METODOLOGIAS ATIVAS: O USO DAS LINGUAGENS
IMAGÉTICAS NAS CIÊNCIAS HUMANAS
A intenção é explorar e
discutir como as diferentes linguagens imagéticas, dentro das metodologias ativas,
fundamentas em bases teóricas são o aporte na elaboração dos planos de aula dos
professores da área de Ciências Humanas para a construção do conhecimento em
sala de aula, do estimular crianças, jovens e adultos a se envolver com a
construção do conhecimento permeado pelas tecnologias da informação e da
comunicação.
A construção do
conhecimento a partir das linguagens imagéticas estão fundamentados em uma
perspectiva construtivista, compreendendo que a aprendizagem ocorre na
interação entre os indivíduos do processo, com o objetivo de torná-la
significativa. Entende-se por linguagens imagéticas as imagens – esculturas,
pinturas, cartazes, fotografias, anúncios publicitários, capas de revistas,
outdoors, propagandas, quadrinhos, cinema, grafites etc., portanto a escola tem
o dever de levar o cotidiano para a sala de aula e trabalhar a experiência dos
alunos, bem como sua realidade, garantindo o desenvolvimento das habilidades de
leitura de imagens para promover a alfabetização visual. É importante que os
alunos compreendam as imagens em seus contextos e tenham condições de conhecer
melhor a sociedade em que vive; e nesse processo poderão despertar o olhar
observador, curioso e investigador para fazer descobertas acerca de suas
próprias concepções e emoções ao observar uma imagem. Além disso, cabe à escola
contribuir para a formação de leitores autônomos e críticos de todos os textos
que os cercam, inclusive os imagéticos
“Se ainda há bem pouco
tempo uma imagem valia por mil palavras (admitamos que o estado de raridade que
cria o valor), hoje em dia, em muitos casos, a desmultiplicação imediata de
cada imagem retira-lhe essa possibilidade de valer (de valor)” (CALADO, 2000,
p. 734).
Diante disso, uma pintura,
um gráfico, uma fotografia ou qualquer outra imagem podem permitir ao aluno a
compreensão de um fato ou de um fenômeno com mais objetividade. No contexto do
processo de ensino-aprendizagem, essas diferentes linguagens podem ser tratadas
como conteúdos, como fontes de informação, como fontes documentais, demandando
uma observação cuidadosa para prosseguir com uma descrição e análise. Essas
análises podem ter cunho histórico, que revelam situações sociais e culturais
de uma época; podem levar os alunos a imaginar, por exemplo, a vida das pessoas
a quem pertenceu um determinado objeto, como e para que era usado, bem como a
localização geográfica dessas pessoas e objetos. Esse tipo de questionamento
introduz o pensamento histórico a partir da ideia de um objeto como documento
de uma comunidade e de um estilo de vida. Compreender as fontes documentais
como objetos, fotografias, documentos etc. é muito importante para conhecer a
memória de um lugar e de um tempo, em uma investigação histórica.
É importante saber e
questionar o que se ensina, para que se ensina, para quem se ensina, como se
ensina, a fim de entender a dinâmica dos processos educativos e o papel da
imagem na metodologia ativa. A imagem, seja fixa ou móvel, deve ser um elemento
problematizador e não uma mera ilustração para um aluno observá-la. Ela deve
estar atrelada ao conteúdo a ser trabalhado e propiciar ao aluno o levantamento
de hipóteses, a reflexão, a apreciação e até a produção, a partir da análise,
seja contextualizando o conteúdo, seja desenvolvendo conceitos fundamentais
como ângulo, composição, foco, luz, movimento, perspectiva etc. Mas o que é
imagem, afinal?
“São criadas e produzidas
pelos seres humanos nas sociedades em que vivem. São representações porque
resultam das relações entre as experiências vividas (campo sensível) e os
pensamentos e reflexões (campo intelectual). E demandam o desenvolvimento de
habilidade, instrumentos, técnicas e tecnologias para serem expressas”
(SANTAELLA, 2012. p. 17).
