brasil e discutir a emergência de questões relacionadas à memória e à justiça sobre os casos de violação dos direitos humanos. (EF09HI20) Discutir os processos de resistência e as propostas de reorganização da sociedade brasileira durante a ditadura civil-militar e compreender a deposição do governador sergipano Seixas Dória a partir da resistência ao golpe de 1964” (SERGIPE, p. 467, 2018). Objetivando, desse modo, a apresentação do que foi a ditadura militar, perpassando por pontos como a tomada do poder, as ações empregadas durante o regime, a censura e as violações dos direitos humanos, e encerrando com os processos de resistência, tendo como enfoque principal a música como forma de expressão e protesto.

 

Para a aplicação da integral da atividade serão utilizados:

 

       Dispositivo com internet;

       Link de website;

       Caderno e lápis ou caneta;

       Imagens e/ou gifs;

       Áudio.

 

Para realizar a atividade é necessário, primordialmente, que os alunos tenham acesso à internet, mas não necessariamente durante a aula, pois os materiais ficam disponíveis no grupo de WhatsApp juntamente com o debate realizado e o link para a atividade avaliativa em formato de quiz. A metodologia adotada foi empregada em dois momentos distintos, tomando, portanto, duas aulas, uma síncrona e outra assíncrona.

 

1° momento: Atividade sincrônica. Debates, imagens e áudios

A aula iniciou com uma abordagem direta. O grupo de alunos recebeu e escutou um áudio com a canção “É proibido Proibir” do cantor e compositor Caetano Veloso e, após esse momento, iniciou-se um debate acerca da música. O objetivo nessa primeira dinâmica é perceber o conhecimento prévio dos alunos acerca da Ditadura Militar, o processo de censura da cultura e a contrapartida dos artistas no período em questão.

 

Após o debate inicial, foi liberado um podcast que trabalhou a temática central, explicando a música por completo e contextualizando-a no período ditatorial. Juntamente ao podcast foi disponibilizado um mapa conceitual que expressou, de forma escrita e desenhada, as principais temáticas trazidas no áudio. Esse conjunto tem como intuito aplicar a disciplina teórica de forma mais dinâmica tendo em vista o formato diferenciado do podcast que, podendo ser mais fluído e divertido, dá ao aluno mais liberdade e o possibilita o interesse ao tema (BARROS e MENTA, 2007), e os mapas conceituais, diagramas que representam ideias que se relacionam com algum conteúdo específico, ajudam aos alunos no processo de assimilação de informações, quando este é sujeitado a resumir o conteúdo em conceitos, palavras-chaves, que ganham significado no processo da execução e que obriga o estudante a revisar o conteúdo, contribuindo para um maior entendimento e fixação do assunto (CARABETTA JÚNIOR, 2013).

 

Quando todos finalizaram o estudo do conteúdo auditivo e visual foi estimulado um novo debate acerca da temática, agora com perguntas norteadoras, de modo que os alunos, com mais informações sobre a Ditadura Militar e a música “É proibido proibir” de Caetano Veloso, podem desenvolver melhor o tema. Esse segundo debate se vê necessário para, novamente, testar os conhecimentos dos alunos com base no material disponibilizado e perceber o grau de aprendizado em comparação ao primeiro debate.

 

2° momento: atividade assincrônica. Deveres para casa

Essa 2ª etapa foi introduzida ao final do debate e se caracteriza como uma avaliação dos conhecimentos através de um questionário conhecido como quiz. Desse modo, ao fim da atividade síncrona foi liberado um link direcionando a página da web onde o quiz estava disponível. Optou-se pelo uso do quiz, pois percebe-se que os alunos se sentem mais estimulados a realizarem o exercício por ser algo mais lúdico e interativo, além de proporcionar um espírito de competição saudável, registrando, portanto, alta taxa de aceitação e elevado nível de desempenho (ALVES et al., 2015).

 

Também foi aplicada uma atividade extra não-obrigatória, onde o aluno individualmente montaria seu próprio mapa conceitual com uma música de sua escolha, tendo como critério apenas ser uma música produzida durante a Ditadura Militar. Como trata-se de uma atividade opcional, os alunos que a fizeram ganharam um prêmio, que será entregue quando o quadro pandêmico permitir.

 

Acompanhamento e avaliação

O acompanhamento foi feito de forma contínua. Sendo observado a participação dos alunos no debate e suas dúvidas.

A interação no debate foi o ponto-chave do processo avaliativo, mas, também, ocorreu a quantificação dos resultados do quiz, não especificamente com a pontuação final, mas, sim, com a participação na atividade, sendo esse o critério avaliativo.

