Ruan David Santos Almeida

 

MÍDIA DIGITAL E ENSINO DE HITÓRIA: USOS E POSSIBILIDADES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PROJETO CONHECENDO “MEU” BAIRRO EM CAXIAS DO MARANHÃO


 

Considerações iniciais

Os meios digitais têm servido como suporte valioso para a maior eficácia da educação em todos os níveis, guardadas as devidas proporções, os avanços averiguados na tecnologia da informação proporcionam para o ensino novas possibilidades e caminhos a serem enveredados por professores e pesquisadores, visualizando isso lançamos uma indagação, como utilizar as mídias digitais a serviço do ensino de história? Ou mesmo, de que maneira introduzir nas redes um conteúdo considerado por muitos alunos como “velho”, de pouca importância para a atualidade, ideologias que ainda rotulam a história enquanto ciência e até mesmo como disciplina. Partindo de tal premissa, entramos em um novo questionamento, seria possível avistar as mídias digitais como ferramenta para alunos e cidadãos no autoconhecimento de sua própria história? O presente ensaio busca tecer essa discussão a partir do que um projeto vem realizando na cidade de Caxias do Maranhão.

 

Presenciando isso, este trabalho tem por objetivo analisar duas questões importantes no campo do ensino de história. Primeiramente, serão observadas as atuações do projeto de pesquisa e extensão intitulado “tem cor, tem vida e compõe a teia urbana da cidade: conhecendo a cultura e a história do meu bairro”, que vem coletando informações profícuas para o conhecimento da cidade, já que o entendimento dos bairros enquanto lugar repleto de valores conduz sua imagem a diferentes níveis. No segundo momento as análises serão destinadas a mídia social “conhecendo meu bairro”; criada para disseminação do conhecimento adquirido no decorrer das ações do projeto. Buscando perceber o campo da tecnologia da informação na prática, questões como estética da mídia, textos, imagens e público alvo serão vistos detalhadamente, sabendo que toda essa conjuntura é pensada previamente, afim de atingir resultados importantes na divulgação do conhecimento.

 

Conhecendo o “meu” bairro: Lugar de histórias, memórias e identidades

As conjunturas sócias, econômicas, políticas e culturais acabam chamando muita a atenção do historiador no cenário da pesquisa, justamente por evidenciar características intrínsecas a própria história do homem no tempo. No entanto, este ensaio tem por objetivo disseminar o conhecimento a respeito do espaço de vivência das pessoas, popularmente conhecidos como bairros. Para tanto, antes mesmo de adentrar nesse espaço específico de histórias e memorias, devemos conhecer a cidade na qual eles estão inseridos, Sousa [2015] vem nos ajudar nessa perspectiva; descrevendo Caxias da seguinte forma:

 

O município tem, de acordo com IBGE, uma extensão territorial de 5.197,32 km2, corresponde, aproximadamente a 1,55% do território maranhense, de 331.983,293 km2 (área do tamanho da Alemanha). Apresenta densidade demográfica de 30,99 hab./ km2 e uma taxa de urbanização de 76,27%. Caxias ocupa um lugar de destaque na rede urbana maranhense, é o quinto município mais populoso de estado (São Luís, Imperatriz, São José de Ribamar e Timon) e a 6° maior economia, considerado pelo PIB municipal de 2011. [SOUSA, 2015, p.20].

 

Caxias apresenta um grande potencial dentro do estado do maranhão, isto não se limita somente a extensão territorial e na finalidade econômica que fica nítido a partir da fala citada. A conjuntura histórica e cultural encontrada nesse espaço é em sua essência algo de extrema importância para ser pesquisado. Sabendo disso, dentro da localidade foram selecionados alguns bairros de maneira pensada, visto que dentro de estudos feitos recentemente concernente aos espaços da cidade foi comprovado a escassez de fontes e dados relacionados a formação histórica e cultural. A cidade pode ser melhor visualizada através do mapa referenciado abaixo, que indica todos os espaços detalhadamente.

 



 

Sendo comprovado que esses “espaços de sociabilidades” tem grande potencialidade de estudos e atuações, estão sendo promovidas visitas e observações nos bairros: Cangalheiro, Centro (especificamente a área referenciada como “Pé da ladeira”), Trizidela, Ponte e a Galiana. Os bairros nas mais diversas compreensões, são entendidos como “lugares de memorias” e a escolha inicial desses cinco, procedeu-se por dois motivos. Primeiramente, por se tratarem de regiões pouco conhecidas nas pesquisas locais, acrescido a isto tem, o fato de serem lugares antigos, que portanto podem nos mostrar diversas gerações; tecendo todos os dias suas vidas naquele espaço.