A construção de sentido
das imagens pode ser realizada por meios de diálogo, sendo o aluno um agente e
elaborador de hipóteses e o professor, o facilitador na aprendizagem
significativa. As atividades poderão impulsionar a descoberta de conceitos
simples até os mais complexos, de forma que a leitura das imagens permita
expandir os conhecimentos trazidos pelos alunos. Para o trabalho com imagens em
sala de aula, ao escolher a imagem a ser objeto de estudo, é fundamental que o
professor tenha muita clareza dos objetivos a serem alcançados, de tal forma
que o trabalho contribua para a apropriação do conceito abordado, por parte do
aluno, ou seja, para um processo de aprendizagem significativo. A escola
desempena um papel de estimular a formação crítica, fator importante em um
mundo repleto de imagens carregadas de mensagens e de ideias. As escolas,
atualmente, contam com os mais diversos recursos visuais, desde os mais
simples, oriundos dos livros didáticos ou projetados pelos professores, até os
mais complexos, presentes na internet ou em exposições.
Ernesta Zamboni, com o
objetivos de discutir as representações no ensino de História, afirmar:
“Tratando-se das análises das representações construídas para atender às
exigências educacionais, o nosso olhar dirige-se a várias situações – uma delas
ligada à apreensão e construção do conhecimento em sala de aula, isto é, à relação
de aprendizagem existente entre os professores e os alunos, e a outra, às
múltiplas mercadorias produzidas pela indústria cultural, como vídeos, livros,
filmes, pinturas, gravuras, fotografias, enfim, todos os materiais considerados
didáticos” (ZAMBONI, 1998, p. 58).
Nesse sentido, a escola,
como parte da sociedade, não está alheia às questões criadas por essas
representações, produtos culturais de uma época, e pode, sim, empregá-las em
aulas com objetivos diversos, seja para impulsionar um conceito ou desenvolvê-lo,
seja para proporcionar a visão crítica que certas produções imagéticas trazem
consigo. Ainda no contexto da análise de imagens, Calado (1994) formula doze
funções ou objetivos da comunicação por meio de imagem, sendo: “função
expressiva, função persuasiva, função poética, função representativa, função
organizadora, função interpretativa, função transformadora, função decorativa,
função memorizadora, função de complemento, função dialética e função
substitutiva” (MALVEIRO, 2014, p. 13).
A partir dessas funções, o
professor poderá compreender quais são os tipos de função atribuídos em sua
aula, a partir de seus objetivos ao uso de uma determinada imagem. Com base
nessa linha teórica, metodologias ativas que utilizem linguagem visual podem
permitir a participação reflexiva do aluno. No entanto, é importante ressaltar
que a imagem é tão exigente quanto qualquer outro sistema de representação. “A
maneira de dispor os contextos de ensino e aprendizagem a partir da imagem é
normalmente aquela voltada à apresentação de novos assuntos, para a
interrogação de ideias, na perspectiva de realizar uma síntese já apresentada,
aplicações práticas com exercícios, avaliação e revisão de matéria” (CALADO,
1994, p. 22).
Para que o uso da imagem
seja positivo na metodologia ativa, é preciso que os alunos façam perguntas,
com base na observação, e que haja mediação do professor quanto os comentário e
respostas que surgirem, de modo que não extrapolem o tema e nem cheguem a
conclusões genéricas a partir de uma única imagem. Sendo assim, segue alguns
tipos de imagens utilizado como recursos para o desenvolvimento dos conceitos
científicos em sala de aula.
A fotografia como
registro cultural ou artístico de uma época pode ser definida como documento. A
esse respeito, Santaella afirma que a foto documental também necessita de um
fundo histórico.
“Sem a referência ao campo
contextual a que se aplicam, por mais eloquentes que possam ser, as fotos
documentais, por si mesmas, não conseguem limitar a abertura a certa
indefinição referencial que ronda toda imagem, uma indefinição que, no caso da
função documental, precisa ser sanada com o auxílio do texto” (SANTAELLA, 2012,
p. 90).
Entender as fotografias
como documentos permitirá aos alunos, por exemplos, obter uma leitura detalhada
de uma paisagem que os auxiliará a ter uma visão dos costumes de uma época.
