O BRASIL COLÔNIA EM IMAGENS: USO DE FERRAMENTAS DIGITAIS NA SALA DE AULA
O presente texto tem como
objetivo discutir em que medida o uso de ferramentas digitais, no caso
documento compartilhado, contribuem para mobilizar a aprendizagem histórica dos
alunos. Para isso, busca-se apresentar uma experiência pedagógica desenvolvida
nas aulas de História em um colégio estadual do município de Colorado/PR, em
turmas do 2º ano do Ensino Médio, durante o ano letivo de 2021.
Mobilizar a aprendizagem
histórica sempre constituiu num desafio para os professores de História. No
entanto, tais desafios foram multiplicados diante do cenário da pandemia do
covid-19, pois houve mudanças substanciais no modo de ensinar e aprender via
aulas não presenciais, até mesmo da maneira de manter contato com os alunos dentro
das suas possibilidades de acesso e as diferenças econômicas e sociais do
público atendido pela escola pública.
Em relação ao Estado do
Paraná, a rede estadual organizou o ano letivo citado até o presente momento
com aulas por meio da plataforma do Google Sala de Aula e Google Meet seguindo
a grade de horário do colégio. Além disso, a rede estadual faz postagens de
materiais e atividades na plataforma para serem usados por professores e alunos
de acordo com o currículo das disciplinas.
Na disciplina de História
do 2º ano do Ensino Médio, o primeiro conjunto de conteúdos postados envolvia o
Brasil Colonial, da “chegada” dos portugueses à expansão das fronteiras
coloniais. No entanto, o material oferecido pela Secretaria de Educação possui
uma concepção um tanto tradicional da História, além de atividades que
priorizam a memorização de nomes e datas.
Diante disso, como
professor decidi logo de início lançar questões aos alunos problematizando os
temas e conceitos presentes no material. Algo que chamou muito minha atenção
nesses materiais foi o uso de imagens sem as devidas referências ou as mesmas
por vezes incompletas, como por exemplo imagens/quadros sem nomes dos pintores,
contexto de produção, localização.
Conforme as pesquisadoras
Schmidt e Cainelli (2010), numa concepção tradicional do ensino de História as
imagens, assim como outros documentos históricos são utilizados como prova real
do passado para legitimar o discurso do professor, funcionando como um
argumento de autoridade comprovando o que se ensinava aos alunos. A partir da
difusão de princípios e métodos da pedagogia da escola nova, o uso do documento
em sala de aula deixou de ser pensado como um fim em si mesmo para tornar-se um
ponto de partida para indagações, responder a problematizações e propiciar um
espaço de diálogo entre professores e alunos, ancorado na perspectiva de retirar
o aluno do papel de receptor para o de atuante no processo de
ensino-aprendizagem.
Considerando os materiais
elaborados pela Secretaria de Educação, fica evidente que uma concepção
pedagógica não substitui a outra, sendo perceptível a coexistência de várias
delas no mesmo espaço educacional. Além das mencionadas, é válido destacar
também a concepção tecnicista, sucessora da escola nova, na qual apresenta
pressupostos da neutralidade científica, racionalidade e produção como fim de
minimizar influências subjetivas, para isso coloca a ênfase do processo
educativo nas máquinas e na tecnologia, perspectiva que acabou ganhando mais
evidência e sendo colocada à prova no contexto atual da pandemia.
É importante salientar que
os materiais didáticos muitas vezes apresentam imagens com meras funções
ilustrativas, figurativas sobre o fato histórico, ou seja, sem
problematizá-las. Nesse sentido, é imprescindível o papel do professor à medida
que este contribui para o diálogo entre o documento histórico, a narrativa da
história e o próprio aluno, contribuindo para a compreensão da produção do
conhecimento histórico.
“A utilização de
documentos numa perspectiva pedagógica dialógica propicia o desenvolvimento do
processo de ensino e aprendizagem que tem como pressupostos a pesquisa, o
debate, a formação do espírito crítico e inventivo. Isso implica dizer que
professores e alunos podem estabelecer uma outra relação com as fontes de saber
histórico” (FONSECA, 2003, p. 217).
