MÍDIA DIGITAL E ENSINO DE
HITÓRIA: USOS E POSSIBILIDADES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PROJETO CONHECENDO “MEU”
BAIRRO EM CAXIAS DO MARANHÃO
Considerações iniciais
Os meios digitais têm
servido como suporte valioso para a maior eficácia da educação em todos os
níveis, guardadas as devidas proporções, os avanços averiguados na tecnologia
da informação proporcionam para o ensino novas possibilidades e caminhos a
serem enveredados por professores e pesquisadores, visualizando isso lançamos
uma indagação, como utilizar as mídias digitais a serviço do ensino de
história? Ou mesmo, de que maneira introduzir nas redes um conteúdo considerado
por muitos alunos como “velho”, de pouca importância para a atualidade, ideologias
que ainda rotulam a história enquanto ciência e até mesmo como disciplina. Partindo
de tal premissa, entramos em um novo questionamento, seria possível avistar as
mídias digitais como ferramenta para alunos e cidadãos no autoconhecimento de
sua própria história? O presente ensaio busca tecer essa discussão a partir do que
um projeto vem realizando na cidade de Caxias do Maranhão.
Presenciando isso, este
trabalho tem por objetivo analisar duas questões importantes no campo do ensino
de história. Primeiramente, serão observadas as atuações do projeto de pesquisa
e extensão intitulado “tem cor, tem vida e compõe a teia urbana da cidade:
conhecendo a cultura e a história do meu bairro”, que vem coletando informações
profícuas para o conhecimento da cidade, já que o entendimento dos bairros
enquanto lugar repleto de valores conduz sua imagem a diferentes níveis. No
segundo momento as análises serão destinadas a mídia social “conhecendo meu
bairro”; criada para disseminação do conhecimento adquirido no decorrer das
ações do projeto. Buscando perceber o campo da tecnologia da informação na
prática, questões como estética da mídia, textos, imagens e público alvo serão
vistos detalhadamente, sabendo que toda essa conjuntura é pensada previamente,
afim de atingir resultados importantes na divulgação do conhecimento.
Conhecendo o “meu” bairro: Lugar de histórias, memórias e identidades
As conjunturas sócias,
econômicas, políticas e culturais acabam chamando muita a atenção do
historiador no cenário da pesquisa, justamente por evidenciar características intrínsecas
a própria história do homem no tempo. No entanto, este ensaio tem por objetivo
disseminar o conhecimento a respeito do espaço de vivência das pessoas,
popularmente conhecidos como bairros. Para tanto, antes mesmo de adentrar nesse
espaço específico de histórias e memorias, devemos conhecer a cidade na qual
eles estão inseridos, Sousa [2015] vem nos ajudar nessa perspectiva;
descrevendo Caxias da seguinte forma:
O município tem, de acordo com IBGE, uma
extensão territorial de 5.197,32 km2, corresponde,
aproximadamente a 1,55% do território maranhense, de 331.983,293 km2 (área do tamanho da Alemanha).
Apresenta densidade demográfica de 30,99 hab./
km2 e uma taxa de urbanização de 76,27%.
Caxias ocupa um lugar de destaque na rede urbana maranhense, é o quinto
município mais populoso de estado (São Luís, Imperatriz, São José de Ribamar e
Timon) e a 6° maior economia, considerado pelo PIB municipal de 2011. [SOUSA,
2015, p.20].
Caxias apresenta um grande potencial dentro
do estado do maranhão, isto não se limita somente a extensão territorial e na
finalidade econômica que fica nítido a partir da fala citada. A conjuntura
histórica e cultural encontrada nesse espaço é em sua essência algo de extrema
importância para ser pesquisado. Sabendo disso, dentro da localidade foram
selecionados alguns bairros de maneira pensada, visto que dentro de estudos
feitos recentemente concernente aos espaços da cidade foi comprovado a escassez
de fontes e dados relacionados a formação histórica e cultural. A cidade pode
ser melhor visualizada através do mapa referenciado abaixo, que indica todos os
espaços detalhadamente.