 

Mesmo na atualidade, as percepções limitantes que conferem a eles apenas o mérito de serem partes que compõe a cidade acabam promovendo a delimitação para regiões que possuem um potencial enorme de conhecimentos e ensinamentos. Esses lugares se diferenciam e ao mesmo tempo complementam o sentido empregado a cidade, cada qual com suas particularidades únicas, algo possível de se visualizar, nos demonstram uma rede de significados que podem ser presenciados no cotidiano urbanístico local. Percebendo a profícua importância da história caxiense o projeto de extensão intitulado, “tem cor, tem vida e compõe a teia urbana da cidade: conhecendo a cultura e a história do meu bairro”, tem por objetivo está disseminando informações acerca dos bairros da cidade.

 

Todavia, tendo em mente que a pesquisa é algo processual, pensado com antecedência, as ações realizadas, voltadas ao cunho analítico dos dados, são projetadas de forma estruturada, visando adquirir fontes pela metodologia da história oral, desta maneira a análise prévia, pensada e organizada, tem por finalidade obter resultados precisos, ou seja, nos parâmetros exigidos. Os direcionamentos para tais atitudes acabam sendo explicáveis, isto a partir da fala de Verena Alberti [2005]:

 

Fazer história oral não é simplesmente sair com um gravador em punho, algumas perguntas na cabeça, e entrevistar aqueles que cruzam nosso caminho dispostos a falar um pouco sobre suas vidas. Essa noção simplificada pode resultar em um punhado de fitas gravadas, de pouca ou nenhuma utilidade, que permanecem guardadas sem que se saiba muito bem o que fazer com elas. [ALBERTI, 2005, p. 29]

 

A memória da população local torna-se algo valioso, na medida que informações de cunho escrito relacionados ao assunto são escassas, pouco encontradas nas bibliografias escritas e até mesmo nos relatos de memorialistas, produzindo a pouca compreensão dos caxienses a respeito de seu próprio espaço do cotidiano da vivência, dos seus bairros. Na medida que, o sentimento de pertencimento perpassa pelo conhecimento de si e da sua história, isso acaba se tornando um problema. Assim encontramos uma oportunidade de utilização da técnica de coleta das fontes orais, conduzidos por entrevistas. Nesta tessitura, os mecanismos técnicos da história oral acabam por demonstrar novos ares a serem enveredados pelo historiador, contudo, aqueles que adentram no campo da memória local devem estar preparados para as dificuldades do ofício, pois o trabalho do historiador nesse campo deve ser estratégico.

 

 

 

Imagem 1: Entrevista concedida por Edimée da Costa Leite

Arquivo Pessoal, 2019.

 

Imagem 2: Entrevista concedida por Josefa Sousa Oliveira

Arquivo pessoal, 2020.

 

As imagens 1 e 2 nos demonstram tal questão de maneira prática, foram selecionados antecipadamente aqueles que poderiam ter as informações das quais o projeto necessitava, moradores antigos dos bairros, pessoas que possuem memórias riquíssimas acerca da formação histórica e cultural das localidades. As ações também visam demonstrar o valor da memória local, indicando que pessoas idosas possuem fortes lembranças a serem utilizadas pela história na construção da identidade coletiva ou em outros assuntos importantes para a sociedade.

 

Acrescido a isto, temos grandes fatos sendo descobertos, já que os relatos coletados após a transcrição transformam-se em fontes valiosas para o entendimento de questões sociais importantes. entretanto, as atenções voltadas a técnica agora ganham notoriedade, na medida que os esforços para desempenho nos primeiros passos proporcionam o resultado final desejado. As localidades avistadas possuem grandes especificidades, visto que cada um dos bairros possuem suas particularidades na formação, a visualização desta ideia de forma geral também é presenciada na retratação de Ecléa Bosi [1998], no tocante ao objeto de pesquisa descrito:

 

Os bairros têm não só uma fisionomia como uma biografia. O bairro tem sua infância, juventude, velhice. Esta, como a das árvores, é a quadra mais bela, uma vez que sua memória se constituiu. Nas histórias de vida podemos acompanhar as transformações do espaço urbano; a relva que cresce livre, a ponte lançada sobre o córrego, a divisão dos terrenos, a primeira venda, o primeiro bazar. As casas crescem do chão e vão mudando: canteiros, cercas, muros, escadas, cores novas, a terra vermelha e depois o verde umbroso. Arbustos e depois árvores, calçadas, esquinas... uma casa pintada de azul que irradia a luz da manhã, os terrenos baldios, as ruas sem saída que terminam em praças ermas inacabadas por dezenas de anos [BOSI, 1998, p. 204].