Desse modo, foi proposto
às turmas que realizassem pesquisas de imagens referentes ao Brasil Colônia,
constando as referências delas, bem como descrevê-las e compará-las à narrativa
histórica sobre o fato retratado. Assim, foi organizado um documento
compartilhado de apresentações do Google (slides) e liberado para edição de
apenas alunos presentes na sala de aula virtual do Google Sala de Aula. Para
desenvolver a pesquisa, os alunos poderiam fazer em grupos de até três pessoas,
sendo sugerido devido ao contexto de pandemia, o uso de ferramentas digitais
para os possíveis grupos utilizarem (chamadas de vídeo e o Google Meet). A fim
de evitar a repetição de imagens e pesquisa no documento compartilhado, foi
organizado um espaço no “mural” da sala de aula virtual para que cada aluno ou
grupo comentasse o título da imagem escolhida para pesquisar. Também foi sugerida
o uso de imagens presentes no material oferecido pela Secretaria de Educação.
Com relação a uma
abordagem problematizadora de imagens como documento no ensino de História de
acordo com historiadora Leite (1993):
“É ilusório pensar-se que
as imagens se comuniquem imediata e diretamente ao observador, levando sempre a
vantagem à palavra, pela imposição clara do conteúdo explícito. Na maioria das
vezes, ao contrário, se calam em segredo, após a manifestação do mais obvio:
por vezes, [...] em seu isolamento, se retraem à comunicação, exigindo a
contextualização, única via de acesso seguro ao que possam significar” (LEITE,
1993, p. 12).
A utilização de imagem
como documento histórico numa proposta de leitura e pesquisa a partir dela
desconsidera, portanto que as imagens falam por si só, nesse sentido o
historiador Paiva (2002) reforça:
“A imagem, bela, simulacro
da realidade, não é a realidade histórica em si, mas traz porções dela, traços,
aspectos, símbolos, representações, dimensões ocultas, perspectivas, induções,
código, cores e formas nela cultivadas. Cabe a nós decodificar os ícones,
torná-los inteligíveis o mais que pudermos identificar, seus filtros e, enfim,
tomá-los como testemunhos que subsidiam a nossa versão do passado e do
presente, ela também, plena de filtros contemporâneos, de vazios e de
intencionalidades” (PAIVA, 2002, p. 18-19).
Assim, compreender o
significado das imagens, exige do seu observador o conhecimento dos elementos
que a compõe. Nesse aspecto, encontra-se o papel da escola e do ensino como
meio de contribuir para a educação do olhar dos estudantes, cidadãos para que
estes aprendam a problematizar e contextualizar as imagens que os são
apresentadas ou aquelas que os mesmos fazem contato ao longo de suas vivências.
Ou seja, a escola deve contribuir para a educação do olhar, muitas vezes as
imagens apresentadas passam pela vida do indivíduo, mas ele não consegue
entender e extrair os seus sentidos de acordo com a realidade na relação tempo
e espaço permeado pela história e memórias construídas e reproduzidas sobre o
passado ou até mesmo de passados sobrepostos e passados que se cruzam. “Fazer
os alunos refletirem sobre as imagens que lhes são postas diante dos olhos é
uma das tarefas urgentes da escola e cabe ao professor criar oportunidades, em
todas as circunstâncias” (BITTENCOURT, 2004, p. 89).
É necessário ponderar que
nem todos os alunos possuem as ferramentas tecnológicas adequadas para edição
de textos, a maioria deles utilizam aparelhos de celular para realização das
aulas e tarefas, porém muitos tem uma capacidade de memória limitada que
dificulta a execução de alguns aplicativos, além daqueles que necessitam
compartilhar o mesmo aparelho com irmãos ou responsáveis. Pensando nessas
questões, foi sugerida a realização em grupos virtuais para que uns ajudassem
os outros, além da possibilidade de realizar o trabalho por meio de documento
do word, no qual os próprios alunos afirmaram ter maior familiaridade de uso
dessa ferramenta no aparelho celular, ou também a realização da pesquisa e o
envio desta por meio da caixa de texto do e-mail. Dessa forma, foi
possibilitado diversas maneiras de se realizar a pesquisa sendo que a partir do
acesso à internet o aluno conseguiria realizar atividade proposta.
Em relação a fazer
trabalho em grupos no contexto de pandemia, vários alunos afirmaram que
utilizaram aplicativos de videochamada durante a atividade. Cito o relato da
aluna E. M. “Tive uma experiência muito boa com esse trabalho, entendi que
mesmo longe é possível trabalhar em grupo, que não importa a distância sempre
podemos estar juntos. O nosso grupo utilizou o Meet para fazer o trabalho.