Um exemplo é a pesquisa
sobre a família e a origem do aluno, frequentemente desenvolvida nos anos
iniciais do Ensino Fundamental, com o objetivo de contribuir com a formação da
identidade. Os alunos podem pesquisar e apresentar fotografias antigas dos avós
ou bisavós e analisar as vestimentas ou ambientes, buscando compreender suas
origens a partir do documento fotográfico. Outro bom exemplo é a utilização do
registro fotográfico como fonte histórica nas aulas de história do 6º ano dos
anos finais do Ensino Fundamental auxiliando na compreensão do que é fonte e
como elas permeiam a construção social de cada indivíduo. Já a fotografia pode
ser utilizada nas aulas de Geografia como conceito de paisagem. Geralmente, os
alunos investigam as semelhanças e diferenças em fotografias de lugares
diferentes, desenvolvendo habilidades de comparação e, também, compreendendo as
representações de um mesmo lugar ao longo do tempo.
A cartografia é
considerada uma linguagem, um sistema de códigos de comunicação, imprescindível
em todas as esferas de aprendizagem em Geografia. Ela consiste em uma linguagem
que concretiza o pensamento espacial, ou seja, é uma representação espacial, em
um dado momento, por uma pessoa ou sociedade. Entre os recursos da cartografia
estão maquetes, plantas, mapas, croquis, cada qual com suas exigências e
possibilidade de representação. Está fundamentada na leitura e na representação
do espaço, permitindo ao aluno uma visualização dos lugares, tanto do todo
quanto de parte de um território, dependendo, ainda, do quer observar pelo mapa
ou por outra representação. Os mapas são as representações aproximadas da
realidade que estão presente no dia a dia dos alunos quando leem ou assistem a
noticiários que apresentam mapas meteorológicos, populacionais ou áreas das
cidades. Os mapas podem ser também tratados como documentos ou fontes
históricas, auxiliando, por exemplo, nas discussões sobre o bairro, o entorno
da escola, o estado, a ocupação do território brasileiro, tanto para
compreender historicamente os fatos quanto para analisar a localização, a
extensão e a distribuição territorial da ocupação.
Os mapas mentais é
uma representação aproximada do real para entender a realidade e a linguagem. É
uma representação simples ou um desenho que o aluno elabora tendo como
referência a memória de um lugar. Pode ser utilizado em classe, por exemplo,
para analisar a percepção que os alunos têm do lugar de vivência deles. A
partir dessa representação, iniciar-se-á um percurso metodológico,
possibilitando o estudo desse lugar, de modo mais significativo. Nele se
incluem elementos que fazem parte da paisagem e do ambiente, como os trajetos,
as ruas, os pontos de referências. Muito utilizado, por exemplo, nos anos
iniciais do Ensino Fundamental nas atividades que requer uma construção lógica
e representativa sobre o trajeto da casa até a escola.
A charge é uma
ilustração, geralmente com teor humorísticos e satírico, publicado em jornais,
revistas, livros etc. Ela é elaborada a partir do cotidiano que o cartunista
capta e retrata em seus desenhos com criatividade, humor e crítica. A linguagem
empregada é a não verbal, mas às vezes a imagem é acompanhada de texto. Ela
costuma trazer uma reflexão acerca de algum assunto ou personalidade da
atualidade, e pode ser objeto de análise linguística, o que a caracteriza como
gênero textual. Um exemplo de utilização e análise das charges são as perguntas
direcionadas para a análise como: Qual é o cenário da charge? Quão a ação do
personagem? Qual a mensagem que a charge transmite? Para uma charge seja
compreendida e desenvolvida em atividades de metodologia ativa, é necessário
explicitar os elementos particulares desse gênero textual, como cenário,
personagens ou sujeitos conhecidos, título, balão de diálogos, humor, ironia,
criticidade e tema. Já as tirinhas são compostas de linguagem verbal e
não verbal, que, juntas, produzem o sentido do texto. São normalmente
caracterizadas pelo humor, texto e diálogos curtos, com sequência de cenas, em
uma ordem temporal, geralmente em formato retangular. Exemplo de utilização nas
aulas de Geografia associar a interpretação dos problemas ambientais para a
fauna e a poluição da água a partir das charges e tirinhas.