Sendo comprovado que esses “espaços de
sociabilidades” tem grande potencialidade de estudos e atuações, estão sendo
promovidas visitas e observações nos bairros: Cangalheiro, Centro
(especificamente a área referenciada como “Pé da ladeira”), Trizidela, Ponte e
a Galiana. Os bairros nas mais diversas compreensões, são entendidos como “lugares
de memorias” e a escolha inicial desses cinco, procedeu-se por dois motivos.
Primeiramente, por se tratarem de regiões pouco conhecidas nas pesquisas
locais, acrescido a isto tem, o fato de serem lugares antigos, que portanto
podem nos mostrar diversas gerações; tecendo todos os dias suas vidas naquele
espaço.
Mesmo na atualidade, as
percepções limitantes que conferem a eles apenas o mérito de serem partes que
compõe a cidade acabam promovendo a delimitação para regiões que possuem um
potencial enorme de conhecimentos e ensinamentos. Esses lugares se diferenciam
e ao mesmo tempo complementam o sentido empregado a cidade, cada qual com suas
particularidades únicas, algo possível de se visualizar, nos demonstram uma
rede de significados que podem ser presenciados no cotidiano urbanístico local.
Percebendo a profícua importância da história caxiense o projeto de extensão
intitulado, “tem cor, tem vida e compõe a teia urbana da cidade: conhecendo a
cultura e a história do meu bairro”, tem por objetivo está disseminando
informações acerca dos bairros da cidade.
Todavia, tendo em mente
que a pesquisa é algo processual, pensado com antecedência, as ações realizadas,
voltadas ao cunho analítico dos dados, são projetadas de forma estruturada, visando
adquirir fontes pela metodologia da história oral, desta maneira a análise prévia,
pensada e organizada, tem por finalidade obter resultados precisos, ou seja,
nos parâmetros exigidos. Os direcionamentos para tais atitudes acabam sendo explicáveis,
isto a partir da fala de Verena Alberti [2005]:
Fazer história oral não é
simplesmente sair com um gravador em punho, algumas perguntas na cabeça, e
entrevistar aqueles que cruzam nosso caminho dispostos a falar um pouco sobre
suas vidas. Essa noção simplificada pode resultar em um punhado de fitas
gravadas, de pouca ou nenhuma utilidade, que permanecem guardadas sem que se
saiba muito bem o que fazer com elas. [ALBERTI, 2005, p. 29]
A memória da população
local torna-se algo valioso, na medida que informações de cunho escrito
relacionados ao assunto são escassas, pouco encontradas nas bibliografias
escritas e até mesmo nos relatos de memorialistas, produzindo a pouca compreensão
dos caxienses a respeito de seu próprio espaço do cotidiano da vivência, dos
seus bairros. Na medida que, o sentimento de pertencimento perpassa pelo
conhecimento de si e da sua história, isso acaba se tornando um problema. Assim
encontramos uma oportunidade de utilização da técnica de coleta das fontes
orais, conduzidos por entrevistas. Nesta tessitura, os mecanismos técnicos da
história oral acabam por demonstrar novos ares a serem enveredados pelo
historiador, contudo, aqueles que adentram no campo da memória local devem
estar preparados para as dificuldades do ofício, pois o trabalho do historiador
nesse campo deve ser estratégico.
Imagem 1: Entrevista concedida
por Edimée da Costa Leite
Arquivo Pessoal, 2019.
Imagem 2: Entrevista concedida
por Josefa Sousa Oliveira
Arquivo pessoal, 2020.