Todos os dias depois das seis horas a gente se unia e fazia as leituras em
sites, íamos tirando partes importantes e colocando em tópicos. É claro que a
gente perdia um pouco o foco porque alguma de nós fazia uma gracinha. Mas eu
gostei muito de fazer esse trabalho em grupo.”
Para a execução do
trabalho foi estipulado o prazo de três semanas, e durante as aulas desse
período sempre foi reservado um momento para que os alunos compartilhassem as
suas dúvidas, ou mesmo fossem sugeridos alguns ajustes nos trabalhos realizados
até então, de modo que o professor cumpria a função de orientador do trabalho.
Desse modo, o trabalho
visava estimular os alunos a questionarem o documento histórico relacionado ao
Brasil colonial escolhido livremente por eles. As primeiras indagações
propostas voltavam-se para a coleta dos dados externos (quem produziu, quando
produziu, sobre o que produziu e onde se encontra) e, em seguida buscarem a
interpretação da imagem.
Em relação, à educação do
olhar e a possibilidade de aquisição de novos conhecimentos, no desenvolvimento
desta pesquisa a aluna I. R. descreve que: “Fazer esse trabalho foi uma
experiência muito agradável, com muitos conhecimentos adquiridos. Descobri que
por trás de um quadro tem muita história, e com toda certeza olharei com outros
olhos as próximas pinturas que eu ver. No meu trabalho ‘Primeira Missa no
Brasil’, de Victor Meirelles, percebi que por trás de um quadro podem existir
intensões, como a de mostrar o passado de uma forma diferente, em uma forma de
criar uma outra memória sobre o que de fato aconteceu, achei isso muito
interessante. No caso da obra citada, mostrar a tentativa de catequização dos
indígenas por parte dos portugueses como se tivesse sido pacífica. Gostei muito
do trabalho, principalmente da proposta de editar os slides, que infelizmente
não pude participar por problemas técnicos, mas também gostei do fato de todos
os trabalhos ficarem disponíveis num mesmo documento, assim podendo ver o
trabalho de meus colegas”.
Nota-se que a aluna
menciona a mudança de olhar para com as pinturas, quadros, imagens, além
dificuldades, “problemas técnicos” que, por sua vez, não impediu de realizar o
trabalho, bem como particularidade do documento compartilhado, no qual permite
a construção coletiva e até simultânea do trabalho. Em relação à imagem
utilizada por ela trata-se de uma das imagens que representam a “fundação do
Brasil”, portanto faz parte da história pública, da memória coletiva que é
reproduzida em diversos momentos, sendo definidas como imagens canônicas.
“[...] ícones canônicos,
seriam aquelas imagens-padrão ligadas a conceitos-chave de nossa vida social e
intelectual. Tais imagens constituem pontos de referência inconscientes sendo,
portanto, decisivas em seus efeitos subliminares de identificação coletiva. São
imagens de tal forma incorporadas em nosso imaginário coletivo que as
identificamos rapidamente. Todos nós lidamos, a todo momento, com imagens
canônicas” (SALIBA, 1999, p. 437).
Em outras palavras, as
imagens canônicas são utilizadas para a consolidação da memória social e nesse
processo os filtros dessa memória têm alguns aspectos ressaltados e outros
invisibilizados, sendo percebidos por meio de uma leitura crítica delas e que
deveras vezes não são estimuladas para evitar os questionamentos referentes à
formação da história nacional. Nesse percurso de análise ocorre o aprendizado
como lembra a aluna A. V.: “Fazer o trabalho foi bem interessante, é uma forma
diferente de aprender, porque toda vez que pesquisamos algo acabamos aprendendo
no caminho. Claro houveram algumas dificuldades para achar algumas informações,
até porque infelizmente nem tudo que está na internet está correto. Mas no
geral foi uma experiência nova e interessante, fez com que saíssemos da nossa
zona de conforto e aprendêssemos de uma forma diferente e mais independente.”
Outro aspecto importante
mencionado pela aluna A. V. é o de se preocupar com as informações encontradas
na internet. Alguns alunos indicaram encontrar dados divergentes em diferentes
sites. Um exemplo que ocorreu em mais de uma turma foi em relação à datação do
quadro: “Desembarque de Pedro Álvares Cabral em Porto Seguro, 1500” de Oscar
Pereira da Silva, no qual em alguns sites e livros encontram com data de 1922 e
outros com data de 1900, nesse caso a pesquisa envolvia confrontar os dados e
nesse caso como um quadro notório e localizado no Museu Paulista da USP, no
site do Museu encontrava a informação correta, 1900 no contexto de celebrações
do 4º centenário do descobrimento do Brasil. Nesse sentido, foi reforçada a importância das
referências e de citá-las dentro de uma pesquisa, além de buscarem a relação
entre o contexto de produção e o contexto retratado na imagem.
