Richard Batista Silveira

 

O FILME COMO FONTE HISTÓRICA NA SALA DE AULA: DESAFIOS E PERSPECTIVAS NO TRABALHO COM FILMES HISTÓRICOS


Constantemente pensamos e repensamos nossas dinâmicas em sala de aula, metodologias que possam prender a atenção de nossos alunos e afastar cada vez mais o enfado de nossas aulas. A disciplina de História, em especial, precisa seguir essa dinâmica, e ainda lançar mão de recursos para incluir o aluno nesse processo de ensino e aprendizagem, fazendo com que esse processo seja inclusivo e que favorecer ao aluno a compreensão e a explicação dos fatos históricos a partir da realidade em que vive, uma vez que, segundo Schmidt: “ensinar História passa a ser, então, dar condições para que o aluno possa participar do processo de fazer, do construir da História.”

 

Diante disso é preciso reconhecer que a aprendizagem histórica, só pode ser considerada relevante, do ponto de vista didático pedagógico, quando o aluno tem a possibilidade de se identificar como sujeito da história e da produção do conhecimento histórico.

 

É inegável que existe uma necessidade de integrar diferentes linguagens nas aulas de História, uma vez que os filmes constituem uma fonte histórica que são mais facilmente incorporados a rotina escolar, e passa a ser um grande aliado do docente que pode extrair dessas obras informações e reflexões, pois os filmes são sempre uma narrativa que nos informa sobre determinada sociedade e sua visão de mundo, como afirma Barros: “Não importa se o filme pretende ser um retrato, uma intriga autêntica, ou pura invenção, sempre estará sendo produzido dentro da História e sujeito às dimensões sociais e culturais que decorrem da História – isto independe da vontade dos que contribuíram e interferiram na sua elaboração.” (BARROS, 2008, p. 56).

 

Sendo assim, o filme constitui uma fonte privilegiada, um material que precisa ser problematizado devido ao seu largo alcance na sociedade contemporânea. Os filmes, assim como outras formas de narrativas, entretanto é preciso notar que o cinema exerce um fascínio diferente no público, tornando-se assim um agente de conhecimento, como aponta Cristine Nova: “[...] o ‘filme histórico’, como detentor de um discurso sobre o passado, coincide com a História no que concerne à sua condição discursiva. Portanto, não é absurdo considerar que o cineasta, ao realizar um ‘filme histórico’, assume a posição de historiador, mesmo que não carregue consigo o rigor metodológico do trabalho historiográfico. [...] O grande público, hoje, tem mais acesso à História através das telas do que pela via da leitura e do ensino nas escolas secundárias. Essa é uma verdade incontestável no mundo contemporâneo, no qual, de mais a mais, a imagem domina as esferas do cotidiano do indivíduo urbano. E, em grande medida, esse fato se deve à existência e à popularização dos filmes ditos históricos.” (NOVA, 1996, p. 06).

 

Historicamente os filmes, além de um instrumento para construção de conhecimentos também podem ser vistos como o resultado dos esforços das sociedades históricas para impor ao futuro de forma voluntária, ou não, determinada imagem de si próprias” (LE GOFF, 1992, p. 548), teoria corroborada por Elias Saliba ao afirmar que: “A construção da história na ficção fílmica é mais do que uma interpretação da história, pois o ato de engendrar significados para o presente lança o realizador (ou realizadores) da ficção cinematográfica em possíveis ideológicos que ele não domina em sua totalidade. Portanto, construir a história na narrativa fílmica pode implicar, inclusive, destruir significados estáveis, desmontar sentidos estabelecidos, desmistificar ilusões ou mitos já cristalizados – seja pela tradição, seja pela própria historiografia.” (SALIBA, 1993, p. 103).

 

Além de auxiliar na construção de significações históricas difusas e até mesmo profundas, as obras cinematográficas também podem ser caracterizadas como um elemento suscitador de novas abordagens, que induzem outros olhares de seus espectadores, diante disso Saliba versa que: “Desvelar o processo de construção fílmica implica uma complexa análise de dados que vão desde a produção industrial do filme – toda aquela série de dados cinematográficos essenciais para subsidiar a compreensão dos conteúdos latentes do filme – até a compreensão de como a história (isto é, os dados históricos, com todo o seu rol de significações) é construída no interior da narrativa fílmica. [...] a história como uma luta política no presente, como história que se faz e, nesse sentido, o filme, da mesma forma que a própria historiografia, também produz um conhecimento histórico.” (SALIBA, 1993, p. 100).