As imagens 1 e 2 nos
demonstram tal questão de maneira prática, foram selecionados antecipadamente
aqueles que poderiam ter as informações das quais o projeto necessitava,
moradores antigos dos bairros, pessoas que possuem memórias riquíssimas acerca
da formação histórica e cultural das localidades. As ações também visam
demonstrar o valor da memória local, indicando que pessoas idosas possuem
fortes lembranças a serem utilizadas pela história na construção da identidade
coletiva ou em outros assuntos importantes para a sociedade.
Acrescido a isto, temos
grandes fatos sendo descobertos, já que os relatos coletados após a transcrição
transformam-se em fontes valiosas para o entendimento de questões sociais
importantes. entretanto, as atenções voltadas a técnica agora ganham
notoriedade, na medida que os esforços para desempenho nos primeiros passos
proporcionam o resultado final desejado. As localidades avistadas possuem
grandes especificidades, visto que cada um dos bairros possuem suas
particularidades na formação, a visualização desta ideia de forma geral também
é presenciada na retratação de Ecléa Bosi [1998], no tocante ao objeto de
pesquisa descrito:
Os bairros têm não só uma fisionomia como uma biografia. O bairro tem
sua infância, juventude, velhice. Esta, como a das árvores, é a quadra mais
bela, uma vez que sua memória se constituiu. Nas histórias de vida podemos
acompanhar as transformações do espaço urbano; a relva que cresce livre, a
ponte lançada sobre o córrego, a divisão dos terrenos, a primeira venda, o
primeiro bazar. As casas crescem do chão e vão mudando: canteiros, cercas,
muros, escadas, cores novas, a terra vermelha e depois o verde umbroso.
Arbustos e depois árvores, calçadas, esquinas... uma casa pintada de azul que
irradia a luz da manhã, os terrenos baldios, as ruas sem saída que terminam em
praças ermas inacabadas por dezenas de anos [BOSI, 1998, p. 204].
Percebemos que
vislumbrando os bairros nessa tessitura, os lugares acabam por ganhar contornos
diferentes, ecoam nos ouvidos de maneira poética, assim tornando-os ambientes
vivos e pulsantes, agradáveis até mesmo aos olhares mais críticos. Os sentidos
empregados a um espaço podem ser os mais variados possíveis, a simbologia como
pano de fundo encanta, ao passo que, reproduz as diversidades encontradas no
seio da vivência.
Em um sentido amplo, estão
promovendo a valorização histórica de várias maneiras, porém em meio ao avanço
tecnológico uma delas chama atenção, já que tem por funcionalidade atingir um
público amplo, aqueles jovens e adultos consumidores de notícias das mídias
sociais. Além de aproximar as pessoas de sua própria história, isto através das
redes todos os dias visitadas por milhões de pessoas.
A mídia social a serviço do ensino: Os bairros caxienses ganham as telas
A cultura de consumo
acabou por alterar totalmente as relações sociais, na medida que os contatos
interpessoais estão sendo geridos em sua essência através de aplicativos e
redes sociais, desta forma, discursões podem ser tecidas nesse sentido, porém
nos cabe agora perceber como esse “novo” mecanismo chamado internet pode
auxiliar o professor em sala, ao passo que muitos ficam perdidos quando o
assunto é tecnologia da informação.