Dessa forma, durante as
aulas que antecederam a entrega por escrito do trabalho, os alunos poderiam
tirar dúvidas sobre a realização do mesmo e o professor fazer alguns
apontamentos sobre aspectos que poderiam ser melhorados ou faltavam nos
trabalhos, ou seja, o professor atuava como um orientador e receptor dos
trabalhos, principalmente daqueles que não conseguiram editar o documento
compartilhado para incluí-los num arquivo único compartilhado com toda a turma.
O momento final do trabalho consistiu na apresentação de cada aluno ou grupo do
resultado de suas pesquisas durante a aula via plataforma do Google Meet com
data previamente estabelecida a partir sala de aula invertida como metodologia.
“Nessa abordagem, tanto
professor quanto estudante devem mudar de postura. O estudante deixa de ser um
expectador e passa a atuar ativamente, tornando-se o protagonista do seu
aprendizado. Já o professor sai do palco, deixa de atuar como palestrante e se
posiciona próximo ao aluno, auxiliando-o no processo de orientador e tutor” (SCHENEIDERS,
2018, p. 7-8).
Dessa maneira, extraclasse,
os alunos realizavam a pesquisa, adquiriam conhecimento, que por fim seria
compartilhado com os colegas de turma após encerrar o prazo de entrega da parte
escrita do trabalho. Nas aulas, além do conteúdo programado os alunos poderiam
interagir com o professor para sanar dúvidas eventuais. Por conseguinte:
“[...] observa-se que os
métodos tradicionais, em especial na educação básica ocorrem por meio da
explanação dos conteúdos, precedida dos temas de casa, enquanto que na sala de
aula invertida esse processo inverte-se no sentido de que o/a aluno/a se
apropria do conteúdo em casa e nos momentos de aula realiza trabalhos
pertinentes ao preparo feito em casa, cabendo ao professor/a fazer retomadas
pontuais das dúvidas dos/as alunos/as” (PEREIRA; SILVA, 2018, p. 68).
Assim, foram descritos o
contexto e as etapas do trabalho que permitiram analisar imagens relacionadas
ao Brasil Colonial com alunos do 2º ano do Ensino Médio. As imagens mais escolhidas
pelos alunos foram as relacionadas à fundação da nação e da memória nacional,
mas também apareceram quadros de Debret, Rugendas, Frans Post, sendo possível
ao final das apresentações comparar quadros de diferentes artistas sobre um
mesmo fato, mas em época de produção diferente. Por fim, foi solicitado aos
alunos que relatassem por meio de uma questão do Google Formulário como foi a
realização do trabalho, quais as dificuldades, impressões, a qual possibilitou
selecionar algumas para a composição deste texto.
Na fala dos alunos foram
unânimes em dizer que gostaram da experiência. Alguns afirmaram que no início
não entenderam, mas que durante a realização foi ficando mais claro e fácil de
entender. As dificuldades tecnológicas, principalmente em editar o documento
compartilhado pelo celular e o uso dos meios digitais para fazer trabalho em
grupo também foram muito citados pelos alunos.
Para o aluno D. S. a experiência foi “Muito interessante, além
de eu ter descoberto esse site de slides do próprio Google, aprendi a fazer a
leitura de imagens e entender o que se passa nela.” Ou seja, demonstra que
muitos alunos e pode-se afirmar também que professores desconhecem o uso das
ferramentas digitais para o processo de aprendizagem.
Sobre essa maneira de
aprendizado o aluno F. C. realizou a seguinte observação: “Eu fiz o trabalho em
grupo, foi uma experiência muito legal pois eu podia ter uma interação com meus
amigos (digitalmente). Gostei muito e também aprendi bastante, pois tive que
ter atenção para absorver o necessário do conteúdo para a realização do
trabalho, assim como meu colega. Com a apresentação do trabalho dos outros
grupos também consegui compreender muito bem a essência do conteúdo.”