 

Ao longo da História, os filmes, muitas vezes, foram utilizados em grande escala como um dos principais instrumentos de doutrinação e glorificação de determinados regimes políticos, principalmente os regimes totalitários. Segundo Jorge Nóvoa (2008, p. 25), o cinema produzido com o intuito de dominação ideológica cria e manipula as evidências, elaborando uma realidade que quase nunca coincide objetivamente com o momento histórico que pretende traduzir, como afirma Angelo Moscarielo: “[...] o cinema, seja qual for a maneira como pretenda comunicar conosco e qualquer que seja o tipo de “discurso” que queira fazer-nos, não pode deixar de ter bem presentes as leis da filmologia e as suas aplicações concretas. E tem apenas a ver com o seu sentimento de honestidade utilizá-las para fins “regressivos” ou servir-se delas para provocar o nosso envolvimento “intelectual” e para tornar o “sonho” fator de tomada de consciência racional. A evocação do imaginário não é perigosa em si mesma. Passa a sê-lo quando é comandada pela vontade de camuflar as contradições do real, ou então de lhes dar uma solução puramente consolatória. A mentira, no cinema, apresenta todos os caracteres de verdade. É por isso que, perante a ficção fílmica, é preciso estar bem desperto e nunca perder de vista os movimentos efetuados pela linguagem, sem, contudo, renunciar ao prazer da visão.” (MOSCARIELO, 1985, p.67)

 

Exemplos desse processo são as películas produzidas pelos regimes totalitários europeus, em especial o nazismo alemão e o stalinismo russo, bem como pela indústria cinematográfica norte-americana durante a guerra fria e até mesmo em períodos de conflitos estratégicos, nesse contexto, o cinema entra em cena como um importante instrumento de convencimento do povo acerca de determinadas ideologias, fato apontado na obra A colaboração: O pacto entre Hollywood e o Nazismo, no fragmento que o autor Bem Urwand aponta que: Na opinião de Hitler, qualquer luta contra um inimigo tinha que ser travada em dois fronts. O primeiro front era o campo de batalha físico, no qual ele acreditava que o exército alemão havia tido sucesso [na Primeira Guerra]. O segundo front era o âmbito da propaganda, no qual ele insistia que o governo alemão havia fracassado. (URWAND, 2014, p. 18).

 

Não podemos generalizar os pontos de atuação das obras, uma vez que as obras cinematográficas podem se apresentar como agentes de conscientização e de resistência, haja vista que em determinados casos, conseguiu se manter independente em relação aos poderes estabelecidos, atuando como uma espécie de contrapoder ou contracultura (BARROS, 2008, p. 50).

 

Para muito além de um veículo de legitimação de ideologias de classes dominantes ou como um elemento de resistência, podemos pensar o cinema, também sobre as formas de recepção, ou seja, da maneira que os indivíduos percebem e atribuem valores às narrativas cinematográficas. A capacidade de entender e ressignificar as tramas, bem como de alterar conforme seu entendimento os sentidos/significados, não pode ser deixada de lado, já que o sujeito não pode ser visto apenas como um expectador passivo das mensagens veiculadas nas obras, como afirma Moscarielo: O verdadeiro significado de um filme situa-se, portanto, numa área marginal relativamente ao seu centro aparente. Os numerosos indícios disseminados pelo autor ao longo do texto deverão pôr o espectador de sobreaviso e ajudá-lo a não confundir a aparência com a substância (MOSCARIELO, 1985, p. 55).

 

Um elemento a se levar em consideração é o grande debate de diversos teóricos acerca da questão da fidedignidade dos filmes, onde por um lado nós temos historiadores que explicitam sua preocupação com a fidedignidade desse gênero fílmico, como Louis Gottschalk, quando afirma que “nenhuma película de natureza histórica deve oferecer-se ao público até que um reputado historiador a tenha criticado e corrigido” (apud NÓVOA, 2008, p. 27), e por outro lado e teóricos divergentes dessa preocupação com a fidedignidade da obra cinematográfica como Jörn Rüsen, que afirma que “[...] a preocupação com a exigência de fidedignidade ou não de um filme em relação à história não é central, pois o foco se situa sobre como determinadas leituras do passado realizadas pelos filmes atuam na vida prática. Esse deslocamento permite entender a relação dos filmes com o conhecimento, mas com o foco na forma como essa relação se insere no conjunto das práticas culturais que tomam a história como forma de orientação.” (RÜSEN, 1994, p.14)