As análises em torno da
temática mídias eletrônicas vêm sendo desenvolvidas há bastante tempo, desde
que ficou nítido o avanço constante dos mecanismos de informação se discutem
diversas formas para conseguir inserir tal tecnologia a serviço da educação. É
importante destacar que o projeto segue a linha de raciocínio extensionista,
então a divulgação torna-se uma ação fundamental, já que visa levar para a
sociedade pesquisas geridas no âmbito da universidade, estreitando as relações
entre ambos. A lógica da extensão guiada pela universidade, é caracterizada por
Marcelo Lamy [2018], da seguinte maneira:
Conjunto de práticas
estruturantes da academia e da pedagogia institucional que, associada ao ensino
e a pesquisa, promove a interação dialógica entre a instituição de ensino e
outros setores da sociedade, com o objetivo de transformar seus alunos (em
cidadãos ancorados na responsabilidade social, na solidariedade, na justiça, na
democracia, no respeito aos direitos humanos; em profissionais criativos e
inovadores, capazes de conjugar olhares interdisciplinares, de trabalhar em
equipe e de atuar ativamente em uma realidade sociocultural heterogênea,
complexa e sujeita a frequentes mutações), de superar os problemas sociais e de
rever continuamente todas as práticas institucionais. [LAMY APUD BARROS, 2018,
p. 229]
Tendo em mente que a universidade
é gerida, estruturada entre pesquisa, ensino e extensão, temos na última citada
um propósito importante a destacar, visto que, promove atuações no ambiente
social, com o objetivo de formar profissionais melhores preparados através da
prática, percebemos então o ganho mútuo, tanto do encarregado do projeto que
aprende atuando e buscando soluções a problemáticas do cotidiano, quanto dos
cidadãos inseridos nas áreas de atuação. Justamente nesse sentido as redes
ampliam o alcance das atividades de extensão universitária, comtemplando mais
pessoas.
Imagem 3: Interface da página
“conhecendo meu bairro”
Print retirado no dia 15/02/2020
Visando propagar aquilo
que vem sendo coletado de informações, o projeto tem divulgado de maneira
interativa através das redes sociais fatos importantes, isto foi oportunizado
com a criação de um perfil público no Instagram, escolhido justamente por
apresentar um fluxo constante de indivíduos registrados, algo que evidentemente
facilita para os ideais da pesquisa, de atingir a maior quantidade de pessoas
possível. Os seguidores são conduzidos ao auto reconhecimento, uma vez que,
compreendendo seu ambiente facilita o ensino de questões como identidade,
pertencimento e até podendo aproximar os moradores locais da sua história. Outro
fator importante é o fato dessa rede social ser maioritariamente acessada pelo
público jovem, ou seja aqueles que normalmente não sabe que seu bairro tem uma “história”.
A imagem 3 mostra a interface da página criada, o designe foi
pensado com o intuito de chamar atenção da população para o objeto da pesquisa,
algo que fica nítido através da representatividade por trás do nome escolhido e
as demais informações iniciais, pois a seleção das próprias indicam
familiaridade e ao mesmo tempo despertam a curiosidade das pessoas, justamente
o que pretendemos causar no primeiro momento. Essa estética acaba sendo algo de
extrema importância, na medida que, através da “primeira impressão” teremos o
ganho ou não de seguidores. O
historiador e administrador do blog digital Café História, Bruno Leal, destaca
em entrevista para a Revista História, Ciências, Saúde – Manguinhos a seguinte
questão:
Em geral,
não há uma preocupação estética com esse tipo de material. E eu diria que isso
é essencial no trabalho de divulgação. Quando não consigo fazer esses ajustes,
peço para que a pessoa faça, se possível. É algo bem colaborativo. Quando o
material chega de novo, geralmente depois de passar por um designer, a
divulgação decola. Em vez de ter 15 curtidas, temos quinhentas, não tem mais
dois compartilhamentos, e sim quinhentos. Enfim, sempre tento sensibilizar as
pessoas para a importância da apresentação visual do conteúdo. (BENCHIMOL,
2015, p. 4)
Nessa perspectiva,
destaca-se também o conteúdo apresentado, pois na modelagem final aquilo que
prende a atenção dos navegadores são textos dentro de uma linguagem simples em
consonância com imagens representativas, algo presenciado no “conhecendo meu
bairro”; isto é notável nas imagens 4 e 5 abaixo, os seguidores da página tem
contato com curiosidades, fatos importantes, personagens representativos na
formação e desenvolvimento do lugar, tudo de forma digital.
Imagens 4 e 5
Print e Postagem, 15-10-2020
Haja
vista que foi presenciado no decorrer das ações o forte “desinteresse” dos
jovens, algo relatado na narrativa dos próprios moradores, nesse sentido busca-se
enveredar por um meio bastante conhecido e muito utilizado pela “nova geração”.