     

Percebemos que vislumbrando os bairros nessa tessitura, os lugares acabam por ganhar contornos diferentes, ecoam nos ouvidos de maneira poética, assim tornando-os ambientes vivos e pulsantes, agradáveis até mesmo aos olhares mais críticos. Os sentidos empregados a um espaço podem ser os mais variados possíveis, a simbologia como pano de fundo encanta, ao passo que, reproduz as diversidades encontradas no seio da vivência.

 

Em um sentido amplo, estão promovendo a valorização histórica de várias maneiras, porém em meio ao avanço tecnológico uma delas chama atenção, já que tem por funcionalidade atingir um público amplo, aqueles jovens e adultos consumidores de notícias das mídias sociais. Além de aproximar as pessoas de sua própria história, isto através das redes todos os dias visitadas por milhões de pessoas.

 

A mídia social a serviço do ensino: Os bairros caxienses ganham as telas

A cultura de consumo acabou por alterar totalmente as relações sociais, na medida que os contatos interpessoais estão sendo geridos em sua essência através de aplicativos e redes sociais, desta forma, discursões podem ser tecidas nesse sentido, porém nos cabe agora perceber como esse “novo” mecanismo chamado internet pode auxiliar o professor em sala, ao passo que muitos ficam perdidos quando o assunto é tecnologia da informação.

 

As análises em torno da temática mídias eletrônicas vêm sendo desenvolvidas há bastante tempo, desde que ficou nítido o avanço constante dos mecanismos de informação se discutem diversas formas para conseguir inserir tal tecnologia a serviço da educação. É importante destacar que o projeto segue a linha de raciocínio extensionista, então a divulgação torna-se uma ação fundamental, já que visa levar para a sociedade pesquisas geridas no âmbito da universidade, estreitando as relações entre ambos. A lógica da extensão guiada pela universidade, é caracterizada por Marcelo Lamy [2018], da seguinte maneira:

 

Conjunto de práticas estruturantes da academia e da pedagogia institucional que, associada ao ensino e a pesquisa, promove a interação dialógica entre a instituição de ensino e outros setores da sociedade, com o objetivo de transformar seus alunos (em cidadãos ancorados na responsabilidade social, na solidariedade, na justiça, na democracia, no respeito aos direitos humanos; em profissionais criativos e inovadores, capazes de conjugar olhares interdisciplinares, de trabalhar em equipe e de atuar ativamente em uma realidade sociocultural heterogênea, complexa e sujeita a frequentes mutações), de superar os problemas sociais e de rever continuamente todas as práticas institucionais. [LAMY APUD BARROS, 2018, p. 229]

 

Tendo em mente que a universidade é gerida, estruturada entre pesquisa, ensino e extensão, temos na última citada um propósito importante a destacar, visto que, promove atuações no ambiente social, com o objetivo de formar profissionais melhores preparados através da prática, percebemos então o ganho mútuo, tanto do encarregado do projeto que aprende atuando e buscando soluções a problemáticas do cotidiano, quanto dos cidadãos inseridos nas áreas de atuação. Justamente nesse sentido as redes ampliam o alcance das atividades de extensão universitária, comtemplando mais pessoas.

 

Imagem 3: Interface da página “conhecendo meu bairro”

Print retirado no dia 15/02/2020

 

Visando propagar aquilo que vem sendo coletado de informações, o projeto tem divulgado de maneira interativa através das redes sociais fatos importantes, isto foi oportunizado com a criação de um perfil público no Instagram, escolhido justamente por apresentar um fluxo constante de indivíduos registrados, algo que evidentemente facilita para os ideais da pesquisa, de atingir a maior quantidade de pessoas possível. Os seguidores são conduzidos ao auto reconhecimento, uma vez que, compreendendo seu ambiente facilita o ensino de questões como identidade, pertencimento e até podendo aproximar os moradores locais da sua história. Outro fator importante é o fato dessa rede social ser maioritariamente acessada pelo público jovem, ou seja aqueles que normalmente não sabe que seu bairro tem uma “história”.