 

Não é novidade para ninguém que o conceito de veracidade histórica não seja um dos critérios que levam o grande público as salas de cinema, nem mesmo configura como um elemento que impeça as massas de prestigiar determinado filme, porém os professores e historiadores deve ser preocupar com esse critério, atém mesmo porque determinadas obras que se encarregam de citar fatos e acontecimentos passados, elencando personagens (reais ou não), construindo cenários e enredos que buscam voltar no tempo, e essas obras atingem pessoas informando-as sobre a sociedade e o tempo, independentemente de sua preocupação com a exatidão histórica, sendo assim, ainda que o cinema tenha a liberdade para criar sua “própria realidade”, o diretor não pode se furtar a algum compromisso com o passado que representa em sua obra, como aponta Morettin em sua tese de doutorado intitulada Os limites de um projeto de monumentalização cinematográfica: uma análise do filme “Descobrimento do Brasil” (1937), onde o autor cita que: cabe lembrar que a imagem é considerada real não por vontade do cineasta, mas do historiador que, no caso, está sempre atento aos lapsus, aquilo que de maneira inconsciente terminou por ficar fortemente vinculado à imagem. É a eterna busca da “realidade histórica” que, aqui, continua por outros caminhos (MORETTIN, 2011, p.56-57)

 

Ao selecionar uma obra, e exibi-la ou indica-la para seus alunos, os professores devem levantar dois questionamentos básicos: Tal filme irá auxiliar (ou não) meu aluno a compreender o período ao que ele se refere? E qual foi o contexto em que tal obra foi produzida? Obviamente que esses questionamentos devem estar embasados com analises documentais prévias a respeito do tema, do contexto e da época ao qual o filme se refere. Edilene Oliveira Silva, professora de História da Universidade de Brasília, afirma que essa postura não exclui a necessidade de se discutir as múltiplas visões a respeito do passado/presente, comparar pontos de vista sobre o passado, entender a historicidade da produção e a difusão do conhecimento histórico.

 

De toda forma, essa preocupação com os elementos históricos não significa que os docentes devam exigir da obra, verdades acerca do tema e do período ao qual versa, mas ter o cuidado de pensar como essas informações do passado estão sendo transmitidas na tela, levando em consideração os efeitos que essas imagens possam trazer, e as consequências no imaginário coletivo, como afirma Robert Rosentone: “O filme não apenas fornece uma imagem do passado, mas quer que você acredite piamente naquela imagem – mais especificamente nos personagens envolvidos nas situações históricas representadas” (ROSENSTONE, 2010, p. 34).

 

Através dos filmes os espectadores desenvolvem um sentimento de empatia com personagens e fatos, levando em consideração os filmes históricos que são baseados em eventos reais, tem o poder de, segundo Rossini, produzir um efeito de real, pois, ao apresentarem eventos do passado de um modo encadeado e explicativo, dão materialidade a esse passado” (2006, p. 117).

 

As obras cinematográficas desde o século XIX, a televisão amplamente difundida no século XX e mais recentemente a internet e sua imensidão de possibilidade podem ser consideradas produtoras e modificar a memória coletiva. Esses instrumentos tem capacidade de dar formas e conteúdo as informações do passado que muitas vezes foram previamente adquiridas e agora tem a possibilidade de receber um significado histórico, diante disso Rossini afirma que: “é importante observar o modo como o passado pode ser mobilizado e ressignificado para falar do presente. Afinal, a memória coletiva não é apenas retrospectiva, mas também prospectiva. A memória dá uma perspectiva para a interpretação das nossas experiências no presente e possíveis cenários do que virá a seguir ou do que desejamos que seja o futuro.” (ROSSINI, 1999, p. 24).