E a aluna K. M. relata que
“Eu fiz o trabalho sozinha e achei super interessante de ter que trabalhar com
slides, foi uma experiência legal e inovadora, além de despertar a curiosidade
em aprender mais sobre a história por trás dos quadros e pinturas, tive uma
visão ampla sobre a história”.
Diante do exposto, pode-se
concluir sobre a importância do uso de ferramentas digitais e metodologias
ativas no ensino de História como pontos consideráveis para mobilização e
envolvimento dos alunos na aprendizagem histórica. Além disso, por meio deste
texto, observa-se que tal experiência não se restringe a uma determinada série
ou conteúdo, pois o ponto de partida desse trabalho foi a problematização de
imagens. Por fim, espera-se que este texto contribua para professores de
História e sua prática docente no diálogo entre documentos e a historiografia.
Referências
Me. Thiago Augusto dos
Santos, professor de História da rede estadual de educação do Paraná
Referências bibliográficas
BITTENCOURT,
Circe Maria. Livros didáticos entre textos e imagens. In: ______ (org.). O
saber histórico em sala de aula. 9. ed. São Paulo: Contexto, 2004.
FONSECA,
Selva Guimarães. Didática e prática de ensino de história: experiências,
reflexões e aprendizados. Campinas: Papirus, 2003.
LEITE,
Miriam Moreira. Retratos de família: leitura da fotografia histórica. São
Paulo: Edusp,1993.
PAIVA,
Eduardo França. História e Imagens. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.
PEREIRA,
Zeni Terezinha Gonçalves; SILVA, Denise Quaresma da Silva. Metodologia ativa:
sala de aula invertida e suas práticas na educação básica. REICE. Revista Ibero
Americana sobre Calidad, Eficacia y Cabio em Educacion, v. 16, p. 63-78, 2018.
SALIBA,
Elias Thomé. As imagens canônicas e o ensino de história. In: ANAIS DO 3°
ENCONTRO PERSPECTIVA DO ENSINO DE HISTÓRIA. 1999. Curitiba: Aos quatros ventos,
1999. p.434-451.
SCHMIDT,
Maria Auxiliadora; CAINELLI, Marlene. Ensinar História. São Paulo: Scipione,
2009.
SCHNEIDERS,
Luís Antonio. O método da sala de aula invertida (flipped classroom). Lajeado:
Univates, 2018.
Prezado autor,
ResponderExcluirMuito interessante seu trabalho, mas senti falta da presença das imagens utilizadas (algumas que fossem) neste trabalho. Foi uma opção de escrita?
Olá José,
ExcluirMuito obrigado por ter lido meu trabalho. As imagens eram de livre escolha dos alunos, devendo observar o fato histórico retratado. O trabalho foi realizado em 5 turmas e de modo geral, os alunos optaram por quadros de "formação da identidade nacional" e quadros de Debret, Rugendas e Franz Post. Não coloquei imagens no texto por opção de escrita. Mas foi muito interessante os alunos pensarem na construção de imagens.
Gostaria de parabeniza-lo pelo excelente trabalho, pelo que li, foi muito bem desenvolvido.
ResponderExcluirGostaria de saber, se no começo ouve alguma relutância por parte dos alunos no inicio?
Andressa Isabelle
Olá, Andressa
ExcluirAgradeço a leitura do texto. Sobre a relutância dos alunos de início por não compreender o que era para pesquisar. Alguns pesquisaram materias em sites em que a imagem apenas ilustrava o texto. Outro fator que dificultava a realização a maior parte se deu pela dificuldade em acessar e editar o documento compartilhado, pois a maioria não possuía computador e os celulares não conseguiam editar o documento.Mas, como foi oferecido o enviou da pesquisa via e-mail para que eu incluísse no documento coletivo.
Thiago Augusto dos Santos.
Está de parabéns pelo trabalho.
ResponderExcluirO desenvolvimento deste trabalho se deu por meio de suas próprias experiência? Como foi a aceitação da dinâmica aplicada aplicada aos alunos?
Sara Lustoza
Olá, Sara.
ExcluirObrigado pela leitura do texto. Sim, o desenvolvimento do trabalho se deu durante as aulas remotas, as quais eram reservados alguns minutos para que os alunos tirassem dúvidas sobre a realização do trabalho. A aceitação foi muito boa, pois mudou a rotina das aulas e o modo se realizar pesquisas, muitos alunos pediram novos trabalhos, mas é fundamental o planejamento e o estabelecimento de prazos para as ações dos alunos.
Thiago Augusto dos Santos.