Além disso, abrimos espaço para atuação do grande público, com textos
concernentes a realidade da população, então devemos perceber a página não
somente no viés unilateral, onde o discurso se origina apenas na lógica do
administrador/pesquisador e sim como um espaço democrático, pois os seguidores
podem dar opiniões e proporcionar um feedback importante também para melhorias,
algo sempre necessário. Os debates propostos através das redes são reanalisados
dentro da lógica de reflexão na ação, os erros fazem parte e ajudam o
administrador nas publicações seguintes, buscando sempre gerar impacto nas
ideologias que outrora rotulavam os bairros como “simples lugares”, desta
forma, criando novos saberes.
A
tecnologia da informação nunca antes esteve tão acessível como nos dias atuais.
Conceitos como os de Manuel Castells de “sociedade em rede” chamam atenção e
pode endossar nossas discursões, pois as redes nesse caso transcendem a ideia
de apenas informar, ou seja, o alcance e a intencionalidade final tornam-se
diversas, uma vez que, dentro do ensino a informação guiada pelo conhecimento
transformam as pessoas em sujeitos pensantes e, consequentemente, atuantes no
meio social, proposta está novamente relembrada, como sendo direcionada pela
extensão universitária, mas podendo ser utilizada por todos os campos da
educação, na universidade e no seio escolar. Cabe aos profissionais dessas
áreas levarem mecanismos novos para seus locais de trabalho, e o poder público
estimular tal passo através de especializações e capacitações.
De modo geral ainda
percebe-se a pouca usabilidade dos meios digitais no ensino de história, algo
que fica mais evidente quando comparamos com outras disciplinas, entretanto os
indícios nos levam a indicar a maior frequência de utilização dessa ferramenta,
já que os “novos tempos” exigem tanto do historiador como do professor de
história, posturas diferentes no modo de fazer pesquisa e ministrar as aulas,
portanto comungando de tal ideia o campo das redes sociais surgem como uma
possibilidade de ensino importante, isto quando são bem inseridas no âmbito
educacional.
Considerações finais
Procurou-se no decorrer do
texto abordar questões importantes relacionadas ao ensino de história, neste
caso especifico a história caxiense ganha notoriedade através do entendimento
dos bairros, como sendo lugares de memórias e história. Foram apresentadas
ações que vem sendo desenvolvidas pelo projeto
de pesquisa e extensão, isto dentro da localidade. Na medida que a
população ainda tem pouco conhecimento a respeito de seus espaços, entramos no
segundo momento debatido pelo texto, quando literalmente os bairros “ganham as
telas”, pois os trabalhos de extensão universitária destinam-se a atingir a
sociedade com intervenções, estreitando as relações entre a sociedade e a
academia. Ao passo que visualizamos tal questão, oportunizamos a criação da
página “conhecendo meu bairro”, onde os protagonistas são os próprios
residentes locais, demostrando que a história pode ser compreendida do micro
para ao macro e consequentemente os moradores estão a cada dia tendo o
sentimento de pertencimento e valorização renovados, quando enxergam seus
bairros com cores e vidas nas redes eletrônicas.
Referências
Ruan
David Santos Almeida – É acadêmico do curso de Licenciatura em História pela
Universidade Estadual do Maranhão [UEMA], campus Caxias. Atua como
pesquisador-bolsista do programa institucional de bolsas de extensão-PIBEX/UEMA.
E-mail: ruandavid569@gmail.com. A pesquisa foi orientada pela profa.
Dra.
Mariangela Santana Guimarães Santos, que atualmente é professora efetiva na
Universidade Estadual do Maranhão [UEMA] e desenvolve pesquisas nas áreas de Educação, História, Memória, Cidade e Patrimônio.