 

Levando em consideração todos esses aspectos do cinema histórico, podemos avaliar que a adoção do cinema em sala de aula tem diversas vantagens, uma vez que os filmes tem o poder de estimular o aluno a analisar o mundo de representações midiáticas e imagéticas proporcionando-lhe uma visão mais ampla de mundo, fugindo da limitação e do enfado de estar preso a apenas uma ferramenta didática que, muitas vezes é apenas o livro didático, segundo Lúcia Prado: “O cinema, como proposta educativa, pode trazer vários benefícios para os educandos, quanto para o professor em seu desenvolvimento profissional. Podemos destacar alguns desses benefícios, tais como: aproximar os conteúdos escolares do aluno por ser um recurso lúdico dando-lhe uma visão mais ampla de mundo; desenvolver a imaginação; abrir espaços para debates e comparações com o que foi dito em aula; facilitar a compreensão de temáticas que por vezes podem ser bastante complicadas de se trabalhar em sala de aula. Sem dúvida, o cinema ajudará o educador no seu modo de organização do ensino, de mediar o conhecimento e a aprendizagem.” (PRADO, sd, p.1). Diante desse cenário Prado complementa sua contribuição apontando que: “A educação pela arte cinematográfica é um dos grandes desafios dos educadores porque mesmo sendo um meio de comunicação e expressão, propicia uma melhor visão de mundo, colaborando na formação de jovens conscientes, críticos e reflexivos, aproximando-o de sua comunidade.” (PRADO, sd, p.1).

 

Ao lançar mão das análises de filmes históricos, o professor poderá orientar o aluno para que este aperfeiçoe sua criticidade acerca de determinados fenômenos sociais, como afirma Circe Bittencourt: É preciso preparar o aluno para leitura crítica de filmes, começando por uma reflexão sobre os filmes que eles assistem. Como escolhem um filme para assistir ou quais os atraem? Preferem filmes que atinjam sentidos e as emoções, para que não seja preciso nenhum trabalho intelectual? (BITTENCOURT, 2004, p.376).

 

Como visto, o uso de filmes históricos em sala de aula requer um determinado conhecimento por parte do docente, principalmente no que tange as relações entre cinema e história, uma vez que os filmes precisam ser notados como um documento que, assim como outros documentos históricos, precisam ser selecionados e analisados para formulação de um plano de aula que defina métodos e recortes adequados as diversas situações de ensino e aprendizagem.

Em relação ao uso do cinema como recurso didático, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) assinalam que: “Um filme abordando temas históricos ou de ficção pode ser trabalhado como documento, se o professor tiver a consciência que as informações extraídas estão mais diretamente ligadas à época em que a película foi produzida do que a época retratada. É preciso antes de tudo ter em mente que a fita está impregnada de valores, compreensões, visões de mundo, tentativas de explicação, de reconstituição, de recriação livre e artística, de inserção de cenários históricos construídos intencionalmente ou não pelos seus autores, diretores, produtores, pesquisadores, cenógrafos etc.” (BRASIL, 1998, p. 88).

 

É preciso que todos os atores do campo da educação levem em consideração a importância das fontes midiáticas como uma ferramenta de grande importância no processo de construção de conhecimentos na atualidade, haja vista que uma grande parte desse conhecimento é construídos pelos alunos em ambientes informais de educação, ou como muitos teóricos insistem em chamar extraclasse. O cinema, a televisão e a internet se tornaram uma importante fonte de informações que invariavelmente formam o imaginário coletivo.

 

Para uma prática plena de ensino e aprendizagem, é preciso entender as especificidades e as características das obras cinematográficas, sua forma de expor determinados temas, seus desafios e perspectivas, bem como uma melhor capacitação dos professores para lidar com essas novas ferramentas, para assim transformando a escola em um ambiente mais vivo, crítico e participativo do processo de construção de uma cultura divulgadora de conhecimentos.

 

Referências

Richard Batista Silveira. Especialista em Produção de Mídias para Educação Online pela Universidade Federal da Bahia, Especialista em Educação Aberta e Digital pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia e Universidade Aberta de Portugal, Graduado em História pela Universidade Estadual de Santa Cruz

 

Referências bibliográficas

BARROS, José D’Assunção. Cinema e História: entre expressões e representações. In: NÓVOA, Jorge; BARROS, José D’Assunção. Cinema-História: teoria e representações sociais no Cinema. Rio de Janeiro: Apicuri, 2008.

 

BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez Editora, 2004.

 

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: História. Secretaria de Educação Fundamental. — Brasília: MEC, 1998.

 

LE GOFF, Jacques. História e memória. São Paulo: Unicamp, 1992.

 

MORETTIN, Eduardo. O cinema como fonte histórica na obra de Marc Ferr. In: CAPELATTO, Maria Helena El al (Orgs.). História e cinema: dimensões históricas do audiovisual. 2. ed. São Paulo: Alameda, 2011.

 

MOSCARIELO, Angelo. Como ver um filme. Traduzido por: JARDIM, Conceição, 1985.