 

Resultados e discussões

Pesquisas apontam uma crescente desmotivação dos estudantes durante o ano letivo de 2020. Dados demonstram que esses alunos já alcançam 54% (OLIVEIRA, G1, 2020) e as razões para esse desestímulo são inúmeras, desde a carga elevada de materiais para resolução até o cansaço mental ocasionado pela situação pandêmica. Muitos professores também encontraram dificuldade com esse novo contexto educacional, pois o Brasil é um país onde a educação tradicional é priorizada nas salas de aula, mas que, dificilmente, consegue ser posta em prática no ensino remoto.

 

Essa realidade foi atestada durante a aplicação da metodologia, pois alguns alunos pouco interagiram durante o debate inicial proposto, a maior parte das manifestações se davam a partir de expressões monossilábicas, respondendo com “sim” ou “não”, de modo que a abordagem primária, que objetivava um retorno, foi comprometida, tendo em vista o cansaço dos alunos, muito por conta do final de ano letivo e da situação pandêmica.

 

No segundo debate, no entanto, esse quadro se modificou positivamente, a começar pela maior participação dos estudantes na discussão e pelo aumento da empolgação possibilitada pela inserção do podcast e do mapa conceitual, acredita-se que essa mudança ocorreu por haver um arsenal teórico maior com maiores explicações quanto ao assunto, já que no primeiro momento os estudantes apenas ouviram a canção e a partir dela tentaram responder questões relativas à temática com base em seus conhecimentos prévios.

 

Entretanto, com base na atividade aplicada e nos debates realizados posteriormente, foi evidenciado que para que houvesse uma melhor desenvoltura da metodologia seria interessante a montagem de um número maior de questões para que o debate guiado se tornasse mais fluido. Além disso, a organização de exemplos materiais como livros, músicas e filmes, tornaria a aplicação da atividade mais proveitosa, pois faria os alunos revisitarem suas memórias acerca do assunto gerando maiores discussões e participação, porém a falta de preparo prévio gerou espaços vazios, pouca interação e uma leve frustração. Sendo assim, essa experiência serviu como aprendizado para a realização de futuras atividades e melhor desenvoltura em sala de aula.

 

Considerações finais

O ensino de História por ser factual, geralmente se é trabalhado com tendências narrativas e métodos positivistas, sendo para muitos uma matéria tediosa e desinteressante, o que acaba tornando o processo de aprendizagem repetitivo, burocratizado, comprometendo o aprendizado dos alunos (MARQUES, 2010, p.6).

 

A utilização de metodologias ativas é de tamanha relevância, visto que os educandos são postos como sujeitos no centro do seu próprio processo de aprendizagem, para isso o papel do professor é de mediador guiando os alunos por meios que não são mais os tradicionais, utilizando metodologias didáticas dinâmicas como mapas mentais e podcasts, no intuito de tornar a aprendizagem significativa e menos entediante. Desse modo, a metodologia desenvolvida demonstrou ser apta para aplicação em sala de aula, mas com as devidas correções e aprimoramentos quanto ao uso de exemplos materiais e questões como guia, adaptando-os para diferentes contextos e turmas.

 

Referências biográficas

Maria Luiza Vasconcelos Fernandes de Oliveira: Graduanda do curso de história da Universidade Federal de Sergipe, marialuizacg@outlook.com.br. http://lattes.cnpq.br/6430175889581663.

 

Nadir Andrade Nascimento: Graduanda do curso de história da Universidade Federal de Sergipe, nadirnascimento16@outlook.com, http://lattes.cnpq.br/7481490945023309.

 

Referências

ALVES, R. M. M. GEGLIO, P. C. MOITA, F. M. G. S. C. SOUSA, C. N. S. ARAÚJO, M. S. M. O quiz como recurso pedagógico no processo educacional: apresentação de um objeto de aprendizagem. In: XIII Congresso Internacional de Tecnologia na Educação. Pernambuco. 2015.

 

BARROS, G. C. MENTA, E. Podcast: produções de áudio para educação de forma crítica, criativa e cidadã. Revista de Economía Política de las Tecnologías de la Información y Comunicación. Acessado: www.eptic.com.br, vol. IX, n. 1, jan/abr, 2007.

 

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_20dez_site.pdf Acesso em: 10 jan. 2021.

 

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.

 

CAPES. PIBID. 2020. Disponível em: https://www.gov.br/capes/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/educacao-basica/pibid. Acesso em: 17 mar. 2021.

 

CARABETTA JÚNIOR, Valter. A Utilização de Mapas Conceituais como Recurso Didático para a Construção e InterRelação de Conceitos. Revista Brasileira de Educação Médica, São Paulo, 2013. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rbem/v37n3/17.pdf. Acesso em: 4 jan. 2021.

 

CRUZ, Sónia Catarina; Ana Amélia Amorim Carvalho (Braga, Portugal). O Podcast no Ensino Básico. Actas do Encontro sobre Podcasts, Braga, CIEd., 2009. Disponível em: https://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/9991. Acesso em: 27 dez. 2020.