Referências
ALBERTI, Verena. Manual de
história oral. 3.ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2005, 236p. [Livro]
BARROS, Antônio Evaldo
Almeida; BARBOSA, Viviane de Oliveira. Estudos africanos e afro-brasileiros em
perspectiva extensionista. Outros Tempos, vol. 15, n. 26, 2018, p. 225 - 244.
[Artigo]
BENCHIMOL, Jaime et al. Divulgação
científica, redes sociais e historiadores engendrando novas histórias:
entrevista com Bruno Leal. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de
Janeiro, v.22, n.3, jul.-set. 2015, p.1067- 1079. [Entrevista]
BOSI, Ecléa. Cultura e
desenraizamento. In: BOSI, Alfredo (Org.). Cultura brasileira - temas e
situações. São Paulo, Ática, 1987, p.16-41. [Capítulo de Livro]
CASTELLS, Manuel. A
sociedade em rede. v.1. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999. [Livro]
IBGE. Censo demográfico
2010. Características gerais da população, religião e pessoas com deficiência.
Brasília: IBGE, 2010. [Mapa da cidade]
SOUSA, Isaac Gonçalves;
MENESES, Renato Lourenço de; VIANA, Jerônimo Moreira (orgs.). Cartografias
invisíveis: saberes e sentires de Caxias. Caxias: academia caxiense de letras,
2015. [Livro]
Prezados autores,
ResponderExcluirMuito interessante a experiência de vocês. Pelo que vejo a recepção ao trabalho foi a melhor possível. Em grandes cidades ocorre um alheamento crescente dos moradores dos subúrbios em relação aos monumentos, museus e espaços públicos de destaque. Seria a proposta de vocês uma solução possível para essa situação?
José Maria Gomes de Souza Neto, muito obrigado pelo comentário. A experiência foi produtiva sim, acredito que cada lugar tem seus aspectos particulares, porém através do diálogo é sempre possível uma maior aproximação da história para com as pessoas.
ResponderExcluirAss. Ruan David Santos Almeida
A proposta de valorização das historias locais é extremamente importante e concordo que deve ser cada vez mais incentivada entre os professores de História. No entanto, o uso da metodologia da História Oral está caindo cada vez mais sob o escrutínio dos comitês de ética: para realizar uma pesquisa com entrevistas os pesquisadores precisam submeter seus projetos a esses comitês. Como então, segundo a sua perspectiva, podem os professores de história utilizar essa metodologia em seu cotidiano?
ResponderExcluirMuito obrigado pelo seu comentário, sabemos das dificuldades em termos de aceitação da história oral, para tanto conforme a metodologia se aplica de forma adequada os comitês de ética visam trabalhos alinhados nesse sentido, desta forma, primeiro é necessário o conhecimento por parte desses professores.
ExcluirAtravés dessa pesquisa a notoriedade que o bairro de Caxias ganhou é muito grande através do entendimento dos bairros, como sendo lugares de memórias e história.
ResponderExcluirDe modo geral ainda percebe-se a pouca usabilidade dos meios digitais no ensino de história. comparando com outras disciplinas isso fica mais claro, quais seria os reais motivos? pois seria interessante utilizar essa ferramenta com mais frequência. principalmente no âmbito educacional.
Muito obrigado pelo comentário, o incentivo à utilização das ferramentas digitais deve ser sempre realizado em todas as disciplinas.
ExcluirAtravés dessa pesquisa a notoriedade que o bairro de Caxias ganhou é muito grande através do entendimento dos bairros, como sendo lugares de memórias e história.
ResponderExcluirDe modo geral ainda percebe-se a pouca usabilidade dos meios digitais no ensino de história. comparando com outras disciplinas isso fica mais claro, quais seria os reais motivos? pois seria interessante utilizar essa ferramenta com mais frequência. principalmente no âmbito educacional.
Att Tamiris Oliveira Santos
Muito obrigado pelo comentário, o incentivo à utilização das ferramentas digitais deve ser sempre realizado em todas as disciplinas.
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