Os textos publicitários,
por utilizarem diversas formas de linguagem e se organizarem de modo a produzir
diferentes efeitos de sentido, inclusive o poder de persuasão, constituem um
rico material para análise textual em sala de aula. A leitura de um texto
publicitário deve ter como objetivo não apenas perceber a ideologia nela
contida, mas, principalmente, captar o jogo feito com as palavras, com os
argumentos – que procuram mostrar, por exemplo, as vantagens de um produto ou a
necessidade de uma mudança de comportamento -, a ambiguidade e a ironia da
mensagem etc. A propaganda, os anúncios, os cartazes, os fôlderes, por exemplo,
propiciam a discussão sobre vários temas que podem ser pertinentes e estar
relacionados aos conteúdos estudados, tais como texto informativo, figura de
linguagem, tipo de produto, trabalho, cultura do consumo e da informação,
enfim, conteúdos que podem ser transversais e interdisciplinares, levando os
alunos, ainda, a perceber que, muitas vezes, a mensagem pode ser ambígua e
irônica.
Os objetos são
fontes documentais porque são vestígios deixados pelas diferentes sociedades,
ao longo da história, e fornecem informações sobre aquela população, sobre aquele
momento e auxiliam na análise da compreensão da história ou no processo
ocupacional de um território. Exemplo, os pertences de uma família migrante
podem revelar a origem dessa família, seus costumes, sua cultura, língua etc.
Para investigar um objeto, geralmente pesquisadores de diferentes áreas
(historiador, geógrafo, arqueólogo etc.) se envolvem na análise do material. Um
dos exemplos em sala de aula é o estudo sobre as populações tradicionais e os
vestígios deixados sobre suas produções materiais ao longo do tempo até a
visita a um museu ou a construção de uma mostra artística de objetos.
Os filmes como
ideia de utilização em sala de aula é um recurso pedagógico antigo. No entanto,
só mais recentemente essa utilização se tornou uma prática sistematiza e
intensificada com o advento das mídias digitais e de comunicação. Porém, é
preciso elaborar um roteiro que sirva como ponto de partida para direcionar o
olhar dos alunos, levando-os a refletir, de forma ampla, sobre a obra a que
assistem. Propõe-se, dessa forma, um trabalho com um objetivo mais amplo, que
consiste na instrumentalização e na provocação para realização da leitura de
mundo. O papel do professor é fundamental na mediação entre ficção e a
realidade, bem como na conscientização de que o cinema, como representação de
uma narrativa, é dotado de determinada linguagem.
“O professor pode enfatizar
que o filme é antes de tudo arte, proporcionando também a apreciação e a
leitura do mesmo enquanto linguagem artística, chamando atenção para o gênero,
a história e o contexto em que foi produzido, as técnicas e meios de produção”
(SOUZA; GUIMARÃES, 2013, p. 106).
Um exemplo de aplicação é
um projeto a longo prazo com a utilização de filmes e documentários para
contextualizar temas históricos e abertura de conteúdos específicos.
Pode-se concluir que as
imagens não podem ser tratadas como meras ilustrações para os conteúdos em sala
de aula, até mesmo porque se está falando de uma metodologia de aprendizagem
ativa, que consiste no fato de o aluno ser ativo, participante, seja
perguntando, levantando hipóteses, investigando, observando, refletindo, concluindo
etc. Além disso, o trabalho com as diferentes linguagens imagéticas contribui
para a ampliação da bagagem cultural dos alunos, à medida que eles deverão
investigar seus autores e seus contextos, contribuindo para a construção do
saber histórico. Assim, as imagens são vistas como portadoras de grande
quantidade de conteúdos que devem ser analisados, explorados.
As linguagens imagéticas
tornam-se um importante recurso de expressão e comunicação, que atinge
dimensões importantes no cotidiano, seja ele escolar ou pessoal. Por meio das
imagens e das mensagens visuais que elas transmitem, as atividades humanas são
norteadas; e vale destacar que as inovações tecnológicas têm contribuído muito
nesse processo.
Diante disso, a escola,
que ajuda a estabelecer os processos da sociabilidade entre os indivíduos e
prepara os estudantes para se integrarem à sociedade de forma consciente e
autônoma, deva valer-se dos recursos imagéticos aliados a metodologias ativas,
pois eles contribuem significativamente para o processo de aprendizagem e
interação social. Torna-se, portanto, necessária a utilização das diferentes
linguagens imagéticas para capacitar os alunos ao exercício crítico do mundo.