 

A imagem 3 mostra a interface da página criada, o designe foi pensado com o intuito de chamar atenção da população para o objeto da pesquisa, algo que fica nítido através da representatividade por trás do nome escolhido e as demais informações iniciais, pois a seleção das próprias indicam familiaridade e ao mesmo tempo despertam a curiosidade das pessoas, justamente o que pretendemos causar no primeiro momento. Essa estética acaba sendo algo de extrema importância, na medida que, através da “primeira impressão” teremos o ganho ou não de seguidores. O  historiador e administrador do blog digital Café História, Bruno Leal, destaca em entrevista para a Revista História, Ciências, Saúde – Manguinhos a seguinte questão:

 

Em geral, não há uma preocupação estética com esse tipo de material. E eu diria que isso é essencial no trabalho de divulgação. Quando não consigo fazer esses ajustes, peço para que a pessoa faça, se possível. É algo bem colaborativo. Quando o material chega de novo, geralmente depois de passar por um designer, a divulgação decola. Em vez de ter 15 curtidas, temos quinhentas, não tem mais dois compartilhamentos, e sim quinhentos. Enfim, sempre tento sensibilizar as pessoas para a importância da apresentação visual do conteúdo. (BENCHIMOL, 2015, p. 4)

 

Nessa perspectiva, destaca-se também o conteúdo apresentado, pois na modelagem final aquilo que prende a atenção dos navegadores são textos dentro de uma linguagem simples em consonância com imagens representativas, algo presenciado no “conhecendo meu bairro”; isto é notável nas imagens 4 e 5 abaixo, os seguidores da página tem contato com curiosidades, fatos importantes, personagens representativos na formação e desenvolvimento do lugar, tudo de forma digital.

 

Imagens 4 e 5




Print e Postagem, 15-10-2020

 

Haja vista que foi presenciado no decorrer das ações o forte “desinteresse” dos jovens, algo relatado na narrativa dos próprios moradores, nesse sentido busca-se enveredar por um meio bastante conhecido e muito utilizado pela “nova geração”. Além disso, abrimos espaço para atuação do grande público, com textos concernentes a realidade da população, então devemos perceber a página não somente no viés unilateral, onde o discurso se origina apenas na lógica do administrador/pesquisador e sim como um espaço democrático, pois os seguidores podem dar opiniões e proporcionar um feedback importante também para melhorias, algo sempre necessário. Os debates propostos através das redes são reanalisados dentro da lógica de reflexão na ação, os erros fazem parte e ajudam o administrador nas publicações seguintes, buscando sempre gerar impacto nas ideologias que outrora rotulavam os bairros como “simples lugares”, desta forma, criando novos saberes.

 

A tecnologia da informação nunca antes esteve tão acessível como nos dias atuais. Conceitos como os de Manuel Castells de “sociedade em rede” chamam atenção e pode endossar nossas discursões, pois as redes nesse caso transcendem a ideia de apenas informar, ou seja, o alcance e a intencionalidade final tornam-se diversas, uma vez que, dentro do ensino a informação guiada pelo conhecimento transformam as pessoas em sujeitos pensantes e, consequentemente, atuantes no meio social, proposta está novamente relembrada, como sendo direcionada pela extensão universitária, mas podendo ser utilizada por todos os campos da educação, na universidade e no seio escolar. Cabe aos profissionais dessas áreas levarem mecanismos novos para seus locais de trabalho, e o poder público estimular tal passo através de especializações e capacitações.

 

De modo geral ainda percebe-se a pouca usabilidade dos meios digitais no ensino de história, algo que fica mais evidente quando comparamos com outras disciplinas, entretanto os indícios nos levam a indicar a maior frequência de utilização dessa ferramenta, já que os “novos tempos” exigem tanto do historiador como do professor de história, posturas diferentes no modo de fazer pesquisa e ministrar as aulas, portanto comungando de tal ideia o campo das redes sociais surgem como uma possibilidade de ensino importante, isto quando são bem inseridas no âmbito educacional.

 

Considerações finais

Procurou-se no decorrer do texto abordar questões importantes relacionadas ao ensino de história, neste caso especifico a história caxiense ganha notoriedade através do entendimento dos bairros, como sendo lugares de memórias e história. Foram apresentadas ações que vem sendo desenvolvidas pelo projeto  de pesquisa e extensão, isto dentro da localidade. Na medida que a população ainda tem pouco conhecimento a respeito de seus espaços, entramos no segundo momento debatido pelo texto, quando literalmente os bairros “ganham as telas”, pois os trabalhos de extensão universitária destinam-se a atingir a sociedade com intervenções, estreitando as relações entre a sociedade e a academia. Ao passo que visualizamos tal questão, oportunizamos a criação da página “conhecendo meu bairro”, onde os protagonistas são os próprios residentes locais, demostrando que a história pode ser compreendida do micro para ao macro e consequentemente os moradores estão a cada dia tendo o sentimento de pertencimento e valorização renovados, quando enxergam seus bairros com cores e vidas nas redes eletrônicas.  