 

NOVA, Cristiane. O cinema e o conhecimento da história. O Olho da História, n. 3, Salvador, 1996

 

NÓVOA, Jorge. Apologia da relação cinema-história. In; BARROS, José D’Assunção (Orgs.). Cinema-História: teoria e representações sociais no Cinema. Rio de Janeiro: Apicuri, 2008.

 

PRADO, Lúcia Fernanda da Silva. Cinema como proposta educativa. http://www.dmd2.webfactional.com/media/anais/cinema-como-proposta-educativa.pdf Acesso em 14 de julho de 2020.

 

ROSENSTONE, Robert. A história nos filmes, os filmes na história. São Paulo: Paz e Terra, 2010.

 

ROSSINI. Miriam de Souza. As marcas do passado: o filme histórico como efeito de real. Tese (Doutorado) - Programa de Pós-Graduação em História – UFRGS. Porto Alegre: UFRGS, 1999.

 

ROSSINI, Miriam de Souza. O lugar do audiovisual no fazer histórico: uma discussão sobre outras possibilidades do fazer histórico. In: LOPES, Antônio Herculano; VELLOSO, Mônica Pimenta; PESAVENTO, Sandra Jatahy (Orgs.). História e linguagens: textos, imagem, oralidade e representações. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2006.

 

RÜSEN, Jörn. Que es la cultura historica? reflexiones sobre uma nueva manera de abordar la história. Tradução de: SÁNCHEZ COSTA, F.; SCHUMACHER, Ib. Original In: FÜSSMANN, K.; GRÜTTER, H. T.; RÜSEN, J. (Eds.). Historische faszination. geschichtskultur heute. 1994, p. 3-26.

 

SALIBA, Elias T. A produção do conhecimento histórico e suas relações com a narrativa fílmica. In: FALCÃO, A. R.; BRUZZO, C. (Orgs.). Lições com cinema. São Paulo: FDE, 1993. p. 87-108.

 

SCHMIDT, Maria Auxiliadora; CAINELLI, Marlene. A formação do professor de história e o cotidiano da sala de aula. In BITTENCOURT, Circe (org). O saber histórico na sala de aula. 10. ed. São Paulo: Contexto, 2005.

5 comentários:

  1. Tendo como objetivo principal a construção do conhecimento através da crítica, diálogos e comparações por meio da utilização de filmes históricos em sala de aula e a tendência de optarem por filmes de entretenimento e de caráter emocional, como destaca Bittencourt, como podemos introduzir filmes com um viés histórico na sala de aula tendo em vista que para muitos não são tão atraentes como de algumas produções de outro gênero?

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  2. Tendo como objetivo principal a construção do conhecimento através da crítica, diálogos e comparações por meio da utilização de filmes históricos em sala de aula e a tendência de optarem por filmes de entretenimento e de caráter emocional, como destaca Bittencourt, como podemos introduzir filmes com um viés histórico na sala de aula tendo em vista que para muitos não são tão atraentes como de algumas produções de outro gênero?
    Yhannder Ribeiro Aguilar

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  3. Prezado autor,
    QUando vocês se refere a "filmes históricos", trata-se de uma conceituação? A que você se refere exatamente?

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  4. Tendo em vista que ao se analisar os filmes históricos deve-se levar em conta não só o contexto retratado na obra mas tambem o contexto em que foi produzida é possível trazer aos alunos(as) filmes históricos mais atrelados a realidade histórica retratada?
    Vivian Helene Trindade dos Santos

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  5. Boa noite, excelente texto.

    É indescritível a importância do cinema para o estudo e democratização da história na atualidade que vivemos, onde as ilustrações são mais procuradas comparando-as com os livros, esse meio de estudo abre caminhos para diversas interpretações de variados assuntos e em muitas ocasiões atraem mais a atenção do que aulas convencionais. Entretanto como sabemos o mundo do cinema pode carregar mais informações fantasiosas do que fatos, a procura por capital busca modificar os acontecimentos para que os mesmos sejam mais atrativos no olhar ignorante da sociedade fora do meio científico, logo, como um docente da área da história pode auxiliar seus alunos a saber separar a ficção da realidade na hora de estudar e se basear em filmes como objetos de estudo fora da sala de aula? Como mostrar que o entendimento real do cinema é uma fonte importante mas que não pode ser levada ao pé da letra, sem tirar a magia e a atenção que ele causa na maioria?

    Obrigada!
    -Letícia Freitas Britto

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