Referências
biográficas
Ronualdo da Silva
Gualiume, acadêmico do curso de pedagogia na Unicesumar. E-mail: ronualdo_gualiume@hotmail.com
Priscielli do Carmo Rozo
Cerdeira da Rosa, professora do Ensino Médio, Acadêmica do Mestrado
Profissional em Ensino de História – ProfHistória-UEPG. E-mail:
prisciellirozo@gmail.com
Referências
bibliográficas
CALADO, I. Algumas perguntas da educação face às modernas visualidades. Comunicação
e Sociedade 2, Cadernos do Noroeste, Série Comunicação, v. 14 (1-2), 2000, p.
727-739.
CALADO, I. A utilização educativa das imagens. Porto: Porto Editora,
1994.
MALVEIRO, J. R. L. Motivar para a aprendizagem. Relatório de estágio em
mestrado em ensino dos 1º e 2º ciclos do ensino básico. Departamento de
Educação da Escola Superior de Educação de Coimbra, 2014. Disponível em https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/12994/1/JOANA_MALVEIRO.pdf.
Acesso em: 15 set. 2020.
SANTAELLA, L. Leitura de imagens. São Paulo: Melhoramentos, 2012.
SOUZA, F. R.; GUIMARÂES, L. B. Filmes nas salas de aula: as ciências em
foco. Textura, n. 28, p. 99-110, maio/ago. 2013.
ZAMBONI, E. Representações e linguagens no ensino de História. Revista
Brasileira de História. São Paulo, v, n. 36, 1998.
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ResponderExcluirOlá Ronualdo e Priscielli.
ResponderExcluirNo texto foram abordados uma infinidades de imagens que podem ser utilizadas nas ciências humanas. Gostaria que descrevessem uma metodologia ativa e sua aplicação da na sala de aula.
Atenciosamente,
Thiago Augusto dos Santos
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirOlá, Thiago. Agradecemos o comentário.
ExcluirUm das metodologias ativas mais comum é a aula através de um roteiro de aprendizagem. Tal metodologia se destacou (destaca-se) no período da pandemia devido a praticidade de atingir os alunos no ensino remoto ou híbrido que não tem acesso à internet ou computadores/celulares.
A partir do roteiro de aprendizagem assíncronos os educandos têm acesso ao conteúdos dos componentes curriculares, marcados por um passo a passo, destacando-se a aprendizagem a partir da leitura de imagens. Tais leituras (imagens) são fundamentais para os alunos poderem mensurar, conhecer e apropriar-se do conhecimento. Aqui entende-se roteiro de aprendizagem como um material didático.
Um abraço.
Ronualdo da Silva Gualiume e Priscielli do Carmo Rozo Cerdeira da Rosa
Prezados autores,
ResponderExcluirGostaria de parabenizá-los pelo texto.
De fato, as linguagens imagéticas podem ser uma interessante ferramenta pedagógica no sentido de promover a aprendizagem. Tendo em vista o período de pandemia vivenciado atualmente no Brasil, como pensar o uso desse tipo de ferramenta no ensino remoto?
Atenciosamente,
Anelise Martinelli
Olá, Anelise. Agradecemos o seu comentário.
ExcluirRealmente, pensar em pandemia é pensar em metodologias ativas, nunca elas foram tão necessárias no contexto escolar. E educação sempre foi misturada, híbrida e combinou vários espaços, tempo, atividades, metodologias e público. A mobilidade e conectividade ampliou muito a concepção do educar. Exemplo dos sistemas de comunicação: teams, Zoom, Meet. Ou seja, aprendemos de variadas formas, processos organizados, formais e informais. Aprendemos quando estamos com um professor e aprendemos sozinhos e com colegas.
Os primeiros movimentos das metodologias ativas no início da pandemia vieram com a internalização, pesquisa e método para responder a seguinte indagação- Como atingir plenamente os alunos sem o contato físico da sala de aula e do professor? É nesse contexto que as práticas das metodologias ativas tiveram seu campo expandindo e engrossado com as tecnologias educacionais e canais de comunicação envolvendo a aprendizagem, o currículo e ambiente escolar.
Ao nosso ver as ferramentas mais habituais são:
- Roteiro de Aprendizagem.
- Fórum de Diálogo.
-Aprendizagem baseada em projetos.
-Sala de aula invertida.
-Rotação por Estações.
-Laboratório rotacional.
E uma grandiosidade de aplicativos educacionais.
Um abraço.
Autores: Ronualdo da Silva Gualiume e Priscielli do Carmo Rozo Cerdeira da Rosa