 

Referências

Ruan David Santos Almeida – É acadêmico do curso de Licenciatura em História pela Universidade Estadual do Maranhão [UEMA], campus Caxias. Atua como pesquisador-bolsista do programa institucional de bolsas de extensão-PIBEX/UEMA. E-mail: ruandavid569@gmail.com. A pesquisa foi orientada pela profa.

Dra. Mariangela Santana Guimarães Santos, que atualmente é professora efetiva na Universidade Estadual do Maranhão [UEMA] e desenvolve pesquisas nas áreas de Educação, História, Memória, Cidade e Patrimônio.

 

Referências

ALBERTI, Verena. Manual de história oral. 3.ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2005, 236p. [Livro]

 

BARROS, Antônio Evaldo Almeida; BARBOSA, Viviane de Oliveira. Estudos africanos e afro-brasileiros em perspectiva extensionista. Outros Tempos, vol. 15, n. 26, 2018, p. 225 - 244. [Artigo]

 

BENCHIMOL, Jaime et al. Divulgação científica, redes sociais e historiadores engendrando novas histórias: entrevista com Bruno Leal. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v.22, n.3, jul.-set. 2015, p.1067- 1079. [Entrevista]

 

BOSI, Ecléa. Cultura e desenraizamento. In: BOSI, Alfredo (Org.). Cultura brasileira - temas e situações. São Paulo, Ática, 1987, p.16-41. [Capítulo de Livro]

 

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. v.1. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999. [Livro]

 

IBGE. Censo demográfico 2010. Características gerais da população, religião e pessoas com deficiência. Brasília: IBGE, 2010. [Mapa da cidade]

 

SOUSA, Isaac Gonçalves; MENESES, Renato Lourenço de; VIANA, Jerônimo Moreira (orgs.). Cartografias invisíveis: saberes e sentires de Caxias. Caxias: academia caxiense de letras, 2015. [Livro]

8 comentários:

  1. Prezados autores,
    Muito interessante a experiência de vocês. Pelo que vejo a recepção ao trabalho foi a melhor possível. Em grandes cidades ocorre um alheamento crescente dos moradores dos subúrbios em relação aos monumentos, museus e espaços públicos de destaque. Seria a proposta de vocês uma solução possível para essa situação?

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  2. José Maria Gomes de Souza Neto, muito obrigado pelo comentário. A experiência foi produtiva sim, acredito que cada lugar tem seus aspectos particulares, porém através do diálogo é sempre possível uma maior aproximação da história para com as pessoas.

    Ass. Ruan David Santos Almeida

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  3. A proposta de valorização das historias locais é extremamente importante e concordo que deve ser cada vez mais incentivada entre os professores de História. No entanto, o uso da metodologia da História Oral está caindo cada vez mais sob o escrutínio dos comitês de ética: para realizar uma pesquisa com entrevistas os pesquisadores precisam submeter seus projetos a esses comitês. Como então, segundo a sua perspectiva, podem os professores de história utilizar essa metodologia em seu cotidiano?

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    1. Muito obrigado pelo seu comentário, sabemos das dificuldades em termos de aceitação da história oral, para tanto conforme a metodologia se aplica de forma adequada os comitês de ética visam trabalhos alinhados nesse sentido, desta forma, primeiro é necessário o conhecimento por parte desses professores.

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  4. Através dessa pesquisa a notoriedade que o bairro de Caxias ganhou é muito grande através do entendimento dos bairros, como sendo lugares de memórias e história.
    De modo geral ainda percebe-se a pouca usabilidade dos meios digitais no ensino de história. comparando com outras disciplinas isso fica mais claro, quais seria os reais motivos? pois seria interessante utilizar essa ferramenta com mais frequência. principalmente no âmbito educacional.

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    1. Muito obrigado pelo comentário, o incentivo à utilização das ferramentas digitais deve ser sempre realizado em todas as disciplinas.

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  5. Através dessa pesquisa a notoriedade que o bairro de Caxias ganhou é muito grande através do entendimento dos bairros, como sendo lugares de memórias e história.
    De modo geral ainda percebe-se a pouca usabilidade dos meios digitais no ensino de história. comparando com outras disciplinas isso fica mais claro, quais seria os reais motivos? pois seria interessante utilizar essa ferramenta com mais frequência. principalmente no âmbito educacional.

    Att Tamiris Oliveira Santos

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    1. Muito obrigado pelo comentário, o incentivo à utilização das ferramentas digitais deve ser sempre realizado em todas as disciplinas.

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