 

GAVA, T. B. S.; MENEZES, C. S.; CURY, D. Aplicações de mapas conceituais na educação como ferramenta metacognitiva. In: III International Conference on Engineering and Computer Education-ICECE. Vol.16, 2003.

 

JESUS, W. B. PODCAST E EDUCAÇÃO: UM ESTUDO DE CASO. 2013. 56 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Programa de Pós-Graduação em Educação, Instituto de Biociências do Campus de Rio Claro, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Rio Claro, 2014.

 

LEÃO, D. M. M. Paradigmas Contemporâneos de Educação: escola tradicional e escola construtivista. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 107, p. 187-206, jul. 1999. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0100-15741999000200008.

 

MARQUES, Antônio Carlos Conceição. As Tecnologias no ensino de História: uma questão de formação de professores. 2010. p.01-14. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1415-8.pdf > Acesso em: 22 mar 2021.

 

OLIVEIRA, E. Percentual de alunos desmotivados em estudar na pandemia chega a 54% em setembro, diz pesquisa. 2020. Disponível em: <https://g1.globo.com/educacao/noticia/2020/11/09/percentual-de-alunos-desmotivados-em-estudar-na-pandemia-chega-a-54percent-em-setembro-diz-pesquisa.ghtml>. Acesso em: 17 mar. 2020

 

PICANÇO, Felícia; MORAIS, Juliana. Estudos sobre estratificação educacional: síntese dos principais argumentos e desdobramentos. Educação & Sociedade, v. 37, n. 135, p. 391-406, 2016.

 

SCHERER, Suely; SILVA MIRANDA, Claudia Steffany da. Jogos Virtuais e Educação nas Escolas. Ação Midiática: Estudos em Comunicação, Sociedade e Cultura, Universidade do paraná, 2013.

 

SERGIPE.  Currículo de Sergipe – Educação Infantil e Ensino Fundamental. Aracaju, 2018.

 

SILVA, Camila Gonçalves; FIGUEIREDO, Vítor Fonseca. Os Desafios da Educação Contemporânea: O Ensino de História e o Emprego das Novas Tecnologias. OPSIS, [s. l.], v. 13, n. 1, janeiro/junho 2013. Disponível em:  https://www.revistas.ufg.br/Opsis/article/view/20483. Acesso em: 13 jan. 2021.

2 comentários:

  1. Olá!

    Texto e reflexões bem interessantes

    Os autores utilizam a mídia podcast em suas pesquisas/aulas? Sugerem algum em especial?

    Outra questão: de que forma incentivar os educadores a fazer uso de tal ferramenta?

    Grato pela atenção.

    Saudações!

    Willian Spengler

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    Respostas

    1. Quanto a primeira pergunta, na nossa pesquisa nós montamos o nosso podcast, pois como era um assunto muito pontual que também possuía limitação de tempo por ser enviado pelo whatsapp optamos por gravar um mini podcast com informações mais sucintas, mas podemos indicar alguns canais de podcast como o História no Cast, Dominium Cast e História FM que estão disponíveis no spotify. O SoundCloud também é um bom espaço onde existem vários podcasts de assuntos diversos.
      A outra questão entra, em primeiro plano, na necessidade de formação dos professores, pois a universidade não cria mecanismos nos cursos básicos para que o licenciando consiga aprender a aplicar esse tipo de ferramenta digital, então muitas vezes o profissional conhece ferramentas como podcast, jogos educacionais e vídeos informativos, mas não consegue aplicá-los em sala de aula, pois os cursos de licenciatura do país ainda estão muito presos a educação tradicionalista, então acreditamos que o primeiro ponto é o investimento na formação e profissionalização dos professores para que consigam aplicar essas ferramentas digitais.
      Em um segundo momento é necessário que o profissional também busque se aprimorar e queira levar essas ferramentas para sala de aula, fator que não é tão simples, tendo em vista a carga horária que esses profissionais estão sujeitos e a montagem que tais metodologias necessitam de um tempo maior que muitas vezes o professor não tem.
      Desse modo, se essa pergunta se volta tanto para rede particular quanto para a rede pública o primeiro apontamento (sobre a formação) é de total importância para que o profissional tenha os mecanismos necessários para adentrar esses espaços digitais e, se possível, as escolas devem oferecer esses cursos de formação, tendo em vista o caráter lento que existe nas mudanças das universidades. Quanto a carga horária trata-se de um problema maior, pois nem toda instituição pode dispor de um corpo docente mais amplo e, de certo modo, essa se torna uma grande problemática quanto o incentivo aos educadores e só pode ser resolvida no seio da instituição.
      Estamos gratas pelas perguntas. Esperemos que esteja bem.

      Maria Luiza Vasconcelos Fernandes de Oliveira e Nadir Andrade Nascimento.

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